Andréia Costa Da Silva

                                                            Assistente Social

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Ciências da Saúde 

AUTOMEDICAÇÃO: um risco a saúde dos idosos

Andreia Costa da Silva[1]

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo destacar o assunto sobre a Automedicação como um risco a saúde dos idosos. O estudo é de abordagem descritiva qualitativa, através do mesmo será relatado assuntos que abordam o de medicamentos através de automedicação em idosos, a influência das farmácias nesse ato, os tipos de medicamentos que são mais utilizados, os cuidados com medicamentos e as campanhas desenvolvidas contra esse processo que é muito constante entre idosos. O uso de medicamentos é motivo frequente em idosos, pois são costumados a tomar remédio por conta própria em pesquisas observadas percebe-se que o motivo mais frequente apresentado para essa prática é por causa de dores sentidas, remédios também para pressão alta, diabetes e gripe. É importante destacar que muitos dos medicamentos utilizados na automedicação foram indicados por terceiros sendo que os principais indicadores são os amigos dos idosos que são os principais responsáveis e indutores da automedicação em seguida também pelo balconista de farmácia, e por ultimo alguns medicamentos são indicados por médicos. Nesse contexto, concluiu-se que a prevalência da automedicação é constante entre idosos e que a maioria dos medicamentos tomados pelos idosos são indicada não por médicos, mas sim por amigos com isso aumenta o risco a saúde dos idosos.

Palavras-chave: Automedicação. Idosos. Risco a saúde 

ABSTRACT

This paper aims to highlight the issue on Self Medication as a risk to the health of the elderly. The study is descriptive qualitative approach, will be reported through the same issues that address the drugs for self-medication in the elderly, the influence of pharmacies in this act, the types of drugs that are most commonly used, the care with drugs and organized campaigns against this process is very constant among the elderly. The use of drugs is frequent reason in the elderly, because they are accustomed to taking medication on your own research on observed realize that the most common reason for this practice is presented because of pain felt, also remedies for high blood pressure, diabetes and flu . Importantly, many of the drugs used in self-medication were nominated by third parties and the main indicators are the friends of the elderly who are primarily responsible for inducing self-medication and then also the pharmacy clerk, and finally some medications are recommended by doctors . In this context, it was concluded that the prevalence of self-medication among the elderly is constant and that the majority of drugs taken by the elderly are indicated not by doctors but by friends this increases the risk to the health of the elderly.

Key-words: Self-medication. Elderly. Health risk

1 INTRODUÇÃO

            A prática da automedicação implica em tomar medicamentos por conta própria sem prescrição médica. Isso acontece com frequência no grupo de idosos no qual está inserido esse estudo descritivo. A automedicação corresponde a perigos e riscos que causam muitas vezes sérias consequências à saúde dos idosos que é o grupo que consome mais medicamentos.

            O consumo por medicamentos pelos idosos muitas vezes são realizados com frequência em excesso para controle de doenças. Assim, existem alguns fatores influenciadores da automedicação pelo idoso que estão cada vez mais levando-os a se automedicarem.

            A pesquisa será desenvolvida através do estudo descritivo feito através da revisão de literatura, para isso será utilizado pesquisas em revistas, artigos científicos e em livros que aborda o assunto sobre automedicação em idosos. Tendo como objetivo destacar o assunto sobre a Automedicação como um risco a saúde dos idosos juntamente com as suas consequências e efeitos inseridas em torno dessa prática.

            Nesse contexto, partindo-se do pressuposto de que o problema da automedicação é cada vez mais constante entre idosos e que apesar de haver campanhas para conscientização sobre os riscos, ainda ocorrem grandes índices dessa prática, esse estudo insere-se com o intuito de destacar que os idosos não se preocupam com os riscos que poderão ser causado e provocado através dessa prática.

