Casal Evangélico? Será Mesmo?

Quem já teve o privilégio de ouvir pregações abençoadas, num domingo da família, em cultos onde a palavra é segundo a Bíblia? Qual de nós preferiu ouvir e colocar em pratica o conteúdo de parte do que fora dito? Se nos encaixarmos neste grupo seleto de pessoas que sabem ouvir, é porque estamos no caminho certo. O percurso por nós escolhidos será a base para que tenhamos nosso conceito construído em cima de fundamentos adquiridos ao longo de experiências com Deus! Nem por isso estaremos livres de situações constrangedoras. Se algumas denominações permitem contrapontos equivocados expondo as demais Igrejas ao ridículo, elas que se acertem com a sociedade e posteriormente com Deus. Cada pastor deve saber o que diz em suas pregações e arcar com os frutos a serem colhidos. Pois é bíblico, plantou colherá. Se ele prefere acobertar sem-vergonhices que o faça de forma individual baseada em sua vida pregressa e não em pontos determinantes que vão de encontro ao que nos é sagrado! A Bíblia diz não a tudo aquilo que não provém de Deus. Portanto não nos cabe tentá-lo com experimentos profanos, como, a união conjugal entre homens ou união conjugal entre mulheres! Não somos e muito menos pretendemos ser melhores do que ninguém, mas com certeza estamos debaixo da proteção e da unção. A partir do instante da escolha, e da continuidade, é de se esperar que possamos alcançar a benção, ainda que em cima de provas amargas, porém possíveis de vitória ao que crê. Se tivermos como Pastor um filho de Deus ungido para nos guiar, estaremos preparados para defender a honra e glória do Senhor, Jesus. A pregação de um homem abençoado é percebida quando um filho na fé se permite ser usado para a obra de Deus, e mais, se torna com o tempo um missionário das coisas que vem do alto. Na igreja deste Pastor Evangélico com certeza as bênçãos são para todos os que sabem ouvir, e praticam os ensinamentos. Nesta Igreja jamais haverá de ser celebrada a união de dois do mesmo sexo, - se é que dá para chamar isso de celebração-Segundo a lei que rege nosso país, o homem é livre para escolher, e sujeito a pagar por suas escolhas.  Diante dos últimos fatos, em que Gays e Lésbicas se casam, com a permissão da lei dos homens, - e a conivência de algumas pseudas igrejas - é inadmissível concordar que se generalize a Igreja como sendo uma só denominação. Será preciso que se faça justiça e que se divulgue qual a denominação que permite tal afronta a vontade de Deus, ou então não será uma matéria completa, logo não deveria dar a ela credito algum. Não é isso que o Criador quer para seus filhos. A natureza é e sempre foi convencional. A procriação só será possível entre um homem e uma mulher. Os filhos são bênçãos e a família deve ser o berço deste modelo a ser seguido. Em Mateus 19. 4 “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea; Mt 19. 5 e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?  Mt 19. 6  Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não separe o homem.

 

Em uma cadeia, em Birmingham, Alabama, Martin Luther King Jr. Comentou sobre a desobediência civil, observando que “existem dois tipos de leis: as justas e as injustas”, e que existe uma “lei natural” à qual estamos sujeitos. Ele estava certo: não devemos dizer que conhecemos o que é certo e o que é errado porque a “Bíblia ensina”. Romanos 2.15 afirma que a lei moral de Deus foi escrita nos corações de todos os seres humanos. Esta consciência inata ou intuitiva é exemplificada por C. S. Lewis, em sua obra A Abolição do Homem, onde ele relaciona várias leis morais e virtudes universalmente reconhecidas - justiça imparcial, honestidade, bondade misericórdia, fidelidade conjugal, respeito pela vida humana. Elas foram consideradas igualmente verdadeiras para todos, desde a antiga Babilônia e a Grécia à América nativa, de judeus e cristãos e hindus e confucionistas. Contudo, embora os seres humanos sejam capazes de reconhecer princípios morais básicos, eles podem suprimir a sua consciência, endurecer seus corações e tornarem-se moralmente insensíveis. Bíblia de Estudo da Defesa da Fé. Rio de Janeiro (CPAD apud PAUL COPAN, 2010 p.1782).

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Aquele que souber ouvir colocar-se-á em defesa da igreja que ora.  Obterá sapiência para, em situações como essa, opor-se a uma mídia que generaliza a Igreja Evangélica como conivente as coisas que não provém da vontade de Deus. Não generalizar, é respeitar os que fazem a obra do Senhor de maneira transparente. É o fortalecimento do espírito e a salvação da alma aos que socorrem em defesa da verdade! É uma das muitas faces do que se aprende diante do um púlpito onde chuvas de bênçãos haverão de suplantar toda má intenção.

José Ramos Berton

Jornalista 15.547