Levante-se da poltrona

Num átimo violento

Que vai passar a bela dona

Com os cabelos ao vento.

Tamanha é a curiosidade

Dos olhos azuis da deidade.

Faz voos noturnos pela alameda

Com suas asas de seda.

Da sua pele exala o perfume 

Que seduz o meu espírito.

No céu a bela dona é imune

Tornando-se um angelical mito.

Dos seus pés brotam lírios

E rosas vermelhas.

No jardim ela compõem idílios

Sob a luz das estrelas.

A bela dona é única,

Majestosa na sua túnica.