Universidade Cândido Mendes - Santa Cruz 

 

FRANCISCA DAS CHAGAS SOUSA ARAÚJO OLIVEIRA  

 

CONCEITOS MORFOLÓGICOS E SINTÁTICOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS 

 

SANTA LUZIA DO PARUÁ- MA

2020

 

Universidade Cândido Mendes-Santa Cruz 

 

FRANCISCA DAS CHAGAS SOUSA ARAÚJO OLIVEIRA 

 

MAT.: 2692022123/2019. 

 

CONCEITOS MORFOLÓGICOS E SINTÁTICOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS 

 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Cândido Mendes como requisito para aprovação no curso de Pós-Graduação LIBRAS. 

 

 

Santa Luzia do Paruá-MA

2020

 

FRANCISCA DAS CHAGAS SOUSA ARAÚJO OLIVEIRA

 

 

MAT.: 2692022123/2019.

 

 

 

CONCEITOS MORFOLÓGICOS E SINTÁTICOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

 

 Artigo apresentado à Universidade Candido Mendes em como requisito para a aprovação no curso de Pós-Graduação.

 

 

RESUMO

A Língua Brasileira de Sinais - Libras é a língua usada pelas comunidades surdas do Brasil. A mesma está bem estabelecida, foram publicados vários dicionários, vídeos instrutivos e diversos artigos sobre as características linguísticas do idioma. Possui dialetos em todo o Brasil refletindo diferenças regionais e socioculturais. Em 24 de abril de 2002 foi aprovada pelo Congresso Nacional brasileiro a Lei 10.436 que reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal das pessoas com surdez se comunicarem e se expressarem no Brasil. A lei determina o uso e difusão da Libras nos serviços educacionais e governamentais. As abordagens educacionais evoluíram do oralismo para a Comunicação Total e o bilinguismo. A organização surda mais importante é a FENEIS, a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos).

Palavras-Chave: Libras. Brasil. Comunicação Nacional do Brasil.

 

INTRODUÇÃO

 

A Língua Brasileira de Sinais - Libras é uma linguagem feita através de sinais, gestos e etc. Sua função é ajudar as pessoas surdas que precisam da utilização desse meio de comunicação. Ainda, a Libras traz a todos os cidadãos um meio para se comunicar independentemente de suas limitações.

Para muitas pessoas a Libras é de difícil aprendizado, por ter vários níveis linguísticos, trazendo expressões, estruturas e etc. A linguagem de sinais é utilizada por vários países, incluindo a França, no Brasil algumas estruturas muda com a francesa.

Na pesquisa será utilizada a pesquisa bibliográfica. Nos termos de Vergara e Carvalho Junior (1995), elenca “que as referências bibliográficas utilizadas pelo autor contribuem para sustentar uma argumentação e para representar as preocupações, preferências e metodologias adotadas, sinalizando assim o quão importante é para aquele autor determinada produção científica”. Os Objetivos gerais busca analisar conceitos morfológicos e sintáticos da língua brasileira de sinais – LIBRAS.  Os objetivos específicos analisar o que é a LIBRAS, destacar os meios morfológicos da LIBRAS, analisar meios sintáticos da LIBRAS e por último destacar aspectos importantes relacionados a esta língua.

Justificando a escolha do tema, pode-se observar que é uma língua secundária no Brasil, em primeiro lugar a língua nativa é o português, que atualmente é a quinta língua mais falada no mundo. A importância da Libras está elencada por seus níveis fraseológicos e pela ajuda aos surdos que utilizam desse meio de linguagem.

 

2. LIBRAS

2.1 CONCEITO

 

A Língua de Sinais Brasileira é usada pelos surdos no Brasil para se comunicarem, elas são complexas e expressivas e não apresenta diferença se comparada às línguas orais o que garante afirmar que é tão completa quanto os demais idiomas que possui gramática e vocabulários próprios, ou seja, possui propriedades linguísticas iguais. A principal diferença da língua de sinais para a língua falada é que ela é uma língua gestual-visual, alcançada por meio de gestos e expressões através das mãos, cabeça e corpo (percebidos pela visão). Nesse sentido, se difere do português que é uma língua oral e percebida através da audição.

