CASAL PERFEITO

Foi constatado em uma pesquisa sobre hábitos alimentares dos brasileiros que  o rico consome menos arroz e feijão do que o pobre. Se você é pobre, não sinta-se inferior, saboreie a combinação.
Com melhor poder aquisitivo, o rico tem a opção de variar o cardápio, o que não significa ser a refeição ideal.

Longe de ser um prato limitado ou trivial, a dupla feijão e arroz tem suas vantagens; há aqueles que defendem "vive mais quem come menos".
 Na realidade, as duas classes sociais consomem arroz e feijão, a diferença é que uma pode vir acompanhada com ovo frito e a outra com porção de caviar.
Em nossos lares, arroz e feijão são nutrientes necessários e previsíveis, ao passo que, nos restaurantes de luxo ou fast- food podem ser uma surpresa.
Por falar em surpresa, cito o caso de dois clientes em um restaurante: uma mulher engasgou e cuspiu um dente, um homem encontrou uma rã em sua na salada.
O dente, secretamente incrustado no sanduíche, media dois centímetros, uma perda lamentável para o dentuço. A rã, minúscula, de cor exótica foi classificada como uma espécie rara de anfíbio.
 Ao saborear arroz e feijão na residência, o pobre estará colaborando com as Instituições Protetoras dos Animais, caso uma outra espécie apareça no prato.