Caatinga! Não desisto nunca.
Publicado em 22 de setembro de 2011 por carmen alves santana
Sertão! Não desisto nunca.
Mais um dia de sol.
Amanhece os raios amistosos de um sol típico do sertão nordestino invade com insistência o quarto e vem beijar meu rosto em um bom dia cheio de festa. Desperto para a vida para realidade. Viro e reviro recebo o bafo quente na terna manhã de verão
A grandiosa estrela vem iluminar, dá calor e alegrar essa gente depositando em seus corpos a energia suficiente para o enfrentamento diário pedindo passagem para perfumar o dia com carinho e muita tolerância.
Sigo pela estrada da vida a sentir a cativante caricia do esplendoroso astro agora a queimar implacável a minha doce face num gesto amigo e caloroso acompanhados do inebriante saltitar dos seus poderosos raios luminosos.
Sinto ao passar cheiro de gente que segue para o trabalho, roça, as crianças para a escola vão a busca de saciar a fome, e então, me junto a eles para saudar o poderoso e onipotente rei dos céus.
O caminho parece duro frente o calor escaldante que temos que suportar até chegar ao escritório, escola, roça, fazenda, feira, porém sabemos que a chuva não cairá tão cedo por estas bandas.
Sentimos então, a seca se aproximar castigando esse povo forte e sofredor que não desiste nunca.
Ao nos despedirmos as nossas mentes por uma fração de minutos se unem em um só apelo: é nosso desejo ardente ver cair neste chão torrado e seco uma gota que seja de água para fazer a vida jorra em sua plenitude renascendo a esperança do sertanejo que espera a chuva para ter o pão de cada dia em seu lar e alimentar seus entes que padecem com a boca seca e barriga vazia.
Comeu hoje? Comi. O quê? Nada. Vai comer amanhã? Sim. Se tiver. Nada.
O faz de conta o imaginário fértil está presente naquelas almas fortes e calejadas a brincar com o pouco que a vida lhe oferece.
E assim o sertanejo duro, valente não desiste ele insiste.
Difícil mesmo é Lutar? Não tenho forças. E logo com quem? Me revoltar? Não aprendi! Só me resta pedir a Deus que tenha piedade e faça chover em nossa terra seca.
Vai sol beijar a nuvem tirando dela o néctar necessário para molhar a terra sustento do meu glorioso povo da caatinga.
Carmen Santana - 22 de setembro 2011.
Mais um dia de sol.
Amanhece os raios amistosos de um sol típico do sertão nordestino invade com insistência o quarto e vem beijar meu rosto em um bom dia cheio de festa. Desperto para a vida para realidade. Viro e reviro recebo o bafo quente na terna manhã de verão
A grandiosa estrela vem iluminar, dá calor e alegrar essa gente depositando em seus corpos a energia suficiente para o enfrentamento diário pedindo passagem para perfumar o dia com carinho e muita tolerância.
Sigo pela estrada da vida a sentir a cativante caricia do esplendoroso astro agora a queimar implacável a minha doce face num gesto amigo e caloroso acompanhados do inebriante saltitar dos seus poderosos raios luminosos.
Sinto ao passar cheiro de gente que segue para o trabalho, roça, as crianças para a escola vão a busca de saciar a fome, e então, me junto a eles para saudar o poderoso e onipotente rei dos céus.
O caminho parece duro frente o calor escaldante que temos que suportar até chegar ao escritório, escola, roça, fazenda, feira, porém sabemos que a chuva não cairá tão cedo por estas bandas.
Sentimos então, a seca se aproximar castigando esse povo forte e sofredor que não desiste nunca.
Ao nos despedirmos as nossas mentes por uma fração de minutos se unem em um só apelo: é nosso desejo ardente ver cair neste chão torrado e seco uma gota que seja de água para fazer a vida jorra em sua plenitude renascendo a esperança do sertanejo que espera a chuva para ter o pão de cada dia em seu lar e alimentar seus entes que padecem com a boca seca e barriga vazia.
Comeu hoje? Comi. O quê? Nada. Vai comer amanhã? Sim. Se tiver. Nada.
O faz de conta o imaginário fértil está presente naquelas almas fortes e calejadas a brincar com o pouco que a vida lhe oferece.
E assim o sertanejo duro, valente não desiste ele insiste.
Difícil mesmo é Lutar? Não tenho forças. E logo com quem? Me revoltar? Não aprendi! Só me resta pedir a Deus que tenha piedade e faça chover em nossa terra seca.
Vai sol beijar a nuvem tirando dela o néctar necessário para molhar a terra sustento do meu glorioso povo da caatinga.
Carmen Santana - 22 de setembro 2011.