O termo Coach tão hoje em moda entre os meios universitários no Brasil, advém de uma palavra em inglês que significa treinador, instrutor e pode também ser um tipo de ônibus. Subsequentemente o um coach ou coacher é um profissional que exerce o coaching, uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional. A palavra em si é muito antiga, segundo a filosofia, semiologia, linguista e bibliofilia. Tanto que a cátedra de semiótica atribui a raiz do termo coaching e seu aparecimento  pela primeira vez na era medieval, com a figura do cocheiro, o homem que conduzia a carruagem (coche) para algum lado. O que é muito importante lembrar seria que os  cocheiros medievais não eram apenas condutores também eram especialistas em adestramento e treinamento dos cavalos, para que estes desempenhassem melhor a especifica função de animais aptos a serem puxadores dos coches. Sendo assim, voltando ao Brasil, depois de uma forte campanha para a proliferação do ensino universitário ou superior de forma mais abrangente em todo território nacional brasileiro, pelo Ministro Jarbas Passarinho, quando Ministro da Educação e Cultura, no governo do Presidente Médici e Costa e Silva, acredito que entre o período de 1964 a 1974. Outros elementos também podem ser colocados que foram herdados da reforma universitária brasileira, tais como, a famosa conferência que o renomado professor Anísio Teixeira fez, em 1953, na Fundação Getúlio Vargas, dá perfeitamente a ideia do que se chamava o ensino verbalístico. Ele dizia algo assim: "Regulares e sistemáticas são as formas arcaicas do ensino pela exposição oral. A reprodução verbal de conceitos e nomenclaturas, mais ou menos digeridos por simples compreensão, as quais dominam em boa parte a escola primária, esmagadoramente a escola média, sobretudo a secundária e a maior parte das escolas superiores". Dizia ainda ele: "A atividade escolar consiste em aulas que os alunos ouvem,, algumas vezes tomando notas, e exames em que se verificariam o que sabem por meio de provas escritas e orais. Valho me tambem de uma fala do então Ministro Jarbas Passarinho quando disse que nós produzíamos nas universidades publicas e privadas, o que se chamava de "o excedente do desnecessário". O que ainda acontece de forma irregular, não preparatória e anti-profissional,  principalmente nas novas modalidades EAD - de ensino a distancia em cursos semi e não presenciais. Então, muitas pessoas eram e são produzidas pra ter um canudo na mão, embarcadas pelo velho sonho vendido a classe media brasileira, que dizia que se o seu filho fosse doutor não sofreria nem dez porcento que cada trabalhador sofreu para constituir o pequeno patrimônio de classe media, o que nunca foi verdade e diante do quadro equivocado, repetiam o famoso poeta da terra do nosso imortal Gustavo Capanema. Com o canudo na mão diziam: "e agora.José, o que farei com ele?", porque no mercado não tinha a menor possibilidade de aplicação alguma. Uma vez eu me dei mal, confessou nos o Ministro Passarinho, em uma entrevista na na reunião conjunta das Comissões de Educação e Cultura do Senado Federal e da Câmara dos Deputados em 25 de Outubro de 1973. " Certa vez me dei mau, inclusive, porque declarei que havia excedentes profissionais de várias categorias no Rio de Janeiro, e, como Ministro do Trabalho, fizemos uma pesquisa e descobrimos, inclusive, que havia psicólogos em demasia. Eu querendo sublinhar, como é do meu feitio, de uma maneira jocosa, os fatos graves, então nós fizemos uma verificação de que havia excedentes de Psicologia, e eu disse assim: "já há tantos psicólogos na Guanabara, que há psicólogo entrevistando psicólogo porque não tem a quem entrevistar"; e de forma obliqua o velho problema acontece, um grande numero de profissionais formados, diante uma crise de escassez de  oportunidades, trabalhos e empregos diante de uma imensidão de profissionais formados sem a menor qualificação. Sendo assim, diante do acontecimento de alguns profissionais aparentemente vitoriosos, parece mesmo que existem algumas dicas milagrosas para desenterrar as carreiras que nunca puderam ser exercidas por estes profissionais. Sendo assim, o atual método de coaching, trás uma esperança, que muitas das vezes considero muito mais um produto de marketing de rede que propriamente uma ferramenta de desenvolvimento pessoal ou profissional. Pois o coaching e o coach o profissional qualificado e que utiliza metodologias, técnicas e ferramentas muito abrangentes, tais como existem diversos produtos editoriais na renomada e lucrativa carreira de best seller milionários, qualquer coisa que se vende bem sem que precise um conteúdo verdadeiro para isto, são os famosos sete passos para felicidade, dez passos para emagrecer, cinco passos para ser milionário em um ano. Assim infelizmente ainda é muito anunciado e disponibilizado hoje principalmente na esfera digital. Creio que o coaching para o real benefício de uma empresa, de um indivíduo, na sua área pessoal, emocional ou profissional demanda de acompanhamento de diversos tipos de bons profissionais setorizados e não de pequenas dicas abrangentes de um só tutor. O coach trabalha com um coachee seja ele aprendiz ou aluno com o único objetivo de desbloquear nele de forma muitas vezes magicas seus dons e suas habilidade já existentes adormecidas. Existem vários tipos de coaching, como o coaching pessoal, profissional, empresarial e financeiro, e por isso existem diferente coaches que se especializam em áreas diferentes. O coaching como é aplicado consiste em um processo que tem princípio, meio e fim, sendo que tradicionalmente pode durar entre 3 a 6 meses.