            Ao se automedicar existem muitas consequências, riscos e prejuízos que refletem de forma negativa ao paciente entre elas estão: efeitos colaterais acompanhados por reações adversas como cefaleia, intoxicação, alergia, entre outras reações causadas pelo uso de medicamentos desnecessários ao tratamento, assim para abordar com mais clareza sobre o assinto será utilizado para a pesquisa como revisão de literatura autores como Nascimento (2003); Figueiredo (2005); Loyola Filho (2004); entre outros autores que ajudarão no desenvolvimento da pesquisa.

            O trabalho de conclusão está dividido em tópicos que descrevem desde conceitos de automedicação em idosos, riscos e outros fatores associados à consequência desse processo em idosos, e por fim a conclusão do trabalho.

            Percebe-se a grande importância para a construção de uma visão voltada para a questão dos riscos que causam automedicação em idosos. Contudo, ainda é preciso organizar trabalhos voltados para essa questão.  Espera-se com a realização desse trabalho que sirva como contribuição para trabalhos acadêmicos que falam sobre o assunto abordado.

 

2 AUTOMEDICAÇÃO

 

2.1 Conceito

 

            Sobre o conceito de automedicação pode-se afirmar que é uma prática de in­gerir substâncias de ação medicamentosa sem o aconselha­mento e/ou acompanhamento de um profissional de saúde qualificado (PAULO & ZANINI, 1988, OMS, 2005). Por sua vez Vilarino (1998) destaca que

 

A automedicação consiste no consumo de um determinado medicamento sem prescrição médica, tendo o objetivo de trazer alívio de sintomas e tratamento de algumas doenças. Existem estudos que concluem que os maiores adeptos da automedicação são aqueles que dispõem de um maior grau de informação. Demonstra-se que o acúmulo de conhecimento, seja ele adquirido nas instituições educacionais ou em experiências de vida, gera uma maior confiança naqueles que se automedicam (VILARINO et al.,1998, p. 02).

            É importante destacar que o fenômeno da automedicação está presente desde o início da história da humanidade. Em todas as civilizações e nas diversas etapas da sua evolução histórica, a busca do alívio e da cura de doença está associada à utilização de recursos terapêuticos das formas mais variadas (SCHOSTACK, 2004).

            Conforme Filho et al. (2002), a automedicação consiste no consumo de um produto com o objetivo de tratar ou aliviar sintomas ou doenças percebidos ou mesmo promover a saúde.

            Zackiewicz (2003) cita que a automedicação é uma prática que tem relação com a autonomia no cuidado à saúde e com o restabelecimento de um estado de saúde perdido, porém desejado pelo usuário, que decide o quanto, como e quando vai fazer uso de remédios os quais lhe pareçam benéficos, ou que possam suprir ou alterar o estado de seu organismo.

Automedicação é o ato pelo qual o sujeito, por auto iniciativa ou por influência de outros, decide ingerir um medicamento para aliviar ou tratar de queixas valorizadas por si próprio. Neste sentido, considera-se uma atitude de automedicação aquela em que o utente requer um medicamento sem a apresentação de receita médica ou apresenta uma queixa da qual resultou a cedência por um profissional farmacêutico (MATOS, 2005).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), automedicação é a seleção e o uso de medicamentos por pessoas para tratar doenças autodiagnosticadas ou sintomas e deve ser entendida como um dos elementos do autocuidado. A mesma entidade define automedicação responsável como a prática pela qual indivíduos tratam os seus problemas de saúde com medicamentos aprovados e disponíveis para serem adquiridos sem prescrição, e que sejam seguros e efetivos quando utilizados como indicado. A automedicação responsável requer que: os medicamentos utilizados sejam de segurança, qualidade e eficácia comprovadas; os medicamentos utilizados sejam aqueles indicados para “condições” auto-reconhecíveis e para algumas condições crônicas ou recorrentes (seguindo um diagnóstico médico inicial). Em todos os casos, estes medicamentos devem ser especificamente designados para o propósito, e requerem dose e forma farmacêutica apropriadas (OMS, 1998).

