Código de Princípios Pessoais Libertadores (CPPL)

Descubra o segredo desse poderoso sistema de orientação com relação à vida no planeta-escola-hospital.

O pior pecado contra nosso semelhante não é o de odiá-los,

mas de ser indiferentes para com eles.

(George Bernard Shaw, filósofo e escritor irlandês).

 Objetivo deste artigo: O CPPL, independente da dimensão em que se apresenta social ou individual, tem como objetivo, servir à vida, sua razão é o ser humano, seu bem estar, libertando-o das determinações alheias (lavagens cerebrais), de forma que provenha a felicidade. Aprender a definir cedo na vida um código de ética pessoal é fundamental para quem quer evoluir de modo incessante em discernimento, equilíbrio e satisfação íntima. 

Um dos maiores problemas da atualidade é que a maioria das pessoas audaciosas e sedentas por riquezas define suas ambições antes de sua ética, submetendo a última às primeiras. A consequência prática inconveniente de tal decisão é tornar-se, com frequência, vítima das próprias obras. 

Em uma sociedade de grande competitividade, onde impera o capitalismo selvagem, que estimula a característica egocêntrica do ser humano (o que dificulta todo o processo de reforma íntima), uma postura cosmoética nas relações com as outras pessoas é de fundamental importância para o verdadeiro sucesso (aquele que não deixa rastros negativos ao longo da jornada) na Escola da Vida e no futuro multiexistencial. 

O CPPL abaixo é um exemplo ilustrativo que mostra como um conjunto de regras de proceder pode nos orientar e conduzir ao progresso moral, ao sucesso e realização do nosso propósito de vida ou programação existencial (proéxis). Quanto maior for o comprometimento em colocá-las em uso na vivência diária, maior é a probabilidade () do cumprimento satisfatório da proéxis e () de ser admitido em melhores condições na próxima existência. 

A razão é simples de entender: o CPPL nos auxilia a integrar as lições da Escola da Vida, tornando-nos flexíveis para as várias possibilidades de aprendizado e vigilantes quanto às práticas anticosmoéticas que nos são frequentemente apresentadas cotidianamente. O problema recorrente da consciência moral, "O que devo fazer?", é um problema que recebe uma resposta mais clara e definitiva à medida que o indivíduo se torna mais apto a aplicar seu CPPL. 

Nota Importante: para mais detalhes sobre a grande importância da cosmoética (a moral Cósmica) leia o artigo “Cosmoética” em Tópicos Recentes no link http://salvesequemsouber.com.br 

Os 10 princípios descritos abaixo foram escolhidos pelo autor deste artigo, levando em consideração três fatores que influenciam diretamente o verdadeiro sucesso em qualquer atividade, seja como empregado, patrão ou empreendedor: a cosmoética, a interdependência entre as consciências e a multidimensionalidade da existência.

 1º - Princípio da Cosmoética: Cada pessoa constrói sua programação existencial a partir de três pilares básicos: autossuperação, reconciliação (com os desafetos desta e de prévias existências) e assistencialidade. Visando cumprir satisfatoriamente seu propósito de vida, deve a pessoa pensar, sentir e agir de forma cosmoética, sempre. 

Todos os atos cosmoéticos são altruístas em sua essência, em suas causas ou em seus efeitos, o que significa que não são atos que visam interesses pessoais e mesquinhos  exigidos pelas circunstâncias atuais. Daí a fundamental importância de somente praticar atos cosmoéticos. 

A conduta cosmoética pode ser definida como o ato de satisfazer suas necessidades de tal modo que não resulte em qualquer tipo de condenação ou arrependimento. É a conduta que além de não ameaçar às necessidades alheias (presente ou futuras), comunica o reconhecimento e o respeito ao próximo. Na filosofia Budista seria descrita como a conduta que não resulta em carma de espécie alguma“. 

Isso implica: (a) usar sempre a Regra de Ouro ou Regra da Reciprocidade no cotidiano, ou seja, o que não quereis que as pessoas vos façam, não fazei-lho também vós a elas; (b) doar e/ou repartir desinteressadamente com outras consciências todo benefício recebido em prol da autoevolução; (c) ter atenção contínua quanto às próprias emoções, pensamentos e atos diários; (d) na incorruptibilidade pessoal; (e) na predominância de nosso esforço em favor do bem estar das outras consciências. 

