Avaliar é parte intrínseca do processo educativo e sempre uma questão que incomoda professores(as) e alunos(as)... No entanto, estamos constantemente avaliando, o resultado de qualquer tarefa, a pintura da sala, o corte de uma camisa, o arranjo de flores no vaso... Todavia quando se trata de avaliar a prática educacional, nos sentimos muito embaraçados.
O ato de avaliar na escola vem sendo visto apenas como atribuição de notas, um ato que tem por meta a promoção ou reprovação do(a) aluno(a). Isso, apesar de ser a avaliação uma prática social ampla, pela capacidade inerente que o ser humano tem de observar, refletir e julgar, embora no processo educativo não seja muito bem vista. É dessa forma que alunos(as) esperam ser avaliados(as), tendo por base a educação tradicional.
O que se pretende dentro de um novo enfoque é transformar a avaliação num instrumento de verificação das práticas com a intenção de investigar se os objetivos propostos foram alcançados para que se possa repensar métodos e abordagens. Quando avaliamos, temos que ter objetividade antes de qualquer outra coisa. Estabelecer indicativos claros para termos condições de sermos justos(as) e empreender um diálogo efetivo em que só possamos vir a crescer e enriquecer as práticas de ensino/aprendizagem.