As línguas de sinais são usadas em vários lugares do mundo e em diferentes países, estas por sua vez apresentam regras e estruturas gramaticais onde explica a formação dos signos e a organização das frases no discurso. Diferentemente das línguas faladas, os principais organizadores das línguas de sinais são mãos que se movem no espaço em frente ao corpo e articulam sinais em certos locais no espaço (SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO, 2008).

A Libras expressa versatilidade quanto as suas características que lhe define enquanto língua de tal forma que os que usam esta língua para se comunicar no seu dia-a-dia tem  à disposição uma infinidade de sinais que combinados dão conta de estabelecer um diálogo entre os falantes da língua onde podem discutir temas sobre educação, política, trabalho, relacionamentos entre outros.

Assim, esta língua pode ser usada nos mais diferentes espaços e contextos socias, possibilitando aos seus usuários a interação.  Idiomas secundários são difíceis para a comunidade surda aprender como o português por exemplo. Uma das razões para essa dificuldade é a falta de raciocínio baseado em fonemas, como é feito pelos ouvintes (associando fonemas a morfemas), diferente das estruturas nas línguas de sinais que possuem estruturas específicas para a composição de sinais, sendo que estes na língua oral auditiva são chamados de palavras.

Esse tipo de dificuldade é a motivação para se criar ferramentas que auxiliam o surdo na aprendizagem e compreensão de textos escritos em português. Além disso, há também a necessidade de ouvintes aprenderem a linguagem de sinais, principalmente educadores que devem garantir o cumprimento do Decreto Federal 5.626 de 22 de dezembro de 2005 que declara que os alunos com surdez devem ter uma educação bilíngue, de forma que a  língua de sinais brasileira  é a língua materna do surdos no Brasil  e o português em modalidade escrita, a segunda. Essays, UK. (2013).

 

2.2. A MORFOLOGIA DO SINAL

 

A formação do sinal é basicamente definida por cinco parâmetros, quatro dos quais são: configuração de mão (CM), locação (L) ou ponto de articulação (PA), movimento(M),  orientação da palma da mão (O), e o quinto parâmetro refere-se ao uso de expressões não-manuais (ENM), movimento da boca, direção dos olhos,  que podem expressar muitas informações importantes para compreensão do que está sendo sinalizado.

 A configuração de mãos refere-se à forma da mão para realizar o sinal. A locação é onde o sinal da articulação está sendo feito no corpo ou no espaço neutro. A orientação da palma da mão é a direção na qual a palma da mão está apontando para gerar um sinal. Esse movimento envolve o movimento interno da mão, o movimento dos punhos direcionais do espaço e um grupo de movimentos no mesmo sinal. Cuja direção da mão pode ser para cima, baixo, corpo, frente, esquerda ou direita.

Finalmente, esses recursos envolvem expressões faciais não manuais, movimentos corporais e visão. Por exemplo, os sinais de fofura e beleza são todos representados pela mesma forma, locação, orientação e movimento das mãos, mas as expressões faciais são diferentes.

Portanto, o uso correto dos parâmetros é de fundamental importância para  o entendimento do enunciado, pois ao mudar um parâmetro pode ser mudado também o significado do sinal e ainda, realizar um sinal que não existe, ou seja, alterar um dos parâmetros já mencionados pode mudar completamente o rumo do discurso ou não ser compreendido pelos envolvidos no diálogo.

 De acordo com Rodrigues e Valente (2011), o uso dos sinais APRENDER e SÁBADO, ambos possuem configuração de mão, movimento e orientação iguais, diferindo unicamente no ponto de articulação.