Como observado através dos vários conceitos de autores sobre a automedicação observa-se que esse ato acontece desde o inicio de nossa civilização. Portanto o consumo de qualquer tipo de medicamento sem nenhuma orientação médica implica em automedicação.

Seu uso seu uso ocorre quando o próprio paciente decide utilizar algum remédio por conta própria sem consulta médica nesse contexto, sem saber das consequências e perigos que a automedicação pode causar os idosos por terem medo de consultas médicas, ou ainda, por influência de um amigo ou por sentirem dores vão às farmácias à procura de medicamentos passando assim a se automedicarem.

 

2.2 Principais motivos da Automedicação em idosos 

 

As razões que levam os idosos à automedicação são muitas. Dentre elas, destacam-se: dificuldade para conseguir consulta médica e o custo dela, a facilidade de aquisição de medicamentos nas farmácias públicas ou privadas sem a devida indicação médica, falta de regulamentação e fiscalização daqueles que administram o medicamento, repetição de conduta anterior, o estoque desnecessário de medicamentos no ambiente doméstico, a carência da população ao acesso a assistência farmacêutica adequada, até mesmo venda em estabelecimento não apropriado (bares e mercado) e o comportamento cultural, em que se acredita que um determinado medicamento pode ser adequado a qualquer indivíduo, ou seja, uso de medicamento por indicação de um amigo (PRADA, 2001).

Contudo, a prática da automedicação pode acarretar alguns problemas que decorrem, fundamentalmente, da utilização inadequada dos medicamentos, consequência, na maior parte das situações, de uma informação inadequada e insuficiente e de uma cultura fármaco terapêutica não perfeitamente consolidada. Daí que a utilização de medicamentos não sujeitos a receita médica obrigatória deva constituir uma responsabilidade partilhada entre as autoridades, os doentes, os profissionais de saúde e a indústria farmacêutica (Despacho n.o 8637/2002).

É importante destacar que o Brasil assume a quinta posição na listagem mundial de consumo de medicamentos, estando em primeiro lugar em consumo na América Latina e ocupando o nono lugar no mercado mundial em volume financeiro. Tal fato pode estar relacionado as 24 mil mortes anuais no Brasil por intoxicação medicamentosa (SOUZA et al., 2008).

Ao se medicar, as pessoas fazem seu próprio diagnóstico e administram medicamentos sem prévia consulta ou prescrição médica. Esse indivíduo pode, ao mesmo tempo em que abranda ou elimina esse sintoma, estar causando um mal maior à sua saúde, seja devido à possibilidade de intoxicação e interações medicamentosas causadas pela ingestão indevida do medicamento ou mesmo por mascarar os sintomas que poderiam indicar uma doença grave (ALMEIDA; SANCHES; ROCHA, 2003).

Um estudo realizado por Noto et al. (2002), mostram que, apesar de necessitarem de receituário de controle especial, os ansiolíticos, psicotrópicos, anorexígenos e antidepressivos estão entre os medicamentos mais utilizados no procedimento da automedicação, sugerindo-se, dessa forma, que existe um controle deficitário dos órgãos responsáveis, especialmente, na fiscalização aos estabelecimentos que dispensam tais medicamentos.

Nesse sentido, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estima que cerca de 50% dos medicamentos controlados são vendidos sem exigência de prescrição médica por parte dos estabelecimentos farmacêuticos (TARANTINO; BOCK, 2001).

