O objetivo deste artigo é buscar reflexões acerca da avaliação e intervenção do psicopedagogo diante das dificuldades de aprendizagem. A solução para esse problema inicia no diagnóstico. No processo de formação da personalidade e desenvolvimento infantil percebe-se que há experiências positivas e negativas e toda a história de vida de cada pessoa é registrada em sua memória em forma de segredo. Segundo vários estudiosos o movimento e suas implicações no processo de desenvolvimento é fator de estudo e de avaliação, em vista de uma intervenção. Aspectos do desenvolvimento motor da criança no processo de aprendizagem precisam ser levados em conta desde a primeira infância. Avaliação e intervenção, portanto, são duas vias de acesso ao problema e sua solução. É necessário esenvolver uma visão geral sobre a importância do psicopedagogo no processo ensino aprendizagem, bem como uma postura pedagógica que compreenda o valor da pessoa e não complique o desenvolvimento da criança. Para essa árdua tarefa, buscou-se na psicanálise o método de investigação do ser humano em suas diversas fases da vida, bem como se fundamentou com maturidade e convicção que é na infância que se forma a personalidade da pessoa humana e por isso a nossa consciência é complexa e toda a vida e a personalidade sadia e feliz depende de uma base sólida e afetiva, desde os primeiros dias do nosso processo vital, com a insubstituível presença amorosa do pai, como parte integrante do educar para o amor e para toda a vida.

Este estudo tem como importância analisar a atuação do psicopedagogo e os diferentes meios utilizados por ele na busca de intervenções psicopedagógicas, bem como buscar a participação de uma equipe bem estruturada que trabalhe em conjunto a fim de oferecer métodos adequados a cada estudante que merece uma especial atenção.Com isso é possível observar e analisar como está o nosso contexto educacional e a forma de tratar as crianças que necessitam de cuidados especiais.  Na atual conjuntura, apesar dos esforços e dos investimentos no setor educacional, ainda falta empenho por parte de muitos educadores e do sistema todo, acerca do que precisa melhorar até mesmo no uso dos recursos importantes e necessários a serem utilizados como: libras, braille, recursos audiovisuais, jogos, dinâmicas, etc.

Percebemos que o psicopedagogo não obtém frutos trabalhando sozinho. Na atualidade seu papel vem passando por uma melhor valorização, devido a necessidade, tendo em vista o pouco preparo por parte dos professores, pouca disponibilidade de tempo para qualificação dos mesmos e número insuficiente de pessoas preparadas para a realização desse processo de educação continuada e inclusiva, inclusive falta investimento por parte do governo.