2º - Princípio da Empatia: em nosso relacionamento colocar-se sempre no lugar da outra pessoa de modo a sentir o que sentiria caso estivesse na posição ou situação dela, sem distinção de raça, classe social, aparência física, religião ou qualquer outro tipo de discriminação. 

Isso implica não censurar o comportamento alheio, nem prejulgar pessoa alguma sem primeiro colocar-se em sua posição, isto é, “calçar primeiro os seus sapatos e andar 1 km.”, como aconselhou Confúcio. 

3º - Princípio da Assistencialidade: ser solidário e assistencial sempre que surgir oportunidade, incondicionalmente, sem preconceitos ou distinção de cor, classe ou status social e nível cultural, priorizando o mais produtivo e favorável à evolução consciencial de todos. 

Isso implica (a) aceitar com satisfação o melhor para todos, acima de pretensões e antigos egoísmos; (b) estar sempre atento ao combate ao egoísmo, ao orgulho, à vaidade e à pretensão; (c) não cercar-se de barreiras e dificuldades, de exigências e desconfianças desnecessárias. 

A assistencialidade (diferente do assistencialismo político-religioso de cunho emocional e criador de dependentes) não é feita com elitismo, orgulho intelectual e sectarismo.

4º - Princípio da IntencionalidadeA intencionalidade é o direcionamento da vontade e, neste caso, significa estar sempre alerta e vigilante quanto a qualificação dos pensamentos, sentimentos e energias (pensenes) e das ações que devem ter uma intencionalidade cosmoética, sempre. 

Isso implica identificar o objetivo de cada pensamento e sentimento e de cada ato que envolve outras consciências com o seguinte autoquestionamento: (a) o que quero de fato é cosmoético? (b) Por que, para quê e para quem quero atingir o objetivo em questão? 

Esse princípio está sempre nos alertando que a intenção cosmoética é franca e transparente, sem acobertamentos, camuflagens ou motivos ocultos. Somente quando se leva em conta a finalidade de uma ação, é que se pode compreender o seu real “sentido”. Intenção sem ação é ilusão. 

5º - Princípio da Confrontação: agir e tomar decisões sem o intuito prioritário de estar bem com todos (adulação), abrindo espaço para o posicionamento pessoal discernido, com posturas lúcidas e esclarecidas. É viver de modo lúcido, no contrafluxo das imaturidades da sociedade patológica, combatendo as doenças culturais e patologias sociais a partir de si próprio, sem apelar para a agressividade, a belicosidade ou a manipulação. 

Isso implica perceber e comunicar ao outro, sem receios, as discrepâncias ou incoerências em seu comportamento. Contudo, a honestidade, a humildade e a racionalidade fria recomendam que nos esforcemos em buscar e dar o devido peso aos melhores argumentos contrários às causas que esposamos. O respeito à liberdade de escolha, de pensamento e de posicionamento é das atitudes mais desafiadoras no contexto da convivialidade sadia. Contudo, esse respeito não significa que temos que concordar com suas autocorrupções e seus pontos de vista equivocados ou irracionais. 

6º - Princípio da Coerência: mostrar harmonia sempre, entre o que fala e faz, entre a intenção e a ação, entre os princípios pessoais adotados e os valores manifestos usados. 

Isso implica: (a) eliminar as hipocrisias, mostrando-se e agindo de maneira autêntica, natural, espontânea e genuína; (b) não falar nem disseminar aquilo de que não se tem certeza ou que acreditamos ser falso. Esse princípio está sempre nos alertando que nosso comportamento é um medidor (tal qual um conscienciômetro) daquilo que somos muito melhor do que nossas palavras. 

7º - Princípio do Pragmatismo: priorizar o conhecimento prático, que pode ser imediatamente colocado em ação, de modo a melhorar a experiência de viver no dia a dia. 

Isso implica: (a) enfatizar o estudo e aprendizado de temas que conduzem a objetivos concretos e que facilitam a realização do nosso propósito ou da missão de vida; (b) procurar adotar postura de livre pensador, isto é, sem crenças dogmáticas de cunho religioso, ideológico ou partidário, pois o apego a tais crenças é autolimitante e criador de separação e discórdia entre as pessoas, dificultando a aplicação do 3º princípio. 

