Diversos fatores influenciam a decisão do estudante em fazer um programa de intercâmbio e qual o melhor local para ter essa experiência. Dos milhares de pretendentes que chegam até as agências, apenas alguns deles acabam optando por manter a escolha de país/cidade inicial que almejavam quando começaram a se planejar. Mas isso não é nada incomum, pelo contrário, é normal que haja essa incerteza quando se descobre novas informações sobre o lugar em que pretende estudar.

Morar em um novo país, ainda que por um pequeno período previamente determinado, pode não ser tão fácil ou agradável como parece. Um bom exemplo, é citar as pessoas que já viajaram a turismo para a cidade X, se encantam com o que encontram e depois acabam criando expectativas muito grande para a realização de um programa nesse ‘paraíso’.

O problema acontece justamente na assimilação do que é fazer uma programação turística e outra de vivência. O choque cultural pode ser muito grande por várias razões, e por isso é importante pensar em alguns pontos para te ajudar a escolher um lugar legal para estudar.

Adaptação

Aqui no Brasil se fala muito que o povo, quando imigra em outros países do mundo, se adapta muito bem e sempre dá um jeitinho de fazer as coisas se ajustarem. Culturalmente falando, essa afirmação pode não ser tão verdadeira assim. Até mesmo nos países mais desenvolvidos (Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Austrália...), os diferentes costumes podem ser um problema para dificultar sua adaptação.

Mas entre todos os fatores, o clima é um dos mais importantes a se destacar dentro do seu programa de intercâmbio. Independentemente da sua resistência e adaptação aos dias mais gelados, é preciso entender que este tipo de questão pode determinar o rumo como suas atividades – sobretudo, suas atividades de lazer – poderão ser praticadas com regularidade.

Nos países europeus, por exemplo, as estações do ano se diferenciam bastante, principalmente em países como Espanha e Portugal que costumam contar com temperaturas altas no Verão. E neste caso, vale a pena conhecer o período de transição entre as estações, para facilitar toda a sua rotina. Em países mais gelados é preciso se preocupar ainda mais com o clima, porque este pode ser responsável por adiar suas atividades acadêmicas e impossibilitar alguns roteiros turísticos nas horas vagas.

Contato com os nativos

Entenda a importância de escolher bem a época do ano para fazer o programa, porque assim você elimina o risco de “entrar numa fria”, prejudicando sua experiência. Em países mais tropicais, ou com grande variação de temperatura no próprio território, como o caso do Estados Unidos e Austrália, tente se aproximar de uma área em que os dois ambientes possam ser apreciados com moderação.

A definição do seu programa, quando levada em consideração a questão climática, está atrelada uma cadeia de outras situações (boas ou ruins para o seu intercâmbio). Quando essa adaptação com o tempo não acontece de maneira saudável, o intercambista, que já tem dificuldades comuns por estar em um novo lugar, pode sofrer um pouco mais para se relacionar com os seus colegas nativos, deixando de se comunicar, sair para se divertir, e tudo o que envolve uma rotina normal para um estudante.

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