É comum ficarmos em dúvida na hora de decidirmos algo, só que para algumas pessoas a hora de decidir é um momento muito ansiogenico e isto contribui para que tenham dificuldade para decidir.

            Algumas vezes após decidirmos, ficamos questionando se tomamos a decisão correta. Isso se dá porque não estamos convictos do que realmente queremos. Daí a importância de só tomarmos uma decisão quando temos certeza daquilo que realmente queremos. Ficar pensando como seria se eu tivesse ficado com a outra opção, é uma bela forma que encontramos para nos massacrar e sofrer. Nesses casos, sempre que julgarmos o verbo no futuro do pretérito, estaremos indo ao encontro do sofrimento, porque não encontraremos a resposta para esse questionamento.

            Quando precisamos tomar uma decisão e estamos em dúvida, o melhor é não decidir, porque não temos convicção do que realmente queremos. Corremos o risco, nesses casos, de nos deixarmos influenciar e a decisão não será nossa, mas do outro. Será que o outro tem o direito de decidir por nós? Algumas pessoas até gostam, porque se a decisão der errada, a culpa não foi dela e sim do outro. Grande engano, porque a partir do momento que eu permito que alguém decida por algo na minha vida, passo a ser responsável pela decisão.

            Ao não termos certeza do que vamos decidir é interessante que questionemos o que realmente queremos. Por que queremos? Qual a importância do que eu estou escolhendo para minha vida? E por aí vão os questionamentos.

            Enquanto não tivermos certeza não devemos tomar nenhuma decisão, para que não venhamos nos arrepender. Porém, precisamos ficar atentos para não nos deixarmos levar pela indecisão. A indecisão só serve para impedir o nosso crescimento, pois nos paralisa. Portanto, sejamos convictos daquilo que queremos e busquemos decisões acertadas para nossa vida, sem nos preocuparmos que os outros poderão não concordar com as nossas escolhas, porque somos nós que teremos que conviver com elas e mais ninguém. Ao sabermos o que queremos e decidirmos, mesmo que alguém nos diga que não foi a melhor escolha, não ficaremos inseguros porque teremos argumentos sustentáveis para contrapor a opinião do outro e não nos deixarmos abater por não ter aprovado a nossa decisão.