Autora: Leydiane da Silva

RESUMO

A prática dos professores de trabalhar com uma avaliação pedagógica valorizando a inclusão, tem ampliado muito nas instituições escolares, porque avaliar um PNE é atribuir habilidades diárias no desenvolvimento de aprendizagem. Este artigo tem como objetivo propor uma reflexão sobre a avaliação de crianças portadora de necessidades especiais na verdadeira perspectiva da inclusão. A metodologia utilizada neste artigo é uma pesquisa bibliográfica, a qual busca referenciais teóricos consolidados com a inclusão escolar. A partir de uma pratica pedagógica voltada para inclusão, o professor ira avaliar as crianças/ alunos com necessidades especiais compreendendo suas capacidades e especificidades, com objetivo de proporcionar a inclusão e sempre valorizando o resultado obtido por eles. Os docentes que trabalham com a inclusão devem estar cientes de como deve ser trabalhado em sala de aula para a promoção dessas crianças com deficiência. O trabalho desenvolvido deve ser voltado para cada tipo de necessidades especiais, acompanhado por uma avaliação escolar que desenvolva a aprendizagem, de forma que os educadores consigam compreender e identificar os resultados. Também é importante melhorar os pontos que precisam de mais atenção na inclusão, durante desenvolvimento da criança/ aluno. Mas, claro, tudo de maneira que atenda às necessidades de cada um e suas especificidades. Palavras-chave: Inclusão- Aprendizagem- Avaliação-Interação

Introdução:

 

Este artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica onde a avaliação pedagógica é realizada a partir da valorização de crianças/alunos com necessidades especiais. O trabalho de inclusão acontece em todos os espaços escolares respeitando o processo de ensino-aprendizagem, que tem como objetivo a avaliação pedagógica da criança/ aluno especial. È importante destacar que avaliar uma criança/ aluno com necessidades especiais, não significa somente dar uma nota, portanto, o professor durante as aulas irá propor alternativas, que promova seu desenvolvimento significativamente garantido sua inclusão na escola e as varias habilidades necessárias ao mundo social, familiar e escolar. A partir da fundamentação teórica desse estudo foi possível analisar o processo de avaliação aplicado na inclusão escolar, diante da realidade é essencial expor que a teria aqui estudada abrange o valor qualitativo, em avaliação de crianças/ alunos com necessidades especiais. O professor e a equipe pedagógica escolar deverá compreender que a avaliação é um estagio especial aos alunos com necessidades especiais, eles irão construir seus conhecimentos e seus significados, com capacidades individuais cognitivas, afetivas e sociais, em um processo desacelerado e muito favorável. As trocas de experiências contribui para a formação de todo ser humano, assim, o professor que atua com perspectiva de propor tarefas respeitando especificidades biológicas, sociais e culturais da criança/ aluno portador de necessidades especiais, não deve adotar a mesma forma de avaliação para todos os alunos. Mas deverá respeitar os limites que cada um apresenta.

AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA VALORIZANDO A INCLUSÃO

Os estudos, as discussões e as práticas de avaliação para crianças / alunos com necessidades especiais vêm crescendo com olhar critico em consequência de uma sociedade conservadora e educação tradicional e ainda pouco inclusiva. As escolas ainda estão muito centradas em atribuir resultados quantitativos como resultados de aprendizagem de crianças / alunos portadores de necessidades especiais ou não, sem grande empenho de oferecer possibilidades e estímulos para desenvolvimento cognitivo desses PNE. Para um verdadeiro desenvolvimento da aprendizagem, os docentes devem observar e trabalhar as crianças/ alunos com objetivo de propor um planejamento que atenda todas as particularidades existentes e ainda atribuir uma maneira de avaliação na realidade encontrada de sua sala de aula, visando também um olhar de inclusão, que facilite o desempenho dessas crianças especiais. Todo ambiente escolar deve ser um ambiente inovador, é neste ambiente que se manifestam as aprendizagens, cada uma em seu tempo e em seu modo. È o momento em que as crianças/ alunos com alguma deficiência ou não, adquirem aprendizagens enriquecedoras, a partir de trocas e vivencias sociais. Contudo, é favorável que o ponto de vista dos professores, modifique por motivo da inclusão, que exige aprimoramento continuo de seus conhecimentos. Ao aprimorar seus conhecimentos, os professores estarão mais flexíveis em adotar uma postura com sentido à inclusão, portanto, ao trabalhar com crianças/ alunos com necessidades educacionais especiais, sua pratica pedagógica será de reflexão e transformação continua, com objetivo de compreender, observar e estimular as habilidades e o potencial destes dicentes. È inevitável e importante que o desempenho do professor seja natural diante da inclusão, os professores precisam avaliar todos os alunos a partir de um planejamento diferenciado, fundamentado a realidade de uma verdadeira inclusão, com garantia de qualidade da aprendizagem. No processo continuo de avaliação vale ressaltar que o conhecimento é construído coletivamente. Todos os conhecimentos e todas as aprendizagens adquiridas pelas crianças/ alunos com necessidades especiais devem valorizar a educação inclusiva. Entretanto, existe uma repetição de conceito em trabalhar com o aluno apenas condição e o limite de sua deficiência. Ou seja, conforme Beyer (2005), mediante a esse paradigma: “o professor é descrente das potencialidades do aluno, em face de abster-se em promover um processo de ensino-aprendizagem com probabilidades de superação de suas dificuldades”. Diante deste quadro de inclusão, todo momento de avaliação deverá ser a partir de atividade diagnóstica e uma observação minuciosa das habilidades e conhecimentos já adquiridos pelo aluno portador de necessidades especiais. Partindo deste pressuposto, a avaliação serve de amostra ao professor em diversos aspectos cognitivos, afetivos e sociais, e assim viabiliza acompanhar todas as oportunidades significativas destes dicentes, tendo como prioridade o processo de ensino-aprendizagem de maneira satisfatória. Garantindo as ideias propostas nesta pesquisa, acredita que a avaliação para acontecer de modo pleno, é preciso de varias readaptações curriculares no ambiente escolar. Esta readaptação é necessária primeiramente ao professor, melhor dizendo, o professor é totalmente responsável pelo seu planejamento, sua metodologia e o desempenho da prática pedagógica que inclui a criança/ aluno de necessidades especiais, assim chamamos pratica de inclusão. E a próxima readaptação necessária talvez das decisões administrativas, as quais são de função do gestor escolar. Desta maneira, essas readaptações devem ser incluídas no projeto político pedagógico da escola, com o propósito das formas de avaliações serem realizadas levando em conta as características individuais dos alunos com necessidades especiais. Assim, os professores são obrigados frequentemente reconsiderar repensar e reinventar seu método de avaliação, transformar o processo que atribui apenas notas ou conceitos, de padrões conservadores, para um novo método de avaliação que também atenda a inclusão, deixando de valorizar o aprendizado da criança/ aluno apenas ato da avaliação, e sim nos mais diversos momentos de aprendizagem, com metodologias contínuas e qualitativas. Em toda metodologia de avaliação é indispensável ao professor respeitar as especificidades da criança/ aluno portador de necessidades especiais, as habilidades, as dificuldades e limitações, atento a concepção em aperfeiçoar e desenvolver habilidades necessárias ao desenvolvimento cognitivo, visando à inclusão. Alem do mais, é essencial priorizar que o desempenho do professor, à readaptação do currículo com objetivo principal na aprendizagem do aluno com necessidades especiais, proporcionando uma inclusão com resultados positivos. Na perspectiva desse raciocínio teórico, a avaliação deverá levar em conta o desenvolvimento integral da criança/ aluno, considerando seu contexto, propondo diversas oportunidades para que este aluno com necessidades educacionais especiais tenha o direito garantido de exercer sua cidadania. Para mais, a avaliação tem que viabilizar a inclusão, levando em conta a oferta diária de práticas pedagógica bem estruturada e funcional, visando uma avaliação continua que valorize toda aprendizagem e propõe a criança/ aluno a adquirir e desenvolver sua autonomia. Então, o professor precisa refletir sobre suas estratégias e metodologias pedagógicas desempenhadas nos momentos de avaliação, observando os sucessos e dificuldades, com objetivo de replanejamentos consistentes e também de aperfeiçoar sua pratica, com a intenção de levar as crianças/ alunos com necessidades especiais a construir e compartilhar o conhecimento tornando - o prazeroso. Ferreira, 1993, p.151 afirma: “[...] servir como retroalimentação para o trabalho pedagógico, pois deve dar subsídios para o professor e para a equipe refletir sobre o desenvolvimento de todo o processo educacional, servindo de bússola que orienta as mudanças necessárias no curso da e nos planejamentos.” Conclusão Em consonância as considerações apontadas neste artigo são consideráveis afirmar a necessidade de se discutir sobre a metodologia de avaliar as crianças/alunos com necessidades especiais, este tema precisa ser vastamente discutido na perspectiva educacional. Alem do mais, criar mecanismos de trabalho para aqueles professores que sentem angustiados durante no decorrer da avaliação ao PNE. É importante para o sucesso da criança/ aluno especial que a avaliação não seja apenas uma atribuição de notas ou conceitos, mas sim, em oferecer diversas oportunidades para que eles mesmos com suas condições biológicas comprometidas se desenvolvam mediante suas possibilidades e limitações. Toda instituição escolar dentro desta realidade de inclusão precisa discutir diariamente sobre a diversidade das crianças /alunos de modo respeitoso, buscando a igualdade e a qualidade com direito. Avaliar crianças/ alunos com necessidades especiais, é propor um trabalho educativo que adote novas posturas e gradativamente venham transformar às ações pedagógicas, com a intenção de exercitar a educação inclusiva, analisando o PNE em sua totalidade. A inclusão em turmas comuns já vem acontecendo em nosso país desde a década de 1990, não é novidade. No entanto, a partir da publicação da Política Nacional de Educação Especial, Educação Inclusiva (Brasil, 2008) e das Diretrizes do Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade de educação especial, esta questão tem recebido atenção especial nas discussões acadêmicas e até mesmo na mídia, portanto não foi difícil realizar esta pesquisa. [...]