 

 

2.3 MORFOLOGIA LINGUÍSTICA

 

Morfologia em linguística é o estudo de palavras, como são formadas, e a sua relação com outras palavras na mesma língua. Anderson, Stephen R., (2016); Aronoff, Mark; Fudeman, Kirsten (2016). Analisa a estrutura de palavras e partes de palavras, como hastes, palavra raiz , prefixos e sufixos . A morfologia também analisa partes do discurso, entonação, e as formas como o contexto pode alterar a pronúncia e o significado de uma palavra. A morfologia difere datipologia morfológica, que é a classificação das línguas com base no uso de palavras (Brown, Dunstan., 2012) e dalexicologia, que é o estudo das palavras e como elas compõem o vocabulário de uma língua. Sankin, AA (1979). 

Modificações fonológicas e ortográficas entre uma palavra base e sua origem podem ser parciais nas habilidades de alfabetização. Estudos indicaram que a presença de modificação em fonologia e ortografia dificulta a compreensão de palavras morfologicamente complexas e que a ausência de modificação entre uma palavra base e sua origem facilita a compreensão de palavras morfologicamente complexas. Palavras morfologicamente complexas são mais fáceis de entender quando incluem uma palavra base. Wilson-Fowler, EB, & Apel, K. (2015).

A história da análise morfológica remonta ao antigo linguista indiano Pãnini, que formulou as 3.959 regras da morfologia sânscrota no texto Astãdhyãyi  usando uma gramática constituinte. A tradição gramatical greco-romana também se envolveu em análises morfológicas. Barba, Robert (1995). Estudos em morfologia árabe, realizados por Marāḥ al-arwāḥ e Aḥmad b. 'alī Mas'ūd, datam de pelo menos 1200 CE. O termo linguístico "morfologia" foi cunhado por august Schleicher em 1859. Schleicher, (1859).

 

2.4. SISTEMA ADOTADO NO BRASIL NA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - SIGNWRITING

 

O sistema SignWriting é um sistema de escrita das línguas de sinais. O SignWriting expressa os movimentos as formas das mãos, as marcas não-manuais e os pontos de articulação. Até agora, as únicas formas de registo das línguas gestuais eram em videocassetes, registo que continua a ser uma forma valiosa para a comunidade surda.

A partir de 2010, o SignWriting é amplamente utilizado nos fóruns da International Sign. É adotado em até 40 países, entre os quais Brasil, Etiópia, França, Alemanha, Itália, Portugal, Arábia Saudita, Eslovênia Tunísia e Estados Unidos. Van der Hulst, Harry; Channon, Rachel (2010). 

O SignWriting, como o International Sign Writing Alphabet (ISWA), foi proposto como o manual equivalente ao International Phonetic Alphabet. No entanto, alguns pesquisadores argumentam que o SignWriting não é uma ortografia fonêmica e não possui um mapa individual das formas fonológicas para as formas escritas. Van der Hulst, Harry; Channon, Rachel (2010). 

 Embora tal alegação seja contestada, foi recomendado que os países adaptem esse sinal em uma linguagem por idioma. Roberto Costa; Madson Barreto. (2019). Existem duas dissertações de doutorado que estudam e promovem a aplicação do SignWriting a uma linguagem de sinais específica. Maria Galea escreveu sobre o uso da SignWriting para escrever a língua de sinais maltesa. Galea, Maria (2014).  Claudia Savina Bianchini também escreveu sua tese de doutorado sobre a implementação do SignWriting para escrever a língua de sinais italiana. Bianchini, Claudia. (2012).

No SignWriting, uma combinação de símbolos icônicos para formas de mãos, orientação,  localização no corpo, expressões faciais, contatos e movimento Thiessen, Stuart (2011); Everson, Michael; et.al (2013). é usada para representar palavras na língua de sinais. Como SignWriting, como um script característico, representa a formação física real dos sinais e não seu significado, nenhuma análise fonêmica ou semântica de uma língua é necessária para escrevê-la. Uma pessoa que aprendeu o sistema pode "sentir" um sinal desconhecido da mesma maneira que uma pessoa que fala inglês pode "soar" uma palavra desconhecida escrita noAlfabeto latino sem precisar nem saber o que o si nal significa.

