BULLYING: UM MAL QUE PODE SER SUPERADO

 

Domingos Bombo Damião

Licenciado em Psicologia Criminal pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho.

Luanda, 2021

 

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Na actualidade, o bullying tem sido apontado como um dos fenómenos que muito tem contribuído para a baixa auto-estima e tantos outros problemas psicossociais para muitos indivíduos sobretudo crianças e adolescentes que vão acarretando as consequências até a vida adulta.

Sendo o termo originado da língua inglesa, e por se verificar que o fenómeno do bullying se alastrou em todo mundo os franceses o chamam de “harcèlement quotidien”, os alemãs de “agressionen unter schülern”, os japoneses de “ijime”, os italianos de “prepotenza ou bullismo”, os portugueses de “maus-tratos entre os pares”, para os brasileiros ainda não há uma palavra consensual para designar o problema, enquanto que os angolanos denominam o fenómeno vulgarmente como “estigas” (instigar, insultos ou abusos).

Assim, este artigo enquadra-se num reflexo de uma experiência com fenómeno do bullying vivenciado entre os anos de 2003 e 2010 fundamentalmente. O relato dessa experiência já foi apresenta algumas vezes em sala de aula, no sentido de despertar e prevenir os alunos sobre o bullying e suas consequências para as vítimas e seus praticantes. No entanto, com este artigo pretende-se provocar reflexões sobre o bullying enquanto fenómeno que tem contribuído para o mal-estar psicossocial de muitos indivíduos.

O presente artigo se justifica porque o bullying é um problema mundial e crescente que se manifesta por meio de brincadeiras que evoluem para agressões verbais e psicológicas. O fenómeno do bullying tem ganhado grandes proporções na actualidade sobretudo nas escolas, na vizinhança e nas redes sociais, e como consequências surgem a cada dia as faltas de respeitos, o preconceito social, cultural ou sexual, estigmatização, auto-estima baixa, dificuldade de aprendizagem e outros problemas psicológicos e sociais.

NOÇÕES DE BULLYING

A palavra bullying deriva do termo inglês bully, que quer dizer valentão, intimidador, ameaçador ou assustador. Para Nogueira (2005) o bullying é um fenómeno tão antigo quanto prejudicial, que pode deixar sequelas profundas na vida das vítimas e dos agressores. Nas palavras de Fante (2005, p.27), o bullying é uma expressão adoptada em muitos países para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e colocá-la sob tensão. Por sua vez, Ristum (2010, p.96) define o fenómeno como o abuso de poder físico ou psicológico entre pares, envolvendo dominação, prepotência, por um lado, e submissão, humilhação, conformismo e sentimentos de impotência, raiva e medo, por outro.

Nota-se que o conceito de bullying refere-se ao conjunto de comportamentos agressivos e anti-sociais que visam criar mal-estar no seio das vítimas principalmente. Dito isto, o fenómeno do bullying caracteriza-se como actos agressivos ou antissociais tais como ridicularizar, aterrorizar, excluir, divulgar comentários maldosos, excluir socialmente, insultar, acusar injustamente, actuar com grupos que hostilizam, atribuir apelidos humilhantes e discriminatórios contra uma pessoa considerada indefesa com o intuito de intimidar, agredir verbal ou psicologicamente, causando sérios danos psicológicos e físicos às vítimas, (Fante, 2005; Ristum, 2010; Silva e Borges, 2018).

Dessa maneira Silva (2010) aponta que o fenómeno do bullying pode ser manifestado das seguintes formas: verbal; física e material; psicológica e moral; sexual e virtual ou cyberbullying (realizado por meio de telemóveis, câmeras, internet etc.). No que toca as manifestações do comportamento bullyinguista temos a referir segundo Zequinão, et al, (2016, p.183) que para ser dada como tal, a agressão física ou moral deve apresentar quatro características: intenção do autor em ferir o alvo; repetição da agressão; presença de público espectador e concordância do alvo com relação à ofensa.

CAUSAS DO COMPORTAMENTO BULLYINGUISTA

O bullying se enquadra numa prática reprovável e prejudicial para a vida dos seus praticantes e das vítimas. Para Silva e Borges (2018, p.30), as causas do bullying vão desde a falta de inserção de valores no ambiente familiar, falta de limites e regras de convivência em sociedade, o modelo de educação que recebem. Nesta linha de raciocínio nada melhor que citar Ferreira e Tavares (2009, p.192) que afirmam que o comportamento bullyinguista frequentemente começa quando a criança ou adolescente não quer aceitar uma diferença, podendo envolver religião, raça, estatura física, peso, cor dos cabelos, deficiências visuais, auditivas e vocais; ou uma diferença de ordem psicológica, social, sexual e física; ou relacionado à força, coragem e habilidades.

