CHEIO DE NADA, VAZIO DE TUDO
Publicado em 29 de outubro de 2010 por Joerlândio da Silva Cordeiro
Copo cheio de vinho, cigarro na boca, escutando músicas tocadas na radiola de ficha, olhos cansados e amarelados, solitário, sentado na última mesa da fila, lugar menos freqüentado e disputado: quase ninguém costumava ir lá.
Já era madrugada, todos estavam indo embora. Pouco a pouco o lugar ia ficando cada vez mais vazio, a radiola já não tocava mais, não havia mais música, não havia mais ninguém, além de um BÊBADO na última mesa.