Benedita minha terra
Publicado em 03 de outubro de 2012 por Iago Ribeiro Menezes de Lima
Minha terra.
Seca e sem vida. Porém minha, só minha, e ai de quem se acomodar.
Meu cantinho, solitário e vazio, porém um brinco de tão pequenininho, mas bom de se aconchegar.
Minha única fror, linda e sozinha, mais num tem nenhuma igualzinha, que por mode é ruim de achar.
Ali ela fica, parada em seu cantinho, num fala e nem cheira, mas para pra eu a olhar.
Mais ela sente, e me faz sentir, que não sou nada perto da formosura dela !
Num instantinho paro e digo a ela, que sem ela num vou existir.
E com poucas palavras recito em voz alta, " Benedita esculta-me só um tiquin ? "
Minha cara flor, tu és tão bela e reluzente
Mais tu tas tão longe, chegue mais que eu to aqui !
Na minha terra, no meu cantinho, to solitário e sozinho te esperando pra vim durmir.
E se com eu tu vim viver, eu juro te prometer que tu jamais para de surrir
Só vem aqui pro meu cantinho, pra eu provar o teu gostinho e tentar te descobrir.