Avaliação: crescimento ou regressão?

Avaliar parece um processo simples e fácil de ser realizado, nas escolas por exemplo, nos faz pensar em provas, simulados e trabalhos, mas será realmente que para avaliar devo pensar apenas nesses meios? Ao contrário do que muitos pensam o ato de avaliar é algo complexo, que envolve muitos fatores. Até o século XX avaliamos através de provas orais e escritas, hoje dizemos que o que há é uma avaliação continua, ou seja, todas as atividades propostas em sala são avaliadas, mas será realmente que é assim que ocorre?

            Considera-se hoje que tudo em sala faz parte da formação do educando, assim sendo não somente a prova, mas participação, atividades entre outros são considerados, mas será que realmente o método avaliativo se tornou inovador? O que se percebe hoje nas salas é uma forma diferente de se avaliar, mas com a mesma didática. Sendo assim temos mesmo uma avaliação inovadora?

            Para Luckesi (p. 71) professores devem romper com o padrão e não ter medo de desenvolver e aplicar outra didática quanto ao avaliar. Exames são sempre necessários, pois através deles temos um diagnóstico para desenvolver e/ou melhorar o nosso trabalho, mas temos que analisar que avaliar é para o desenvolvimento do aluno e não para o fracasso. 

            Sendo assim, nós como professores dessa nova era devemos romper com barreiras e preconceitos e desenvolver nosso trabalho da melhor forma possível, buscando sempre, seja no desenvolvimento das aulas ou na avaliação proporcionar o crescimento do educando e nunca sua regressão. É fácil? Claro que não. Mas também não é impossível. É claro que é um longo trabalho, mas porque não começa-lo a partir de agora?