No silêncio da noite
Um grito forte ecoou
Toda a mata silenciou
Meu coração
Chorou
O negro é forte
Corajoso
Guerreiro
Amarrado no cativeiro
Na senzala
Que o homem branco criou
De Rei Guerreiro
De uma nação
Nagô
Viu-se escravo
Nas mãos do Sinhô
Negro forte
Olhou para o céu
Mesmo com o corpo
Sangrando
Ao homem branco
Perdoou