8º - Princípio da Humildade: reconhecer exatamente o que somos e o que valemos, sem se tornar submisso, simplório, tolo, sem opinião, sem personalidade, fingido e dependente; conhecer a nós mesmos, procurando corrigir sinceramente nossos defeitos e pontos fracos, e não nos querendo impor aos outros. 

Isso implica jamais esquecer que não somos dono da verdade e o que é bom para nós, pode não ser para o outro. A humildade é a virtude que nos dá o sentimento de nossa fraqueza; portanto, agrada muito a nossos amparadores extrafísicos. 

9º - Princípio do Amor Verdadeiro: denotar sempre predisposição constante e contínua para desejar o bem e a felicidade ou para aliviar o sofrimento e a dificuldade dos que nos cercam, sem qualquer interesse egoísta ou motivos ocultos. 

Isso implica que, para demonstrar e ter amor verdadeiro, nossas ações devem estar isentas de bajulação, acobertamentos ou camuflagens e sentimentalismo. O amor verdadeiro é cosmoético, respeitador e paciente. Este princípio é uma consequência do terceiro princípio (o da assistencialidade) e do quinto (o da confrontação). 

10º - Princípio da Prosperidade Econômica: priorizar o uso inteligente e inevitável do dinheiro, de modo a atingir a independência financeira o mais breve possível, conquista indispensável que assegura liberdade de ação e maior poder para realizar o nosso propósito ou missão de vida com relativa tranquilidade. Isso implica: 

a)    Estabelecer metas econômicas em curto, médio e longo prazos; 

b)   Priorizar logo no início da vida profissional a vivência do trinômio motivação-trabalho-lazer, de modo a impor um ritmo ideal à existência na Escola da Vida; 

c)    Não confundir desapego material com negação ou displicência econômica; 

d)   Evitar o consumismo e o comodismo de viver às custas de outrem; 

e)    Poupar, investir, discernir necessidades, negociar custos, planejar receitas e despesas; 

f)     Aprender a proteger-se dos perigos inerentes ao capitalismo selvagem predominante na sociedade moderna. 

Os princípios acima estão interligados, são aglutinadores de consciências, terminam com fronteiras, diferenças e desarmonias. Só depende de cada leitor e futuro praticante ponderar: Quais deles já conquistei? Ainda posso qualificá-los? Em que aspecto? Algum desses princípios hoje se constitui num obstáculo em meu cotidiano? 

Com a aquisição da maturidade e o aprimoramento do discernimento e da lucidez, a pessoa pode revisar os princípios periodicamente, corrigindo para melhor as metas e rumos pensados. Os fatos e a realidade da Escola da Vida apontam a direção a seguir. Não há planos e princípios pessoais imutáveis.

Outras Vantagens da utilização do CPPL no dia a dia são as 6 seguintes:

 1)    Funciona como profilaxia evolutiva, vacinando a pessoa contra a contumácia ou recalcitrância nos mesmos erros e repetições antievolutivas seculares que trazemos do passado. 

2)    Torna a pessoa vigilante quanto às tentações espúrias da sociedade, levando-a manter a autoincorruptibilidade. 

3)    Incentiva a autocrítica, qualificando os interesses, as amizades e metas, eliminando autocorrupções e mata-burros (situações que indiquem desvios do propósito de vida da pessoa). Os mata-burros ou dificuldades mais sérias da sociedade estão relacionadas com o trinômio sexo-dinheiro-poder. 

4)    Leva a pessoa a redefinir, dia após dia, suas prioridades, seu nível de assistencialidade e convivialidade, dinamizando o aproveitamento do tempo. Ou seja, a identificar-se com sua verdadeira missão ou plano de vida (proéxis). 

5)    Ajuda a identificar o temperamento, os mecanismos de defesas pessoais (defesas do ego) e as reações íntimas, objetivando a qualificação assistencial. 

6)    É uma ferramenta que serve de parâmetro para que a pessoa possa confrontar seu nível de conduta e entendimento com o patamar observável nos ambientes onde atua, implicando assim na contínua busca pelo desenvolvimento dos seus pontos fortes e banimento dos seus defeitos de personalidade. 

