BOM DIA

                         AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

- Minha amada, vem cá ver, que está clareando o dia,

Abra as portas e janelas, veja os barcos a velas.

Levanta as venezianas ou as cortinas, e retire as tramelas,

Que esta amanhecendo o dia repleto de alegria.

Canários com as suas majestosas cores amarelas!

- Sim Meu amado: abrirei as portas e janelas,

Como de obediência olharei curiosa, vou exclamar uma prosa,

Para ô desabrochar das rosas, saudar as expressões carinhosas,

Servindo o que me pediu aos seus pretextos.

Flores que exalam seus aromas a níveis iguais ou superior as rosas!

Então, veja e olhe o dia, com o sol nascendo na sua esplêndida melancolia.

Que lindo o sol batendo na porta, a tudo que ele conforta;

Banhando as hortas, as casas que nem tem janelas e portas.

Ressaltando de vida as imagens mortas, como um bolo em forma de torta,

Endireitando as coisas que devem estar tortas, 

As aparências vistosas de quem não de nada se importa.

Verduras e legumes a crescer fecundos pelas suas hortas!

Ah! Já que é assim,

Vamos pegar todos os nossos cestos,

Com mais ou menos dois compartimentos cada qual com o seu limite de contextos.  

Para encher de todos os tipos de frutos frescos.

Brisas que oferecem de serventias as satisfações dos refrescos,

As respirações que solfejam realizações sob o ar afresco.

Temperaturas que fornecem um ar extremamente fresco!

Do cantarolar contente das cotovias,

Tráfegos movimentados das rodovias.

Diversões ligadas as alegorias das regalias!

Ou então vamos a tudo e a todos dar o nosso bom dia,

À quem chega de longe a procura de repouso na sua estadia.

Nesta manhã que se inicia neste nosso lindo pretexto.

Poesias que exprimem sentimentos a imensidão dos textos!

                                                                          Um bom dia.