Significa que o bullying é causado pela falta de capacidade ou ignorância por parte do agressor (bullyinguista) em aceitar que somos todos diferentes, dito de outro modo é motivado pelas dificuldades em aceitar as características físicas, os hábitos, a personalidade ou maneira de ser da outra pessoa, ou quando a própria vitima tem dificuldade em se aceitar como é perante a sociedade.

Quanto a isto, Silva (2010) salienta que o bullying tem sido causado por uma nítida falta de limites nos processos educacionais no contexto familiar dos agressores; falta de modelo de educação que seja capaz de associar a auto-realização com atitudes socialmente produtivas e solidárias. Por outro lado, existem também aqueles praticantes de bullying que vivenciam dificuldades momentâneas, fruto da separação traumática dos pais, ausência de recursos financeiros, doenças na família etc.

Entende-se que os bullyinguistas normalmente apresentam os comportamentos desviantes como base estrutural da sua maneira de ser marcada pela carência afectiva, ausência de empatia ou mesmo a falta de amor ao próximo. Sendo assim, o bullying surge sempre que o agressor procura nas acções egoístas e maldosas um meio de ferir o ego de outrem e adquirir poder e estatuto social.

A MINHA EXPERIÊNCIA COM O BULLYING

O caso apresentado nesta secção retrata uma experiência que tive com o bullying ocorrida entre o ano 2003 – 2010, sendo assim, segue-se abaixo os relatos em detalhe dos motivos bem como dos locais e os tipos de pessoas que demonstravam comportamentos bullyinguistas no sentido de prejudicar a minha pessoa.

Sofri bullying desde muito cedo, era vítima na vizinhança, na escola, com os amigos e até na igreja, quando criança, lembro que havia muitas pessoas que sempre aproveitavam a oportunidade de olhar para Mim e gozar um pouco da fisionomia da minha cabeça, dos meus seis dedos ou mesmo do meu nome de registo. Fui vítima de bullying por três principais motivos, o primeiro tem a ver com o facto de nascer com seis dedos em cada uma das mãos, o segundo pelo facto de ter uma cabeça diferente daquelas que o padrão de beleza imposto pela sociedade defende e por último pelo meu nome de registo.

  • No que se refere os dois primeiros motivos, as pessoas gozavam e abusavam da minha estrutura física sobretudo da minha cabeça, dizendo que tinha uma cabeça grande e na vizinhança assim como na escola fui apelidado de “cabeçudo” ou “nguimbola”, esses adjectivos para se referir a minha pessoa foram usados por muito tempo e aquém usa até mesmo na actualidade.

  • Quanto ao terceiro motivo, devido ao meu nome de registo principalmente o nome do meio (Bombo) sofri muitos insultos quando as pessoas deliberadamente chamavam “bombó (derivado da mandioca)” ao invés de Bombo, era uma prática frequente  sobretudo com os colegas, professores incluindo alguns irmãos da igreja, as pessoas decidiam chamar-me de forma errada só mesmo para me tirar do sério e me desmoralizar em plena sala de aula ou qualquer lugar que estivesse.

Confesso que durante muito tempo fui vítima de agressões verbais e psicológicas devido aos apelidos insultuosos que me foram aplicados pela vizinhança, colegas e outros. Enquanto vítima de bullying digo que sofri com os insultos ou agressões verbais e psicológicas vindas de pessoas individuais e de grupos de pessoas. Na época nem sabia da existência dessa expressão assim como nem era do meu conhecimento que a prática de bullying se constituía em crime, achava tudo normal enquanto ficava prejudicado psicologicamente.

Por causa dos insultos constantes e humilhações que passava me sentia excluído, reclamava constantemente com os meus pais pelo que se passava comigo na vizinhança e na escola. Graças aos apoios dos meus pais não faltava às aulas, mas queria a todo custo que Eles me mudassem o nome de registo e a escola pois já não aguentava mais de tantos insultos. Sendo assim, sempre que me encontrava fora de casa, meu aspecto oscilava entre a tristeza, ansiedade e depressão.

Meus pais não olhavam na proposta de mudar de nome ou mesmo de escola como a solução dos problemas do bullying passaram a dialogar e me sensibilizar a cada dia sobre a situação dos insultos ou perseguições, e foram conhecer nas escolas onde estudei os meus colegas bullyinguistas no sentido de adverti-los sobre as consequências das suas acções, assim como reunir e advertir a direcção escolar e os professores para que ajudassem a combater à prática do bullying e que me deixassem em paz acima de tudo.