Advertência importante:

Cabe aqui lembrar 5 importantes desafios:

 1º.  Viver a partir deprincípios pessoaisproevolutivos e não pelas normas pautadas pela opinião pública ou por quem quer que seja, não é tarefa fácil nos dias atuais, quando somos constantemente bombardeados com uma quantidade imensurável de informação, desinformação e lavagens cerebrais em todos os campos do saber; 

2º.  A disciplina e auto-organização são dois aspectos fundamentais para a criação de hábitos sadios e rotinas úteis. Isso implica conciliar a execução do plano de vida com as obrigações inevitáveis (formação acadêmica, carreira profissional, vida social) e necessidades pessoais (lazer, rede de amizades, afetividade, sexualidade etc.). O emprego do CPPL no cotidiano exige também motivação, persistência e determinação para rever toda a rotina, as prioridades, as companhias e os valores pessoais; 

3º.  Viver a partir de princípios pessoais não significa que você estará isento de dilemas e de se confrontar com situações embaraçosas. Elas existem, e serão mais tranquilamente ultrapassadas, quanto mais claros e sólidos forem seus princípios, que funcionam como uma bússola. Quanto maior o nível evolutivo da pessoa, mais profundos e amplos são seus princípios; 

4º.  Viver a partir de princípios pessoais não significa perfeccionismo, nem castração (anulação ou restrição do desenvolvimento da personalidade). É libertação para quem se sente saturado em relação aos princípios sociais ultrapassados, invariáveis ao longo das gerações: nascer, crescer, ganhar dinheiro, casar, reproduzir herdeiros e morrer. Princípios sociais que considera somente a profissão, o dinheiro, a diversão e o lazer, consumindo 100% da rotina diária da pessoa; 

5º.  Quem vive restrito a uma vida de prazer sem moderação (hedonismo) e ao acúmulo de dinheiro ou de bens materiais e não pelas ideias tem maior tendência de não chegar à realização da sua missão ou propósito de vida.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Eu encontrei um dia na escola um menino de tamanho médio maltrando um menino menor. Eu o repreendi, mas respondeu: ' os grandes me batem, assim eu bato nos menores; para mim isso é justo.' Nestas palavras refleti sobre a história da raça humana.

(Bertrand Russell, filósofo e escritor inglês).

 Não poderíamos finalizar este artigo sem abordar um dos elementos fundamentais do CPPL: os valores pessoais. Normalmente existe uma discrepância entre o que as pessoas consideram que sejam seus valores pessoais (Quem sou? O que desejo para minha vida? O que é importante para mim? Do que não abro mão?) e os valores efetivos que dirigem suas vidas e dos quais não estão cônscias. 

Na atual sociedade industrial, onde predomina o capitalismo selvagem, os valores culturais propagados pelas instituições sociais (família, escola, tribunais, igrejas, empresas etc.) são de dois tipos: () os valores da tradição religiosa (amor, compaixão, esperança, caridade) e o () os valores da tradição intelectual incentivados pelo neoliberalismo, o sistema socioeconômico hegemônico (individualidade, fingimento, posse de bens materiais, busca encegueirada pela máxima produtividade e lucratividade, mentalidade consumista, posição social etc.). 

Os primeiros são valores conscientes, que sabemos que existem e são fundamentais, mas raramente questionamos suas exatidões e para a grande maioria da massa humana impensante esses valores transformaram-se em fatores de convencimento e lavagem cerebral (ideologias) e podem ou não serem eficazes na motivação do comportamento humano. Quantos cristãos você conhece que pratica a compaixão, a caridade e o amor pelo próximo? 

Os segundos — os criados pelo sistema socioeconômico — são valores inconscientes (quer dizer, aqueles que a maioria das pessoas não admite para si mesmo) que motivam diretamente o comportamento e atitudes dos indivíduos. Você concorda que é relativamente fácil encontrar pessoas fingidas, consumistas e preocupadas com a posse de bens e com a opinião dos outros?

 Essa discrepância entre valores conscientes e ineficazes e valores inconscientes e eficazes provoca enormes danos na personalidade dos jovens. Ter de agir diferentemente do que lhe foi ensinado pelas ideologias lavadoras de cérebro e do que professa aceitar faz com que a pessoa se sinta culpada, se torne egoísta, que desconfie de si mesma e dos outros. 

