Combati o bom combate.

2 Timoteo, 4: 7

7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

I Cor. 9: 26-27

Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só é que recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.

25 E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas; ora, eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.

26 Pois eu assim corro, não como indeciso; assim combato, não como batendo no ar.

27 Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à submissão, para que, depois de pregar a outros, eu mesmo não venha a ficar reprovado.

 

Paulo de Tarso, apostolo dos gentios.

Ao meu ver Paulo não fala em debate, nem de discussão, quando usa a palavra ´combate` . Apesar de que um debate democrático, onde cada um dá o direito ao outro de falar o que bem quiser sem censura, ser uma ótima forma de aprendizado e na discussão um ouve o outro e procura entender suas razões, para entender o espirito que move e ambienta o seu interlocutor. Nas duas situações fica claro que chegamos à luz, porque se cada um dos debatedores, antes de se preocuparem em impor suas ideias, estiverem imbuídos em entender com clareza as razões do que lhe é dito, certamente crescerá em informações. E mais, partindo de uma posição de ignorância chega ao conhecimento, que por fim o faz crescer como gente.

 

Ao meu ver Paulo dá testemunho de sua vida onde, a partir de um determinado momento, após sua cegueira momentânea, ter dedicado sua vida à difundir a doutrina cristã, pelos povos gentios – aqueles que aos olhos dos judeus eram pagãos e tinham por crença vários deuses. Então Paulo dedica sua vida a levar a Igreja de Cristo – com sua doutrina de um único Deus a esses povos. E faz isso de modo que nada mais importava em sua vida.

 

O entendimento do ´combate´ a que se refere está I Corintios, onde explicitamente diz que aprendeu a mortificar os desejos humanos do seu corpo em favor de uma causa que abraçou.

 

Assim, os católicos devem entender que o “bom combate” pregado por Paulo de Tarso é na verdade a nossa guerra interior em não desviarmos para o vícios e procurarmos dar ao corpo e à vida, um controle de ações e comportamento, que não descambe para o mal. Ou seja viver sem pecados.

 

É claro que todos tem a prerrogativa de interpretar as palavras, as ideias como bem quiserem, mas eu como católico, acho essa tão bonita, que creio própria para que possamos usá-la no dia a dia, para um controle real, dos excessos que nosso corpo sempre está gritando. E como ele vicia fácil e como é difícil manter o controle da mente sobre o corpo, daí o bom combate – carne x espirito.

 

Como vê não fujo de debates ou discussão, apenas uso o método de Jack – o estripador – vou por partes.

 

Apolinario de Araujo Albuquerque