Conhece-te a ti mesmo Celebre aforismo escrito no pronaus (pátio) do templo de Apolo na cidade de Delfos. Esta frase encerra em si uma reflexão cujo tema central é que a partir de nós, do que trazemos em nosso intimo, é possível conhecer Deus e suas divindades, que se manifesta em nosso intimo como qualidades, atributos e atribuições de uma das qualidades de Deus que é a Individualização Dele em uma de suas Divindades-mistérios, porem ao trazermos essa máxima para nosso campo religioso e mais precisamente para nossa função de médium, isso nos remete e nos quer dizer que a maior das sabedorias esta em primeiro se conhecer,e conhecer-se implica em identificar aquilo que lhe agrada e que lhe é nocivo, e acima de tudo identificar o que em nós médiuns esta como estado vicioso ou negativo. E após identificar nossos medos, angustias e aflições, vamos nos colocando em contato com os nossos demônios interiores que nada mais são que nosso aspecto negativo ou nossa ausência em Deus que é em sí todas as virtudes. E ai sim, identificando nossos vícios ou nosso aspecto negativo e instintivo e enfrentando-os de frente, somos capazes de subjuga-los e adormece-los em nosso intimo, pois não matamos o nosso aspecto negativo ou instinto vital, porem podemos doutrina-los e subjugarmos ao nosso racional, assenhorando-se de nossa individualidade como um todo, pois o pior demônio das trevas é aquele que habita em nosso intimo e que é a cobiça, a inveja, a intolerância, o ódio, a vingança etc, sentimentos que nos afastam de Deus, pois em Deus esses sentimentos existem como ausência Dele, porem o mais benevolente anjo que habita o alto do altíssimo também é aquele que vive e habita nosso intimo como presenças divinas manifestadas em nossos atos, tais como: a compaixão, a generosidade, a tolerância, o perdão, a redenção etc, atos esses que são dons e bens divinos que todos os seres humanos possuem, pois estão em nosso intimo como herança divina e aceleradora de nossa evolução. Conhecer a si mesmo é mais que isso, é um verdadeiro ato de reflexão, é ponderarmos nossas ações e atitudes mediante as experiências vivenciadas que a evolução agindo no tempo e no espaço nos contempla como aprendizados edificantes e sedimentadores do nosso caráter, transmutando assim atos contrários à vida em atitudes amparadora dela a vida, para que assim conhecedores de si sabermos que somos um poço de ignorância que deve depurar e decantar a sua água para que ela se torne límpida e possa servir a vida como fonte que sacie a cede de conhecimento daqueles que até ele se achegar.