Ribeiro et al. (2004, p. 12), relata em seu estudo que:

 

Existem fatores socioculturais que influenciam tais atitudes, que levam os motivos de se automedicar que são: as baseadas em prescrições anteriores, principalmente no caso de doenças crônicas, a propagação nos veículos de comunicação que, em sua maioria, somente retrata uma situação demonstrativa da eficácia simbólica do medicamento, a própria prescrição médica, quando apresenta o medicamento ao paciente, dando-lhe o papel de resolver o problema relatado ou eliminar os sinais e sintomas, criando o conceito de que tal medicamento cura certa enfermidade O sucesso do tratamento estimula as pessoas a reproduzi-lo, para si próprias e para as outras. Então, este fato é agravado pela facilidade de aquisição de medicamentos sem apresentação da prescrição.

 

Observa-se através do tópico alguns fatores que implicam nos motivos que os idosos tem para se automedicar, implicando assim em sérios riscos a sua saúde. Entretanto, muitos ainda não possuem essa visão, pois só utilizam os medicamentos com o objetivo de tratar ou aliviar as dores que estão sentindo no momento.

 

AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS

 

3.1 A relação das Farmácias com a automedicação dos idosos

 

            No contexto da automedicação em idosos encontra-se a relação desses com as farmácias, os idosos possuem uma relação íntima com a mesma, pois já estão muito acostumados a frequentá-la para se automedicarem quando sentem algum sintoma. Assim dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (2001) apontam o número elevado de farmácias em relação aos habitantes. Existem cerca de uma farmácia para cada oito mil habitantes. Todavia, no Brasil, essa relação é de uma farmácia para cada três mil habitantes, fato que explica a maior facilidade de acesso a esses estabelecimentos. Contribui, também, o fato de não haver controle rígido estipulado por agências reguladoras, além do fraco envolvimento de profissionais da área da saúde com a orientação dos usuários (SERVIDONI et al., 2006).

            Como observado através da citação o número elevado de farmácia e a falta de controle na venda de medicamentos contribui e ajuda para a expansão e facilidade no acesso a medicamentos. Complementando esse pensamento Tarantino; Bock, (2001). Cita que a farmácia, considerada como ponto de venda, também pode ser uma das grandes responsáveis pela automedicação no país. Existem quase 55 mil estabelecimentos desse tipo, nem sempre com a necessária presença do profissional farmacêutico no local, mas sim com balconistas inexperientes, alvo certo de laboratórios que oferecem prêmios, brindes na conhecida “empurro terapia”, onde o paciente chega com a receita e sai com o medicamento indicado pelo balconista.

            Esse é um grande problema encontrado em todo o país, isso faz com que os idosos comprem cada vez mais remédio sem prescrição médica, pois é muito fácil o mesmo chegar na farmácia, pedir um remédio concretizando assim o ato de se automedicar, Gomes (2003) complementa ainda que a falta de regulamentação e fiscalização daqueles que vendem e a falta de programas educativos sobre os efeitos muitas vezes irreparáveis da automedicação, são alguns dos motivos que levam as pessoas a utilizarem medicamentos sem prescrição médica.

O fato dos idosos terem uma intimidade bem próxima com medicamentos como é visto, por ser a classe que mais utiliza medicamentos, torna-se hábito frequentar farmácias para adquiri-los. Nesse sentido, Bellingham e Hassel, et al, citam que:

 

A ida à farmácia é uma maneira simples e fácil de acesso para questões de atenção à saúde. Os custos são mínimos para o sistema de saúde, por diminuir a procura ao atendimento médico, sendo que o maior custo pode ser o medicamento que o paciente adquira para a cura ou tratamento da enfermidade. Os pacientes que não costumam pagar pelo medicamento, conseguem de graça em postos e farmácias do governo por meio de métodos existentes que reembolsam o produto para o farmacêutico. (BELLINGHAM, 2004; HASSEL et al., 1998).

