CONSTERNAÇÂO

                                        AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

A lua é banhada pela extensa madrugada,

Por onde você meu amor, se apanha querendo falar,

De coisas bonitas que teve num sonho,

Sonho de preciosidades como joias realizáveis a se conquistar.

Porém um sonho tão lindo de uma realidade não tão fácil e não tão difícil,

Não parece simples ou normal de se concretizar.

Ou mesmo de prêmio em um total a alguém contemplar.

Como desejar algo que fica longe de se identificar.

Estas revelações esclarecedoras das suas palavras,

Não transmite segurança pela firmeza de uma estaca a equilibrar.

Não dão evidências e nem lógicas pra se certificar.

Como de garantia a uma mercadoria que venha dentro de algum prazo a danificar.

As luzes reluzentes destes expressados momentos,

Só transpassa uma certeza de que a dor não venha a dominar,

Pela traumatização de algum passageiro ou derradeiro fracasso.

Recomendações cabíveis a especificar o justo compartimento dentro de algum espaço.

Sonhos como estes as vezes não passam de ilusões reanimadoras,

Nesta suntuosa vida surgem devaneios relâmpagos,

Como de incontáveis há mais de mil a somar,

Sobre as esperanças que desencaminhada se vão para algum local pra acrescentar.

Num lugarejo que sustenta a vida altamente por um essencial espaço,

Como espaço sideral anguladas na sob medida volta redonda do compasso.