Enquanto as instituições sociais enaltecem o trabalho produtivo, o esforço individual e o bom uso do dinheiro público, o que se ouve na mídia é o incentivo à prática de esportes ou jogos de loteria, o mau uso do dinheiro público pelas autoridades estabelecidas e as ideias de enriquecer sem esforço se aproveitando das relações de amizade ou de parentesco e da corrupção governamental e empresarial. 

Dessa forma, as instituições sociais com ajuda da Grande Mídia (os principais meios de comunicação do país, controlada pela elite político-econômica) moldam percepções e define estilos de vida da massa humana impensante. Constrói e sustenta os paradigmas que permitem a manutenção do status quo. Observa-se assim, uma grave distorção de valores. Em lugar da comunicação ética, voltada para o desenvolvimento social, tem-se uma comunicação voltada única e exclusivamente para o lucro e defesa dos interesses de uma minoria que detém o poder político-econômico.

 É essa disparidade de princípios que os jovens pertencentes à geração questionadora e transformadora (a Geração Muda Brasil) percebem e contra a qual tomam uma posição de confronto. Percebem que viver segundo s regras ditadas ao rebanho impensante requer apatia, mediocridade e conformismo. A evolução exige ação, que é antítese de apatia, conformismo e indiferença.

Evolução aqui significa a qualificação pessoal do ponto de vista dos traços forças (isto é, talentos, virtudes, capacidades), visando a ampliação das qualidades pessoais e morais da pessoa.

 Grande parte da população do Brasil (80%) não consegue desenvolver suas próprias opiniões. São vítimas da preguiça mental (passividade), da confusão de ideias ou de diversos tipos de lavagem cerebral. Constituem uma enorme multidão de pessoas passivas e desanimadas, que são escravas das opiniões dos outros, não pensam por si mesmas e vivem como robôs (mortos vivos). Fazem parte da massa humana impensante.

 Atenção: para mais detalhes sobre o rebanho impensante leia o artigo “Massa Humana Impensante” em Tópicos Recentes no link http://salvesequemsouber.com.br 

A passividade (que não deve ser confundida com pacifismo) é o hábito de aceitar, sem maiores questionamentos, costumes convencionados no contexto social, limitando-se a reproduzi-los, sem qualquer reflexão. É sinônimo de apatia e indiferença.

 O indivíduo passivo observa o mundo como se estivesse atrás de uma tela de televisão, incorporando a postura de espectador da própria vida. É a partir dessa apatia, em relação aos acontecimentos políticos, econômicos e sociais, que são feitas as lavagens cerebrais pelos interessados em manter o status quo.

 O grande desafio contemporâneo para qualquer ser humano é o seu autodescobrimento. Não apenas a identificação das suas necessidades, mas, principalmente, da sua realidade emocional, das suas aspirações legítimas e reações diante das ocorrências do cotidiano. Mediante o aprofundamento das descobertas íntimas, altera-se a escala de valores pessoais e surgem novos significados para sua luta, que contribuem para a tranquilidade e a autoconfiança. 

Contudo, nem sempre é fácil mudar. Toda mudança real, e não mera substituição de hábitos implica revisão de posturas e de valores. A coragem faz-se necessária para desvincular a consciência da valorização dos prazeres imediatos (cultura imediatista) e das influências familiares, escolares, religiosas, profissionais e sociais, permitindo-lhe reconhecer os valores pessoais, multiexistenciais, indispensáveis à execução da missão de vida, diferenciando-os daqueles que são heranças do ambiente em que a pessoa vive, assumindo sua real imagem consciencial.

 MENSAGEM FINAL: Esse texto faz parte da contribuição de Dan Herman em prol do esclarecimento da Geração Muda Brasil. Vale a pena ressaltar, todavia, a importância de que cada indivíduo, após a devida reflexão sobre a finalidade da vida humana, chegue por si só ao seu próprio código de princípios pessoais.

 Dan Herman, o inconfundível e autor do revolucionário Manual Salve-se Quem Souber (MSQS) é estudante e praticante do seguinte ensinamento:

 

 O privilegio da vida é chegar a ser o que realmente você é.

(Carl Jung, psiquiatra suíço)

 As lições do MSQS cobrem a área pessoal como profissional e são simples o suficiente para qualquer um de nós escolarizado compreendê-lo e ser capaz de enriquecer nossas vidas ao mesmo tempo. Para mais detalhes acesse agora https://www.salvesequemsouber.com.br