CIÚIMES  PATOLÓGICO OU NORMAL

É natural sentir ciúmes, porém, quando em excesso ele esmaga todos os outros pensamentos. Entre os estados emocionais perturbadores, é um dos mais intransigentes, é o sentimento negativo sedutor, que provoca o tempo todo um conflito interno entre a razão e a emoção, tipo celulares jogados  em vasos sanitários, invasão de privacidade, as inúteis contratações de detetives particulares, e muitas outras que nos dão uma pálida ideia do sofrimento causado pelo ciúme em excesso, que esta muito longe de ser um tempero para as relações! Quanto maior a intensidade, mais distante estará da normalidade, sendo capaz de destruir qualquer relacionamento!!!  Tarefa nada fácil é identificar manifestações não normais de ciúmes,  aquele que vem junto com sentimentos perturbadores.   Algumas características são acompanhada  do ciúmes como, inspeção obsessiva, repetitiva e contínua  de objetos pessoais e vida íntima da outra pessoa, suspeita infundada, tendência a evitar encontro sociais que possa ocorrer riscos de rivalidade, perda do controle  quando desencadeada crises de ciúmes, mania de se fazer de vítima perante os outros...   Temos três tipos de ciúme não normal: “Exagerado”, “Obsessivo” e o “Patológico”, nesses casos, não se trata de sentimentos banais, faz parte do grupo de emoções e sentimentos que fazem  sofrer , que geralmente fogem do controle e são capazes de escravizar tanto o ciumento quanto o objeto de ciúmes, existem pessoas ciumentas que mais parecem personagens de ficção, parecem que existem só teoricamente nas novelas e filmes, nessa categoria encontramos também os invejosos, pessimistas, rancorosos e  todos os portadores desses adjetivos, pois são sentimentos que ninguém admite que tem, são mantidos em sigilo para manter o prestígio pessoal, social e familiar, há pessoas sensatas e com boa reputação social que “enlouquecem sigilosamente”, afinal pode ser perturbador descontrolar-se!!!   Essas  pessoas realmente existe, e todos nós conhecemos uma ou outra, mas não são vista e nem encontradas em entrevistas, afinal quando vem a pergunta “ você é ciumento”, a resposta é sempre “não”, o mesmo se refere para a inveja.   Geralmente quando o ciumento se descontrola dizem que é  “ um ciumezinho normal”, quanto mais ciúmes mais dissimulada é a resposta. Infelizmente o ciumento exagerado patológico não parecem pessoas esquisitas, simplesmente não parecem ser, embora muitos têm potencial para a violência, mas a maioria não acha que precisa de ajuda, juram que é a última vez, entre outras mentiras e autos  enganos, e na maioria das vezes a vítima faz de conta que acredita, são vítimas e cúmplices ao mesmo tempo,  é muito comum as vítimas ocultarem os ciumentos por constrangimentos e vergonha, a cumplicidade apática ajuda a manter a pessoa ciumenta no “ anonimato “, as vezes se aquieta também por insegurança, por incerteza, vaidade, ameaças, por inúmeros argumentos que não sabem nem explicar!!!   E ai, a pessoa é  ciumenta , ou passou a ser, situação bem complexa de se explicar, mas existem  alguns fatores  que indicam o aparecimento do ciúmes não normal. “Causas pessoais”,  a maneira como a pessoa se relaciona com a realidade e influi na relação suas sensibilidade.  “ Causas Relacionais”, são originadas do próprio relacionamento, como a dependência ao outro. “Causas Circunstanciais”,  os muitos fatores que envolvem o relacionamento, social, econômico, pessoais, familiar e as questões pessoais do relacionamento.    O tratamento do ciumento visa o equilíbrio e não a eliminação dos sentimentos, visa  administração dos excessos emocionais, o controle dos sentimentos perturbadores é a chave do bem estar, o foco do tratamento, em grande número  dos casos, racai sobre a autoestima, tornar a pessoa consciente de seus sentimentos e agir para muda-los, geralmente buscamos o gatilho de onde tudo começou,  pressupondo que eles se originam de crenças sobre ela mesma ou sobre seus relacionamentos em geral, o foco do ciumento será de inspeção e vigilância contínuos, buscando o bem estar  e bons relacionamentos futuros.