 

            Barros (1997) descreve que os balconistas de farmácia continuam a desempenhar, no Brasil, e em muitos outros países, o papel de prescritores atuando, assim, de forma importante para favorecer o incremento do uso inadequado dos medicamentos, para o que contribui, igualmente, a persistência de todo um conjunto de determinantes que fazem a população optarem pelos medicamentos como fonte de saúde e pela farmácia como substituto dos serviços de saúde e do médico. Aranda da Silva, (2007) descreve que o farmacêutico é o profissional que tem como obrigação aconselhar, em uma situação, o meio mais adequado para que o doente se sinta melhor com um tratamento, exigindo deste profissional conhecimento sobre indicações e contra indicações, as interações e o acompanhamento com o médico.

                Na verdade o que poderia ocorrer era a participação do farmacêutico como contribuídor para a amenização dos riscos de automedicação do qual atuam os balconistas estimulando os consumidores a adquirirem qualquer tipo de medicamento causando assim o processo de automedicação.

 

3.2 Tipos de automedicação mais utilizados por idosos

 

São muitos os tipos de automedicação que são mais utilizados pelos idosos, para  Arrais et al. (2005, p. 73) a escolha de medicamentos é baseada principalmente na recomendação de pessoas leigas, sendo também relevante à influência de prescrições anteriores. Filho, “e outros”. (2002) destacam as diversas maneiras de a automedicação ser praticada:

[...] adquirir o medicamento sem receita, compartilhar remédios com outros membros da família ou do círculo social e utilizar sobras de prescrições, reutilizar antigas receitas e descumprir a prescrição profissional, prolongando ou interrompendo precocemente a dosagem e o período de tempo indicados na receita.

 

            Os tipos de medicamentos mais usados de acordo com Rang, Dale e Ritter (2000), são os anti-inflamatórios não-esteróides que compõem a classe de medicamentos mais utilizada entre todos os agentes terapêuticos. Sendo que atualmente já existem mais de 50 diferentes AINES no mercado para dores menores.

 É importante ressaltar que esses medicamentos, quando administrados de forma indevida podem ocasionar diversos transtornos, as reações adversas ou efeitos colaterais. Observa-se que medicamentos para dores estão entre os mais utilizados sem prescrição médica. A Associação Brasileira de Automedicação também destaca outros tipos de medicamentos utilizados por idosos de acordo com a Associação Brasileira de Indústria da Automedicação Responsável (ABIAR, 2003), citam que os principais medicamentos causadores de intoxicações são, em ordem de importância, os antidepressivos, anticonvulsivantes, anticoncepcionais, neuropáticos e ansiolíticos. Portanto, como já citado fatores econômicos, políticos e culturais tem estimulado o constante aumento na automedicação mundial, tornando esta prática um dos maiores problemas da saúde pública. (LOYOLA FILHO, 2004).

Arrais (1997), os tipos de automedicação mais utilizados por idosos são adquiridos sem prescrição médica na qual o próprio paciente decide qual o medicamento utilizar. Assim, entende-se que esses medicamentos são adquiridos pelos idosos também pelo fato e facilidade de encontrarem os mesmos em supermercados ou em pequenos comércios presentes nos bairros de diversas cidades brasileiras.

Sabe-se que o certo seria a utilização de medicamentos quando recomendados por médicos. Entretanto muitas vezes como já citado isso não acontece causando assim transtornos e riscos a saúde de muitos idosos que não tem noção dessas causas e riscos pelo hábito de se automedicarem.

 

4 CONSEQUÊNCIAS DA AUTOMEDICAÇÃO

 

4.1 Cuidados com o uso de medicamentos

 

 

            Para que o uso de medicamentos seja visto com visões de que usado incorretamente trazem consequências, principalmente quando um idoso passa a desenvolver essa prática. Assim, existem alguns cuidados precisos para com o uso de medicamentos.

            Desta forma ressaltam-se os cuidados com a automedicação inadequada, tal como a prescrição errônea, que podem ter como consequência efeitos indesejáveis ao organismo do idoso acarretando ainda, enfermidades e doenças possibilitando assim vários problemas. Portanto, tem-se pensado muito sobre tais práticas, e o que pode-se fazer para acabar com elas para não causar graves consequências na vida de muitos idosos.