Com isso, uma das características incomuns do SignWriting é o uso de layout bidimensional dentro de uma 'caixa de sinal' invisível. As posições relativas dos símbolos dentro da caixa representam iconicamente os locais das mãos e outras partes do corpo envolvidas no sinal que está sendo representado. Como tal, não há relação linear óbvia entre os símbolos em cada caixa de sinal, ao contrário da sequência de caracteres em cada palavra na maioria dos scripts para idiomas falados. Isso também é diferente de outros scripts de linguagem de sinais que organizam símbolos linearmente como nos idiomas falados. No entanto, como na linguagem de sinais muitos parâmetros fonéticos são articulados simultaneamente, esses outros scripts requerem convenções arbitrárias para especificar a ordem de diferentes parâmetros de forma de mãos, localização, movimento etc. Thiessen, Stuart (2011). 

2.5. ASPECTOS SINTÁTICOS

 

Retorna o conceito gramatical que identifica o relacionamento entre os elementos estruturais de uma frase e as regras que governam a frase. Fiorin (2010) entende que compreender a estrutura lexical de uma língua em uma frase é gramática. Vamos agora considerar os aspectos sintáticos da Libras. A análise sintática da Libras deve considerar o espaço de execução do sinal, pois as relações gramaticais usam sistemas nominais e substantivos para essa finalidade. Nessa perspectiva, qualquer referência na fala em Libras estabelecerá uma posição no espaço de passagem de sinal que será usada como posição de referência durante a execução da fala (QUADROS; KARNOPP, 2004).

Fonte: LIMA, M. A. C.B; ARAGÃO NETO, M. M.

 

2.5.1. ALFABETO MANUAL LÉXICO NATIVO (CLASSIFICADORES)

 

Como o objeto de referência pode estar em um estado interativo, as seguintes regras se aplicam: na presença de um objeto de referência, o ponto de ancoragem será baseado na posição real, mas se o objeto de referência não estiver na cena, o ponto de ancoragem será fixo. De uma maneira abstrata.

O aspecto não manual também está relacionado à gramática da Libras, porque as afirmações com verbos acordados na forma verbal devem ter essa marca (QUADRO; KARNOPP, 2004). No entanto, não apenas o aspecto não manual deve surgir nesse caso, porque esse parâmetro também é necessário ao marcar o local do objeto referenciado. Segundo Quadros e Karnopp (2004), dois trabalhos mencionam flexibilidade na ordem das sentenças na linguagem de sinais, mas parece haver uma ordem básica, a saber, sujeito-palavra-objeto (SVO). O mesmo autor explica que a flexibilidade da ordem das frases em Libras está relacionada ao mecanismo gramatical da temática, que consiste em marcar as sobrancelhas não manualmente. Quando as pessoas querem enfatizar algo especial em um discurso, usam temas na linguagem de sinais, assim como acontece na linguagem falada.

Fonte: LIMA, M. A. C.B; ARAGÃO NETO, M. M.

 

2.5.2. ASPECTOS SEMÂNTICOS E PRAGMÁTICOS

 

Voltando aos conceitos de semântica e pragmática, a primeira parte estuda o significado da linguagem e a segunda parte estuda o significado produzido pelo uso da linguagem. Além disso, aprendemos que o significado é frequentemente influenciado por contextos práticos, que são vistos como um conjunto de contextos que transmitem a mensagem desejada. Portanto, em nosso trabalho atual, escolhemos combinar semântica e pragmática.