CONSEQUÊNCIAS DA PRÁTICA DO BULLYING

A prática do bullying dependo do seu impacto na vida da vítima (pessoa que sofre bullying) pode trazer consequências de curto, médio e longo prazo, sendo que as vítimas de bullying estão expostas ao isolamento social, fobia social, baixa auto-estima, depressão, baixo rendimento escolar e fragilização das relações interpessoais.

Tal como afirmam Silva e Borges (2018, p.31), o bullying causa sérias consequências as vítimas e as famílias, como por exemplo; angustia, isolamento, evasão escolar, auto-deflagração, muitas apresentam comportamento agressivo, deficit de concentração, prejuízos no processo socioeducativo e nos casos mais extremos o suicídio. Enquanto os agressores podem se tornar delinquentes, alvos violentos e adoptar comportamentos de risco. Quanto a isto, Silva (2010, p.9) defende que as consequências são das mais variadas possíveis e dependem muito de cada indivíduo, da sua estrutura, de vivências, de predisposição genética, da forma e da intensidade dasagressões. No entanto, todas as vítimas, sem excepção, sofrem com os ataques de bullying (em maior ou menor proporção).

Uma das consequências mais graves é o sentimento de revolta que nasce no interior da vítima, e isto ao invés de resolver o problema ou combater o agressor torna a vítima pior que o próprio agressor. Conforme Silva e Borges (2018, p.31), as consequências do bullying vão muito além do ambiente em que ocorrem. As vítimas, principalmente, ficam tomadas pelo sentimento de raiva, vingança, atingindo pessoas estranhas à relação em que se caracterizou o fenómeno, podendo tornar-se delinquentes, capaz até mesmo de cometer um dos maiores crimes previsto no ordenamento jurídico, o homicídio.

Um ponto que merece ser referenciado, é que a prática do bullying também traz sérias consequências para os agressores (o bullyinguista). Segundo Silva e Borges (2018), dentre as várias consequências enfrentadas pelos agressores (bullyinguistas) destacam-se o distanciamento das actividades escolares, supervalorização da violência como melhor maneira de obter respeito e poder, propensão para se tornarem criminosos com condutas violentas na vida adulta, insegurança e baixo rendimento socioeducativo.

Portanto, que fique bem claro que o comportamento bullyinguista marca profundamente a vida das vitimas, o que quer dizer que tais consequências podem acompanhar a vitima ou mesmo o agressor até a vida adulta pelo que será necessário apoio psiquiátrico e/ou psicológico para que se consiga superar as consequências negativas do referido problema.

COMO SUPERAR O BULLYING?

A prática do bullying é um acto que se supera com atitudes firmes e positivas. O bullying começa a ser superado definitivamente a partir do momento em que as vítimas conseguem reconhecer em si seus pontos negativos e positivos, para tal, elas precisam de ajuda das famílias, professores e outros agentes sociais.

Neste contexto, Ferreira e Tavares (2009, p.196) salientam que o bullying deve ser tratado com grande importância pela escola, família e sociedade por ser um factor de violência que demonstra desigualdade e injustiça social, além de pressões psicológicas ou físicas por parte do agressor, desacatando e degradando as diferenças, bem como, consequências físicas e emocionais de curto e longo prazo, as quais podem causar dificuldades académicas, sociais, emocionais e legais.

Considerando a minha experiência com o fenómeno do bullying tenho a referir que, consegui superar o bullying sofrido a partir do momento em que passei a reconhecer em Mim os pontos mais positivos que me caracterizavam, passei a me valorizar mais e acreditar que tenho muito potencial que os agressores tentavam ofuscar. O bullying que sofria só contribuíam para que Eu me enxergasse mais pela negativa, por isso, para superá-lo foi necessário aceitar a minha realidade, a minha maneira de ser, reconhecer que somos todos diferentes e nem tudo agrada a todos, acima de tudo foi preciso também reconhecer em Mim os meus defeitos, os de ordem social, físico ou psicológico e melhorá-los sempre que possível.

Convém salientar ainda que o comportamento bullyinguista pode ser superado com ajuda dos familiares, amigos, professores e outros agentes de socialização. Na opinião de Silva e Borges (2018, p.35) os pais devem manter uma boa comunicação com os filhos, demonstrar interesse na rotina do mesmo, bem como conversar sobre as práticas que envolvem o bullying e suas implicações, ensinando os filhos princípios basilares para uma boa convivência em sociedade, o respeito ao próximo e suas diferenças, bem como ensinar a diferença entre brincadeiras quotidianas, mostrar possíveis responsabilizações e estimular o envolvimento dos filhos em acções de cidadania e de cultura da paz e a nunca revidar as agressões.

