Relatorio de estagio profissional realizado no Aroporto Internacional da Beira em Moçambique, Africa, sector de operações aeroporturias. O leitor podera no primeiro capitulo alimentar-se de conteúdos sobre a historia da aviação, classificação de aeronaves e o sistema de aviação civil, segunndo capitulo conceito do aeroporto, e o terceiro e ultimo um olhar á operações aeroportuárias.

Introdução Diz a história que o homem sempre sonhou em voar como os pássaros, mas por séculos o sonho nada mais era além da profunda aspiração pelo “impossível”. Até que Leonardo Da Vinci por volta do seculo XV começou a desenhar projetos concretos de objetos voadores parecidos com o pássaro, o que punha o homem cada vez mais próximo do voo. E só nos finais do século XVIII (1783) é que o homem finalmente descobriu o segredo para voar embora não como os pássaros mas como bolhas de água levadas pelo vento acima. Nascia assim a era dos balões de ar quente, onde destacaram-se como precursores o Padre Brasileiro Bartolomeu Gusmão, e os irmãos Franceses Montgolfier. Com a necessidade de melhorias na aerodinâmica surgiram pouco tempo depois os dirigíveis1 que foram uma sensação la para finais do seculo XIX, e no início do seculo XX surgi avião pelos esforços dos irmãos Wright na América concretamente no ano 1903, e 3 anos depois pelo ensaio relativamente bem-sucedido de Santos Dumont, Brasileiro então residente em Paris que conseguiu sustentar uma aeronave por propulsão2 própria. Não tardou e a operação de voos exigiu terrenos apropriados (pistas de aterragem e descolagem, placa de estacionamento, hangares, etc.), daí que houve necessidade de se desenvolver tais infraestruturas, e um pouco mais tarde com a produção em massa de aeronaves especialmente militares na época das duas Grandes Guerras Mundiais, constatou-se que havia igualmente necessidade de se gerir o espaço aéreo e melhorar os serviços de apoio às aeronaves. É aqui onde entra em cena o aeródromo com serviços de apoio á navegação (as torres de controlo, serviços de informação aeronáutica, as rádio ajudas, sinais visuais etc.), e operações de solo, na altura (1900s) era tudo precário sob o ponto de vista contemporâneo, logicamente, as pistas eram feitas de terra ou capim, e as telecomunicações muito pouco desenvolvidas, e os próprios aviões eram feitos de madeira. Com a transformação de várias bases aéreas em aeroportos civis após a 2a Guerra Mundial, os aeródromos foram ganhando um novo design de maneiras a acomodar os passageiros em terminais (Check-in, lazer, salas de embarque e desembarque, etc), e de la até aqui a indústria de aviação registou um crescimento surpreendente em todos aspectos, vejamos o Aeroporto Internacional de Nacala, uma verdadeira obra de arte, o airbus A380 widebody quadrimotor com capacidade para 555 passageiros, uma autonomia de 15700km e uma velocidade de cruzeiro de cerca de 900km/h, é o maior avião comercial do mundo. O pano de fundo desta compilação é o aeroporto de um modo geral, e em específico Operações Aeroportuárias. O texto segue a estrutura de uma pirâmide invertida, ou seja, do geral ao específico, de modo a garantir que o leitor consiga discernir a aeronáutica da aviação e tenha uma noção da organização e do funcionamento do sistema de aviação civil. Para tal o primeiro capítulo cingir-se-á na revisão literária: história da aeronáutica (aerostação e aviação), aviação civil, autoridades de aviação, organismos internacionais e nacionais, e por fim um olhar à estrutura geral do funcionamento de um aeroporto e suas principais áreas. Já o segundo capítulo engloba a descrição do campo de estágio, a ADM, E.P, e o Aeroporto Internacional da Beira. Onde veremos a história da empresa, a sua missão, políticas, estrutura organizacional e, informações técnicas e gerais do Aeroporto da Beira. Por sua vez o terceiro capítulo descreve o serviço de Operações Aeroportuárias, seu papel num aeroporto, e a narração das actividades realizadas durante o período de estágio, descurando a ordem cronológica dos eventos, mas trazendo as responsabilidades ou funções do OPA (Oficial de Operações Aeroportuárias) no dia-a-dia de trabalho nas diferentes situações de operacionalidade, fazendo ao mesmo tempo uma analogia das práticas deste serviço no aeroporto da Beira em função daquilo que são as normas e procedimentos definidos internacionalmente.