CONCEPÇÕES DO COTIDIANO (III)
Publicado em 06 de fevereiro de 2017 por João Bosco de Andrade Araújo
Apesar de saber que só costumamos dar valor àquilo que perdemos ou estamos prestes a perder, de vez em quando se exagera um pouco em certas circunstâncias, com atitudes aparentemente normais, todavia, quando menos se espera, surgem consequências desagradáveis. E, neste caso, não adiante culpar terceiros. É sinal que se esqueceu da verdade inserida no adágio que diz: “quando a cabeça não pensa, o corpo padece”. Lamentavelmente, certas pessoas demoram bastante para tomar certas atitudes coerentes e benéficas e quando menos esperam, aí já é, impreterivelmente, tarde demais...
Uma verdade é indiscutível: por mais que estejamos conscientes dos nossos atos e agimos com responsabilidade sempre haverá alguém disposta a nos criticar, seja em que sentido for. Se se estiver errado, então se deve dar uma grande prova de hombridade e caráter, reconhecendo um possível erro, engano, falha etc. Omitir-se, acovardar-se é o mesmo que não reconhecer a condição de ser humano. Afinal, ninguém neste mundo é infalível. Só mesmo a Sua Santidade o Papa da Igreja Católica, mas mesmo assim, quando estiver exercendo a sua condição teológica. Mas no cerne da real condição humana sim, até ele estará sujeito a erros, deslizes!...
A violência física, isto é, os assaltos, atropelamentos, guerras, estupros, etc., tudo isto está deixando o mundo cada vez mais aterrorizante. As causas são diversas e as consequências cada vez mais funestas e irreversíveis. Por outro lado há outro tipo grave de violência que pouco se comenta, mas também é grave, que é o silêncio, a omissão de quem sabe e pode ajudar com alguma opinião ou atitude e não o faz por puro comodismo, covardia e egoísmo...
Pensando bem, esta vida sempre vale a pena ser vivida, principalmente por se ter certeza que as pessoas que nos rodeiam sempre têm algo de bom para nos oferecer. Há sempre alguém disposto a ajudar seja de que maneira for. É uma prova concreta de que ninguém pode realmente ser feliz sozinho. As aparências enganam, pois com disse alguém: “De longe, todas as montanhas são azuis.”
Cada minuto vivido com amor pode construir um castelo de felicidade. Já a falsidade, que também sempre existiu, corrobora só para destuir o mesmo castelo. Isso ninguém pode negar. Os dois fatos são antagônicos, mas ambos fazem parte da vida de todo o ser humano. O mais importante é sabermos que o bem sempre vence. Pois se fosse o contrário, não sobraria pedra sobre pedra e o mundo evidentemente já estaria capitulado e de forma lamentável. Mas o amor de Deus inserido em todo ser humano que consegue sintonizá-LO é mais forte que tudo!!...