Avápe ende?
Publicado em 25 de agosto de 2013 por Bruno Marinelli
Entramos no mundo
Sendo expulsos do aconchego
Eis a eterna saudade do útero
Guardado e protegido.
Aos prantos existimos,
Na existência começamos a morrer
Perdemos o tempo
Choramos o passado
Sorrimos com momentos
Saudades, instantes que se passam.
No presente algo nos falta
Eterna certeza
Somente certa ao destino de todo ser mortal
Quando se esgotam a esperança da carne
E só nos resta à expectativa da metafísica
O tempo nos condena
Gera prejuízo a carne
Exige pagamento
Mas agora desejo meu troco
Vou investir em ações
Tornei-me instante