Carta a André Petry, da Veja: Óvulo Fecundado é Vida!
Por Félix Maier | 20/11/2008 | SociedadePetry,
Tenho lido seus artigos na Veja, aplaudindo alguns, execrando outros, o
que é normal. No último, você defende o extermínio das células
embrionárias, para aproveitamento em pesquisas científicas (artigo "Fim
da moral que mata"). Como das outras vezes, você senta a ripa nos
"radicais da direita cristã" americana, como se fosse um ato de
bandidagem defender a vida de embriões e fetos. Noutras vezes, seu
veneno foi destilado contra os evangélicos, que também defendem o
direito do feto à VIDA.
Infelizmente, você, como toda a cúpula de Veja, é a favor do aborto, ou
seja, tem uma opção preferencial pela morte. Digo cúpula de Veja porque
o assunto é sempre tratado do modo "politicamente besta" de pensar dos
arautos da morte. Até o ministro Marco Aurélio, que será o relator do
processo dos anencéfalos, já deixou escrito na revista sua opção pela
morte, assim como Diogo Mainardi em uma ocasião posterior. Para toda
essa gente, incluindo você, não existe lógica, nem argumentação, só
embuste. Há até um grupo autodenomiando "Católicas pelo Direito de
Decidir", que de católicas não têm nada, porque são todas defensoras do
aborto, como vocês.
Para os cientistas sérios, está claro que a vida começa na concepção,
não quando o óvulo se gruda na parede do útero (a nidação, defendida
por alguns geneticistas), nem quando começa a formação do cérebro
(defendida por alguns neurocientistas), também não quando o feto começa
a sentir dor (cérebro mais desenvolvido, tese defendida por outros
neurocientistas - tese aceita no STF a respeito dos embriões humanos).
Filósofos estóicos, algumas correntes judaicas e alguns juristas
brasileiros entendem que a vida humana só começa depois do parto, ou
seja, quando o bebê, além de uns tapinhas não dói na bunda, para dar o
primeiro choro e "inspirar o ar que irá provar que ele é um ser humano
vivo", recebe nas mãos uma certidão de nascimento. Ou seja, uma maldade
e uma idiotice sem tamanho.
Estavam certos os pitagóricos da Grécia antiga, ao afirmarem que a vida
começa na fecundação. Um espermatozóide e um óvulo evoluem para nada,
individualmente. Porém, com sua fusão, a vida efetivamente tem início,
com a divisão das células e o crescimento do futuro bebê.
Dizer que somente com a nidação o embrião tem condições reais de se
desenvolver é esquecer que antes de o óvulo se aninhar na parede do
útero, ele foi fecundado, e, somente porque foi fecundado, é que tem
continuidade seu ciclo de vida, aninhando-se na parede. Alguém já viu
algum óvulo ser fecundado “pela” parede do útero?
Os neurocientistas jogaram seus neurônios no lixo, ao afirmarem que a
vida começa somente com a formação do cérebro (tese aceita pelo STF no
caso dos embriões humanos). Bobagem. Todo o código genético, que
posteriormente irá formar o cérebro, já está no óvulo fecundado. É
óbvio que a formação do cérebro não ocorre no início da vida humana,
por ocasião da fecundação, porém toda a sua programação de futuro
crescimento já está embutida no óvulo fecundado. O sistema nervoso não
apareceu do nada, como querem os neurocientistas, acreditando em uma
espécie de "geração espontânea" já enterrada pela ciência há séculos.
A vida não é somente dor, como quer uma corrente de neurocientistas, ao
afirmar que a vida humana começa somente por volta das 27 semanas,
quando o feto começa a ter sensações de dor. O feto, em última análise,
somente começa um dia a sentir dor porque, lá no início, um óvulo foi
fecundado, desencadeando todo o processo de formação do ser humano, um
milagre da natureza, como é a formação de qualquer ser vivo, seja um
animal ou uma planta.
Não é verdade que somente depois de nascer é que o bebê adquire, de
fato, os direitos garantidos pela Constituição, como apregoa o
pensamento judaico e boa parcela de juristas brasileiros, com apoio da
OAB. O direito à vida, previsto no Artigo 5º da Constituição, começa na
concepção, não quando a criança "nasce", aos 9 meses de idade. Aliás, a
criança não "nasce" quando sai do útero, mas quando começou
efetivamente sua vida, depois da fecundação. A filosofia chinesa (não a
atual, comunista-abortista) é sábia nesse sentido, pois começa a contar
a data de nascimento da pessoa humana no ato da concepção, não nove
meses depois.
Mas, o mais importante não é o julgamento do STF a respeito da questão
dos embriões humanos relacionados à Lei de Biossegurança, nem o
processo que vai tratar dos anencéfalos. O que está em jogo é algo
muito mais grave: o projeto petista de aprovação do aborto no Brasil,
ou seja, a legalização da matança indiscriminada de nossos bebês.
Petry, ao ver você defendendo o aborto, gostaria de saber uma coisa: em que chocadeira você foi gerado?
ABORTO: ABORTE ESSA IDÉIA ASSASSINA!
Atenciosamente,
Félix Maier
Por Um Brasil Sem Aborto