Entramos no mundo

Sendo expulsos do aconchego

 Eis a eterna saudade do útero

Guardado e protegido.

Aos prantos existimos,

Na existência começamos a morrer

Perdemos o tempo

Choramos o passado

Sorrimos com momentos

Saudades, instantes que se passam.

No presente algo nos falta

Eterna certeza

Somente certa ao destino de todo ser mortal

Quando se esgotam a esperança da carne

E só nos resta à expectativa da metafísica

O tempo nos condena

Gera prejuízo a carne

Exige pagamento

Mas agora desejo meu troco

Vou investir em ações

 Tornei-me instante