Portanto, o significado é entendido como a relação entre linguagem e linguagem, ou seja, o mundo. Fiorin (2010) apontou que entender a autenticidade das sentenças é entender em que circunstâncias o mundo está certo ou errado. Portanto, como vimos na seção anterior, o significado linguístico declarado em Libras é grandemente influenciado pelos aspectos sintáticos da morfologia do verbo. E de acordo com Silva (2006) essa categoria morfológica também tem um grande impacto na relação semântica da linguagem. Isso se deve à importância de conhecer o significado de um verbo para entender seu comportamento e, portanto, prever sua natureza sintática. Silva (2006) confirma isso as características sintáticas e semânticas de um verbo em Libras determinam seu comportamento e percebem diferenças no comportamento com base em elementos específicos.

Fonte: LIMA, M. A. C.B; ARAGÃO NETO, M. M.

 

2.5.3. TIPOS DE VERBOS NA LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA

 

Segundo QUADROS e KARNOPP (2004), os verbos na língua de sinais brasileira estão divididos nas seguintes classes:

a) Verbos simples: esses verbos não dobram pessoas e números, nem contêm afixos posicionais. Alguns desses verbos têm curvatura lateral. Todos os verbos fixados no assunto são verbos simples. Alguns são feitos no espaço neutro. Exemplos nesta categoria são "saber", "amar", "aprender", "conhecer", "convidar" e "curtir".

Em alguns casos, verbos simples podem conter pontos espaciais, como mostra no exemplo a seguir:

IX CASAd PAGARd

Neste exemplo, o símbolo da casa é construído em um ponto no espaço (d) e o símbolo do verbo é colocado no mesmo ponto, tornando a expressão clara e específica.

b) Verbos de consentimento: esses verbos são curvos pessoalmente, quantidade e aspecto, mas não incluem afixos posicionais. Exemplos nesta categoria incluem, ENVIAR, RESPONDER, PERGUNTAR, TAREFA, que são subdivididos em protocolos puros e reversos (para trás). Os verbos de consentimento são direcionais e direcionais. A direcionalidade está associada aos relacionamentos semânticos (origem / destino). A direção da mão em direção ao objeto da sentença está associada à marca gramatical.

c) Verbo de espaço (+ loc) - é um verbo com um afixo de lugar.

Também temos verbos manuais (verbos categóricos). Esses verbos usam classificadores e contêm ações. 

 

Fonte: Ronice M. de Q., Aline L. P., Patrícia L. F. R., (2009).

 

3. CONCLUSÃO

Conforme foi destacado a Libras é vista após inúmeros estudos por pesquisadores da área como sendo uma língua completa tanto quanto qualquer outra língua oral, compondo as mesmas peculiaridades linguísticas. Além disso, ela proporciona a quem dela se utiliza meios para se expressar nos mais diversos contextos da vida social.

Outro ponto que merece destacar é a relevância desta língua para os surdos que após um enorme espaço de tempo vinha sofrendo os mais diversos preconceitos e sendo alvo de exclusão social e marginalização. Nesse sentido, representando a conquista dos surdos no Brasil, a comunidade surda tem o direito de ter uma língua própria e completa em suas propriedades, fortalecendo este grupo de pessoas, dando a elas autonomia, liberdade de expressão e de uso de uma língua própria.

Conhecer as estruturas dessa língua permite um maior contato com seus usuários, que tem os mesmos direitos de comunicação e inclusão assim como os ouvintes.

Com o passar dos anos gradativamente a língua de sinais vem ganhando espaço e conquistando seu lugar em todas as regiões do país, apresentando dialetos em todo o Brasil refletindo diferenças regionais e socioculturais mostrando sua versatilidade.

Para melhor compreensão dessa língua viso-espacial, foram publicados vários dicionários, vídeos instrutivos e diversos artigos sobre as características linguísticas do idioma. 

Com isso, compreender os aspectos morfológicos e sintáticos da Libras faz-se necessário para o aprendizado desta língua. Hoje em dia muitas pessoas estão procurando cursos, graduações que ensinam esse meio de comunicação, para facilitar a comunicação entre a família que tem surdos e também para poder auxiliar as pessoas com surdez nos mais diferentes espaços sociais.

 

REFERÊNCIAS

 

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