            O hábito de se automedicar pode trazer situações nocivas a saúde, como efeitos adversos, alergias, intoxicações, interações e aumentar a resistência bacteriana no caso dos antibióticos (LYRA Jr. et al., 2003). Como observado através da citação acima os efeitos colaterais podem causar muitos danos e riscos perigosos à saúde dos idosos, aumentando até mesmo a resistência de bactérias.

            Desta forma, observa-se os problemas e as consequências que são causadas através do processo de automedicação. Nesse sentido, percebe-se a nocividade a saúde, pois os medicamentos não são inoculo a saúde humana.

            As consequências da automedicação são tão graves que alguns medicamentos podem até encobrir doenças, podendo assim de forma silenciosa crescer no organismo, causando estragos aos órgãos e doenças.

            Segundo Hidalgo et al (1997), a automedicação tem sido colocada em prática pelos idosos de uma forma errônea, pois, muita das vezes não se tem um acompanhamento por parte de um profissional, o que ocasionam riscos maiores e muitas das vezes sem chances de ser contornados.

            Desta forma destaca-se as principais consequências da automedicação:

 

Resistência bacteriana, reações de hipersensibilidade, dependência a medicamento, sangramento digestivo, dentre outras reações adversas que dependendo do paciente e da quantidade de medicamento utilizado causam grandes consequências ao paciente. (MARQUES, 2006, p.25).

 

             Com isso, pode-se entender que os idosos que se automedicam correm consequências e rações adversas em sua saúde. Por isso que deveriam ter acesso a essas informações através de campanhas ou mesmo em postos dos cuidados e consequências que são causadas pelo hábito errôneo da automedicação.

 

4.2 Campanhas promovidas pelo governo contra a automedicação

 

            Quanto a questão de campanhas relacionadas a esse hábito que é muito constante no Brasil, ainda é visto como tímido, ou seja, é ausente a presença de campanhas do governo sobre a automedicação. Contudo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) desenvolve várias medidas para combater propagandas abusivas de medicamentos.

 

Além da fiscalização, a Anvisa investe em atividades educativas nas escolas fundamentais, de ensino médio e nas universidades. Estabelece também parcerias com as entidades representativas de médicos e farmacêuticos, que atuam diretamente com a prescrição e comércio de medicamentos (ANVISA, 2013).

 

            É imprescindível a ajuda dos profissionais da área nesse contexto, assim, esses profissionais são importantes para amenizar os riscos da automedicação esclarecendo e deixando claro que esse ato é perigoso, contudo, é preciso que as autoridades responsáveis abram debates democráticos e consistentes para a criação de políticas públicas que coíbam a automedicação. Nesse contexto, o desafio de conscientizar os idosos sobre a prática da automedicação é posto aos profissionais de saúde, por isso a participação dos médicos, enfermeiros e farmacêuticos que podem intervir diretamente com os idosos para alertar sobre as situações de riscos causadas pela automedicação é visto como de suma importância no combate a automedicação.

            Nesse sentido, Santos (2006) destaca que todas as entidades relacionadas com a saúde terão de aprender a trabalhar em conjunto para que a saúde seja, sem retóricas, um sistema equitativo que garanta responsabilidade aos fornecedores e utilizadores, e a informação abundante e rigorosa contribua para o conforto e qualidade de vida dos cidadãos.

             O mesmo autor destaca que a participação dos profissionais principalmente o papel dos médicos e os outros profissionais de saúde deve ser informar, ensinar e explicar os possíveis benefícios e riscos dos medicamentos e da automedicação. Por vezes isto não acontece, embora com esforço de todos e com parcerias adequadas se poderia contrariar este acontecimento.

            A forma ideal de melhorar a qualidade da automedicação é o trabalho em parceria com médicos, enfermeiros e farmacêuticos conjuntamente com políticos e outras entidades com relevância pública (SILVA, 2005).

