Conspiração : Assassinato de John F.Kennedy

Existem inúmeras maneiras representativas sobre a morte de John Kennedy(séries, filmes, músicas, quadrinho, etc.) e até mesmo teorias conspiratórias. Dentre todas essas este trabalho tratará da representação nos quadrinhos.

Uma das razões para a morte de John Kennedy ter sido tão lamentada, por toda a sociedade Norte - America, é que ele representava uma nova era de esperança, paz e prosperidade. A sedução que exerceu sobre os americanos devia-se à sua capacidade de estimular seus ouvintes, em aumentar a confiança no país e a esperança no futuro. Como um democrata, Kennedy levava uma mensagem de respeito aos direitos civis e sociais. (AQUINO, 1980, p.489).

Seu discurso de posse apresentava o preceito: "Não pergunte o que seu país pode fazer por você - pergunte o que você pode fazer por seu país"[1]. Como presidente, seus programas econômicos lançaram o país no maior crescimento sustentado desde a Segunda Guerra Mundial.

Kennedy agiu vigorosamente na causa da igualdade de direitos, pedindo por uma nova legislação de direitos civis. Com a Aliança para o Progresso e as Peace Corps (força da paz), ele empregou o idealismo americano na ajuda aos países em desenvolvimento. Mas persistia a dura realidade da Guerra Fria[2].

Kennedy permitiu que um grupo de exilados cubanos, já armados e treinados, invadisse sua terra natal. Essa tentativa de derrubar o ditador Fidel Castro, a invasão da Baía dos Porcos, fracassou. (SERIACOPI, 2008, p.365).

Em seguida, a União Soviética retomou sua campanha contra Berlim Ocidental. Kennedy reforçou a guarnição em Berlim e aumentou a força militar na Alemanha Ocidental, incluindo novos esforços na corrida espacial. (SERIACOPI, 2008, p.366).

Confrontada com esta reação, Moscou reduziu a pressão sobre a Europa, mas buscou instalar mísseis nucleares em Cuba. Quando isto foi descoberto por um reconhecimento aéreo em outubro de 1962, Kennedy impôs um bloqueio naval a todos os mísseis nucleares destinados a Cuba. Os soviéticos recuaram e concordaram com a retirada dos mísseis.[3]

Kennedy passou a argumentar que ambos os lados tinham interesse vital em impedir uma proliferação de armas nucleares e em desacelerar a corrida armamentista -uma posição que levou ao tratado de proibição de testes de 1963. (SERIACOPI, 2008, p.367).

Os meses que se seguiram à crise de Cuba mostraram um progresso significativo na busca de sua meta de "um mundo de lei e livre escolha, banindo a guerra e a coerção". Seu governo viu assim o início de uma nova esperança tanto de direitos iguais entre americanos quanto de paz mundial. (SERIACOPI, 2008, p.368).

Kennedy era praticamente um ídolo nacional quando foi brutalmente assassinado em 22 de novembro de 1963. De acordo com a historiografia oficial, Kennedy foi morto pelas balas de um assassino enquanto desfilava em carro aberto por Dallas, Texas. (AQUINO, 1980, p.490).

Entretanto, há historiadores que sustentam a tese da conspiração: Kennedy teria contrariado profundamente os interesses de indústrias bélicas e de militares ao lutar pelo fim da corrida armamentista. Como resposta, industriais e militares poderosos teriam tramado a morte do presidente. (AQUINO, 1980, p.491).

A morte de Kennedy provocou comoção dentro e fora dos EUA. Para os americanos, ficou a impressão de que o futuro de paz, prosperidade e igualdade representado por Kennedy jamais seria alcançado.

"BADLANDS: O FIM DO SONHO AMERICANO" é um exemplos de história em quadrinhos, que apresenta uma história de conspiração, manipulação da História e a perda de ideais. Na verdade, nos apresenta uma outra versão do que pode ter ocorrido por trás do assassinato de John Fitzgerald Kennedy, em 22 de Novembro de 1963.[4]

A história nesse quadrinho é vista pelo ponto de vista do atirador. A sinopse fala sobre Conrad Bremen, que é um sujeito normal que acabou de cumprir pena por roubo de veículos. O que o diferencia das outras pessoas é que ele tem um problema. Na verdade, Bremen tem muitos problemas. O primeiro deles é ter um “amigo” que detesta os Beatles e o coloca numa tremenda enrascada.

Há também o seu emprego, pois ele trabalha para um importante produtor de petróleo do Texas que está envolvido com pessoas nem um pouco confiáveis. Há também a filha do seu patrão, que insiste em querer dividir a cama com ele.

Agentes da CIA e do FBI que estão no seu encalço sem nenhum motivo aparente. E, claro, Conrad Bremen precisa descobrir desesperadamente um meio de tirar o Presidente Kennedy na mira de seu fuzil.

O escritor Steven Grant e o desenhista Vince Giarrano criam uma trama complexa para nos contar outra versão do assassinato do presidente dos Estados Unidos, ocorrido em Dalas, em 1963. Sem se preocupar em mostrar um dossiê cheio de fatos históricos, Grant e Giarrano oferecem ao leitor uma boa história policial com personagens muito bem delineados e uma trama forte e rica em detalhes que enriquecem ainda mais o mistério por trás da morte de JFK, um evento trágico que vem despertando a curiosidade das pessoas no mundo todo há exatos quarenta anos.[5]

Algumas ilustrações:

• Referências:

 

• http://inphiltrados.blogspot.com.br/2011/01/badlands-o-fim-do-sonho-americano.html
• Acessado em 06/11/2013 às 18h30min.

• http://ebooksgratis.com.br/quadrinhos/quadrinhos-badlands-o-fim-do-sonho-americano-steven-grant-e-vince-giarrano/
• Acessado em 06/11/2013 às 19h00min.

• http://educacao.uol.com.br/biografias/john-f-kennedy.jhtm
• Acessado em 06/11/2013 às 22h30min.

• http://www.whitehousehistory.org/
• Acessado em 06/11/2013 às 22h33min.

• http://www.jfklibrary.org/JFK/Life-of-John-F-Kennedy.aspx
• Acessado em 07/11/2013 às 21h00min.

• http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao.aspx?cod_tit=ba035100&esp=&cod_edc=32119
• Acessado em 07/11/2013 às 21h30min.

• http://www.devir.com.br/hqs/badlands.php
• Acessado em 07/11/2013 às 22h00min.

• SERIACOPI, Gislane Campos Azevedo. Capítulo 75 – O Governo de John F. Kennedy. In: História - Volume único, 2008, 1º Edição, São Paulo: Ática. (p.365 – 368).

 

• AQUINO, Rubim Santos Leão. Unidade VII – Sob o signo trágico: Morte de John F. Kennedy. In: História das Sociedades: Das modernas às Atuais, 1980, 36º Edição, Rio de Janeiro: Ao livro Técnico. (p.489 – 491).