Introdução

O presente escrito, na forma de e.Book (livro digital), estará analisando alguns aspectos da Ciência Espírita criada por Allan Kardec, sobretudo no tocante às possibilidades de uma Concepção Pluralística da CUEE, levantando-se, assim, inúmeras argumentações para se reforçar e justificar tais ideias que, entretanto, e apesar de, se questionaria:

Mas os escritos de Kardec não pautam pela clareza mesma quanto a isso e quanto a quaisquer outras questões atinentes ao Espiritismo? E respondo que sim! É claro que sim! E, mesmo assim, haveria modos diferentes de se interpretar e de se discutir as ideias contidas em tal Conceito, da CUEE? E, da mesma forma, respondo que: Sim! É óbvio que sim.

O que significa inferir, da última dedução, que se pode interpretar e reinterpretar tal Conceito ampliando-o pluralisticamente no Tempo-Evolução. É o que meu lápis intuitivo, aliado à minha racionalidade, que entendo seja de características formais, irá abordar, ou seja: levantar outras possibilidades interpretativas da Ciência Espírita no tocante, em especial, ao Conceito da CUEE que, afinal, se nos parece enquadrar muito mais à ordem particular, pessoal e filosófica do seu autor que, como todos nós, está sujeito às mudanças incontestáveis de sua Razão, como de tudo o mais de sua relativa espiritualidade.

“Ora, Razão Absoluta só se admite como sendo a de um Ser Supremo, Absoluto, ou seja, a Razão do que se compreende como pertencente à Inteligência Suprema do Universo”.

Quanto a nós, na condição de filhos, não nos resta senão nos submetermos à condição de Seres relativos, sujeitos, como tudo o mais, aos processos evolutivos que nos conduzirão às cumeadas da Espiritualidade, quando então, veremos com maior clareza que, mesmo sendo Absoluto, o Ser Supremo não nos humilha, pois nos ama Infinitamente por sua Perene Condição de Pai, mas também, de Justo Educador, se assim for preciso, do filho rebelde e transgressor.

Rosemberg: um aprendiz como você mesmo: Leitor.