            Desta forma, contudo que foi explanado ressalta-se que a automedicação é um dos hábitos mais difundidos no Brasil. e que falta grande movimentação de campanhas voltadas para esse assunto que é um tema mais atual e que está presente nos cotidianos de muitos idosos do nosso país.

 

5 METODOLOGIA

 

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida através de leituras e fechamentos de trabalhos voltados ao tema em questão a partir de materiais como: livros, artigos científicos e periódicos, que facilitaram a análise relacionada à temática abordada dando assim mais embasamento teórico a pesquisa e ajudando na conclusão do trabalho. Desta forma, de acordo com Richardson (1999), os estudos descritivos são utilizados para descrever as características de um fenômeno.

 

6 AUTOMEDICAÇÃO: um risco a saúde dos idosos

 

6.1 Os riscos da automedicação à saúde dos idosos

 

            Durante toda a pesquisa realizada pode-se perceber a preocupação e os vários riscos que a automedicação pode causar as pessoas, principalmente aos idosos. Assim Matos (2005) considera que a automedicação pode motivar vários riscos, como:

  1. I) causar interação com outros medicamentos que o paciente já esteja a tomar;
  2. II) provocar efeitos adversos e resultar em riscos acrescidos como, por exemplo, intoxicação;

III) mascarar doenças mais graves, dificultando ou atrasando as respectivas soluções terapêuticas;

  1. IV) interpretação incorreta dos sintomas da doença e, consequentemente, diagnósticos errados;
  2. V) escolha de um tratamento farmacológico inadequado desde o medicamento utilizado, à dosagem, à posologia e à duração da toma do mesmo, entre outros.

 

Bibliomed, (2008) destaca que a automedicação é um fenômeno potencialmente nocivo à saúde individual e coletiva, pois nenhum medicamento é inócuo ao organismo e seu uso inadequado pode acarretar diversas consequências, tais como, por exemplo, resistência bacteriana, reações de hipersensibilidade, intoxicações, dependência, sangramento digestivo. Além disso, o alívio momentâneo dos sintomas pode ocultar a doença que, ao passar despercebida, pode progredir e levar a situações ainda mais graves.

Ao observar os relatos dos autores acima percebe-se que a automedicação é caracterizada como um fator de risco que é identificada e associada a agentes e condições constituídos em fatores que agravam a saúde do indivíduo. Nesse sentido, seria preciso que se desenvolvessem ações precisas para o autocontrole dessa prática prejudicial e de alto risco para a saúde.

Segundo Figueiredo, (2005,p.29)

 

a automedicação é encarada como uma prática na qual, vários riscos estão associados: risco de tomar um remédio que não resolva, risco de efeitos indesejáveis, o agravamento do problema, a melhora do problema e o surgimento de outro, entre muitos outros fatores de riscos associados.

                  

            Figueiredo (2005) destaca os vários riscos que envolvem a automedicação em si desde o risco de tomar os remédios até o agravamento dos problemas de saúde. Contudo, é importante salientar que alguns fatores de risco que são associados a prática da automedicação que são ligados principalmente ao fato das desigualdades aos serviços de saúde.

            Desta forma, é importante salientar que outros fatores adversos agem como riscos relacionados ao uso de medicamentos sem consultas médicas, entre eles estão: vigilância inadequada dos medicamentos, índice de analfabetismo, ausência de formação em farmácia, estrutura sócio econômica, entre outras que levam as pessoas a serem sujeitas a riscos elevados, estas são algumas condições sociais relacionadas à qualidade de vida das pessoas entre outras situações que tornam as pessoas sem autonomia, passando assim, a se automedicarem de maneira equivocada.

            É preciso que as pessoas entendam que os riscos de se automedicarem são perigosos ao ponto de muitas vezes levar às pessoas à morte. Assim, seria preciso a conscientização das pessoas e principalmente dos idosos que somente médicos através de consultas e receitas médicas podem decidir qual medicamento correto o paciente deve tomar.

