Thomas  Hobbes.

1588-1658.

Comentários.

Livro escrito por: Luciano Gruppi.

Com Hobbes, a teoria do Estado Moderno vai tomando uma melhor formulação, isso já nos séculos XVII e XVIII, ele como filosofo da política tinha presenciado a grande revolução democrática inglesa de 1648, ideologizada pelos protestantes e comandada por Oliver Cromwell. Hobbes opôs se a essa revolução numa análise de comando aristocrático.

A teoria de Hobbes justifica se, segundo o seu entendimento, quando os homens viviam em um estado natural eles eram bárbaros, sem nenhum principio civilizatório e não teria como civilizar se não for por da Instituição Estado.  

Eles se comportam como animais  cruéis  lutam entre si, para dominar uns aos outros, com objetivo de levar vantagem, obter poder e riquezas.

 Era  de certa maneira o impulso da propriedade na Inglaterra, mas foi confundido como se o estado natural entre os homens antes da constituição  do poder político.

O que o próprio Hobbes definiu na velha expressão do latim, homo homini lúpus, o que significa na velha linguagem, o homem é lobo dele mesmo, o seu destruidor.

 Aquele  que deseja apenas devorar sua espécie.  Cada homem é o lobo do próximo, desta forma destroem-se uns aos outros, apenas o Estado poderá por limite a essa situação. Sem Estado não existe civilização.

Os homens percebem que existe a necessidade de um acordo, um contrato social e político, com a finalidade de evitar uma guerra permanente na qual, todos serão perdedores.

Um contrato para constituírem o Estado, desse modo estabelecido a Instituição política como força reguladora, desse modo evita se o confronto direto, ou seja, a destruição mútua.  

Para Hobbes esse contrato cria o Estado absoluto, de poder total, a revelação do Estado como contrato defendido em Hobbes, advêm  da ideia de Estado mercantil, o comercial das relações produtivas burguesas.

Os homens não estariam inspirados determinar um estado contra a liberdade, mas a luta a necessidade do pacto, a sociedade precisava desse principio, para dar condição as relações sociais e acabar em definitivo a  permanente  guerra entre os homens.  

Mas existia outra grande dificuldade, tudo mundo sabe que na realidade prática, pactos sem espadas não tem garantia de funcionalidade, são palavras sem significados refletiu Hobbes.

 Para  tal fim  foi necessário a criação do Estado,  com ele supera se o egoísmo, mesmo que seja pela lei da força, a sociedade não se pode organizar por ela mesma, a Instituição mantenedora do equilíbrio social seria o Estado.

Com efeito, a sociedade precisa produzir um Estado forte, muito duro, para garantir a paz. Posteriormente  o Rousseau  formulador de outra ideologia, resolveu opor a Hobbes, com uma fascinante lógica aplicativa.

A grande crítica que se faz a Hobbes, o homem no estado natural, o lobo dele mesmo, ao descrever essa situação, o que significava não era a natureza do homem, tratava se de uma ingenuidade.

Porque estava descrevendo não era assencia do homem como lobo, mas a natureza primitiva de uma  forma de desenvolvimento econômico.

Por outro lado, Hobbes descreveu o surgimento da burguesia, antes de tudo a exigência  da  formação do mesmo, foi a necessidade de uma sociedade de mercado e a luta  que caracterizaram a crueldade entre os homens, num primeiro momento do desenvolvimento da produção capitalista.

Edjar Dias de Vasconcelos.