Entende-se que para superar o bullying é fundamental que os pais exerçam o papel de porto seguro para uma boa comunicação com os filhos. Nos dizeres de Ferreira e Tavares (2009, p.196), é importante, que os educadores e a família, estejam atentos a qualquer sinal de acção agressiva, pois não há métodos diagnósticos prontos para se determinar o bullyinguista. Neste sentido, Silva e Borges (2018, p.35) defendem que a família deve aprender a diagnosticar, por menor que seja, qualquer sinal diferente com os filhos, bem como não devem ignorar esse sinal. Devem procurar ajuda de profissionais capacitados e apoio das instituições de ensino para denunciar qualquer ocorrência do bullying e buscar solucionar ao invés de revidar as agressões ou recorrer ao isolamento social.

Quando o assunto girar em torno da superação do fenómeno bullying em qualquer que seja o local, as famílias precisam estar atentas ao comportamento dos filhos dentro e fora da escola, relação com professores e colegas, cumprimento das actividades, respeito ao próximo, frequência as aulas, contado com a direcção da escola e professores, vigiar amizades, é preciso estar a par da situação, (Rosa, 2010).

Portanto, a superação do bullying é possível por meio do dialogo, sensibilização e consciencialização, e acima quando há no seio das vítimas e dos agressores pessoas que ajudam, pois a vítima de bullying assim como o agressor precisam de apoio dos familiares, da vizinhança, dos professores e outras pessoas chegadas. É preciso dialogar e sensibilizar as vítimas e os agressores em qualquer lugar que seja, sabendo que a prática do bullying é bastante prejudicial do ponto de vista psicossocial.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O fenómeno do bullying chama muita atenção devido ao impacto negativo que tem causado no seio das vítimas e dos agressores, a prática do bullying manifesta-se inicialmente como uma brincadeira normal mas com o passar do tempo evolui para brincadeira de mau gosto, os bullyinguistas são sobretudo aquelas pessoas que estão em contactos de intimidade com as vítimas nos locais onde residem, estudam ou convivem. Quer dizer que o comportamento bullyinguista tem sido sempre perpetrado por pessoas muito próximas às vítimas.

Hoje, fala-se do bullying como um fenómeno global, um problema que se vive pelo mundo inteiro independentemente da raça, cultura ou país. Razão pela qual este fenómeno deve ser tratado com grande importância e rigor pelos principais agentes responsáveis pela socialização (família, igreja, escola, grupos de amigos ou pares, meios de comunicação).

Contudo, é importante frisar que é possível superar o bullying e prevenir suas consequências, mas tudo isso, depende de uma acção conjunta, contínua e interdisciplinar entre as instituições de controlo social informal e formal. Acção esta que deve ser capaz de estimular o desenvolvimento de hábitos saudáveis de convivência social, amor ao próximo e boas maneiras na convivência social.

Em fim, é recomendável que as vítimas de bullying se abram com os seus pais, encarregados de educação ou professores a fim de dialogar com os agressores e sensibilizá-los a parar com tais atitudes. Por outro lado, recomenda-se que os encarregados de educação ou professores estejam mais atentos aos comportamentos dos seus educandos ou alunos de modo a detectar os sinais, bem como prevenir e combater o bullying e os bullyinguistas em qualquer que seja o local. Portanto, a sensibilização e consciencialização das vítimas e dos agressores (bullyinguistas) por meio do diálogo é a forma mais adequada de combater e prevenir o fenómeno do bullying.  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Rosa, M. J. A. (2010). Violência no ambiente escolar: reflectindo sobre as consequências para o processo ensino aprendizagem. Revista Fórum Identidade: GEPIADDE, Ano 4, Volume 8, pp.143-158. Disponível em: http://www.conhecer.org.br/download/BULLYING/LEITURA%202.pdf.Consultado aos: 11/01/2021.

Silva, A. B. B. (2010). Bullying – Cartilha 2010 – Projecto Justiça nas escolas. 1ª Ed. Brasilia/DF: Conselho Nacional de Justiça. Disponível em: https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/cnj/cartilha_bullying.pdf. Consultado aos: 11/01/2021.

Silva, L. O., e Borges, B. S. (2018). Bullying nas escolas. Direito & Realidade, v.6, n.5, pp.27-40.

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