            De acordo com Loyola et all (2005),

 

A automedicação e seus fatores se relacionam, dentre outros, à: uma grande disponibilidade de produtos; simbolização da saúde que o medicamento pode representar; publicidade irresponsável; pressão para a conversão de medicamentos de venda condicionada à apresentação da receita em medicamentos vendidos livremente nos balcões de farmácia e supermercados; qualidade da assistência à saúde; dificuldade de acesso aos serviços de saúde em países mais pobres.

 

            O autor acima destaca a questão da automedicação está relacionada a uma série de fatores que vão desde a disponibilidade de produtos até os remédios vendidos em supermercados.

            Baseado no pensamento de outros autores sobre os fatores de risco a automedicação em idosos, Silva (2002) destaca que os fatores que contribuem para a automedicação são:

 

  1. a) a dificuldade de acesso e/ou a baixa resolutividade do sistema de saúde (neste caso, a automedicação acontece em substituição à consulta médica);
  2. b) a existência de prescrições anteriores, especialmente em casos de doenças crônicas;
  3. c) a propaganda nos veículos de comunicação que, em sua maioria, somente retrata uma situação demonstrativa da eficácia simbólica do medicamento; e
  4. d) a própria prescrição médica, quando esta apresenta o medicamento ao paciente, conferindo-lhe o papel de resolver o problema relatado ou eliminar sinais e sintomas.

 

            O autor destaca a presença dos meios de comunicação como influenciadores de medicamentos, também a prescrição e as dificuldades de acesso ao sistema de saúde. Nesse contexto os riscos que ocorrem quando um idoso se automedica são considerados grandes e perigosos quanto à saúde.

 

7 CONCLUSÃO

 

No Brasil, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), todo ano cerca de 20 mil pessoas morrem, no país, vítimas da automedicação

  Compreende-se que as pessoas morrem vítimas da automedicação e que a mesma é  uma realidade presente constatada através de vários estudos no Brasil e também no mundo.

 Entre os idosos essa prática vem sendo realizada cada vez mais com frequência, principalmente para aliviar algum tipo de dor, problemas com a pressão alta, diabetes e até mesmo com febres. Um fato curioso observado é que os medicamentos são orientados ou prescritos não por médicos, mas por outras pessoas, principalmente por amigos e até mesmo farmacêuticos ou balconistas de farmácias.

A preocupação com a automedicação deve ser extremamente importante, porque esse método é de extremo risco à saúde dos idosos. Além disso, seu uso de forma inadequada e constante pode levar o idoso à morte, pois, como já foram relatados durante todo trabalho realizado através de pesquisas bibliográficas os medicamentos consumidos por conta própria podem acarretar em diversas consequências ao metabolismo do idoso como dependência, sangramento digestivo, resistência a bactérias, entre outras reações.

Portanto, conclui-se que foi possível determinar o risco causado pela automedicação em idosos, observou-se também que a automedicação pode causar a eles sérios problemas de saúde. Os idosos se automedicam e o principal fator influenciador dessa prática são muitas vezes amigos, vizinhos, balconistas de farmácias que indicam os remédios a serem consumidos para amenizar alguma anormalidade sentida.

Espera-se que os objetivos dos órgãos de saúde em meio aos fatos de risco causados pela automedicação passem atracar estratégias em saúde e prevenção direcionada a esses idosos junto aos profissionais de saúde para que os mesmos recebam informações precisas sobre os medicamentos consumidos de forma livre, e se conscientizem de que somente através das recomendações por parte dos profissionais da saúde e consulta com o médico, podem ser suficientes para a melhoria de sua saúde.

REFERÊNCIAS

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[1] Aluna do Curso de Mestrado em Ciências da Saúde- UNISAL- Pós-Graduação em Saúde da Família pela FAEME. Graduada em Serviço Social