FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE - FAVENI

PÓS-GRADUAÇÃO EAD EM AUTISMO 

VELMA LOBATO BELÉM COELHO

AUTISMO DE NIVEL LEVE FRENTE AOS DESAFIOS SOCIAIS ESCOLAR NO CAMPO AFETIVO

Manaus-AM

2022

VELMA LOBATO BELÉM COELHO

UM OLHAR REFLEXIVO DO AUTISMO DE NIVEL LEVE FRENTE AOS DESAFIOS SOCIAIS ESCOLAR NO CAMPO AFETIVO 


Trabalho de Curso apresentado para obtenção do Título de Pós-graduado em Autismo pela Faculdade Venda Nova dos Imigrantes – FAVENI.

 

Manaus-AM

2022

 

UM OLHAR REFLEXIVO DO AUTISMO DE NIVEL LEVE FRENTE AOS DESAFIOS SOCIAIS ESCOLAR NO CAMPO AFETIVO 

Declaro que sou autora[1] deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais. 

RESUMO  

Este artigo tem como objetivo mostrar a importância do trabalho da Afetividade com os autistas no ambiente escolar. De forma a ajudar desenvolver habilidades que os proporcionem a interação social aonde possam ser compreendidos e sintam-se acolhidos. Dado isto, a referida pesquisa é de cunho bibliográfico, foi feito leituras em periódicos, livros e Artigos científicos. Tendo alguns teóricos destacados: Jean Piaget, Saltin, Sknner e Henry Wallon. Diante das literaturas lidas, das observações feitas no âmbito escolar e das interações com alguns alunos diagnosticados com TEA, houve-se o entendimento de que a utilização da Afetividade como base de recurso humano e pedagógico é fundamental na aprendizagem com êxito e proporciona interação social em conjunto. De maneira que, possa a priori a, analise do ambiente, vista a interação do ser com ambiente. Em que a ponte para que ocorra a sociabilidade possa ser um estimulo vindo da pessoa em operação com os alunos ou o aluno em acompanhamento deste profissional. Enfim, concluiu-se através da pesquisa feita que pode haver comunicação eficaz, e desenvolvimento de habilidades comportamentais, gestuais funcionais voltados para   incluir nos âmbitos da sociedade, as pessoas ou alunos com TEA de forma que eles se sintam compreendidos e aceitos, pois esse é um de seus maiores desafios sociais. 

Palavras- chave: Afetividade. Social. Transtorno do Espectro Autista (TEA). Habilidades. Escola. 

INTRODUÇÃO 

Este Trabalho visa falar a respeito dos alunos com Transtorno do Espectro autista em vista das necessidades que o mesmo tem quanto à aprendizagem de habilidades para se comunicarem na sociedade em geral, partindo da família e escola. Mas para que isso ocorra de maneira leve é preciso da Afetividade como forma condutora para que este desenvolvimento ocorra em plena harmonia com outros conhecimentos ainda em construção.

Para falar de Afetividade é necessário conceituar primeiramente, então: De acordo com Dicionário HOUAISS, 2009 “Afetividade é: qualidade ou caráter de quem é afetivo (substantivo feminino); psicologia: conjunto de fenômenos psíquicos que são experimentados na forma de emoções e de sentimentos”. Nota – se a relevância do conceito dentro da psicologia usando a palavra a descrever como conjunto de fenômenos, ou seja, algo que se transforma ou está em processo de transformação.

Partindo da carência de um olhar mais acolhedor, afetivo e não menos técnico, porém, utilizando acima da técnica, a afetuosidade, que se deixarmos de lado a afetividade e usarmos tão somente técnica ao certos não conseguiremos alcança-los para assim, tentar fazer com que eles se interagem na escola e sociedade.

Quero também dizer, que tenho motivos pessoais e sociais por escrever e optar por esta temática, a saber, tenho um filho com TEA nível leve, e na escola onde leciono há crianças e adolescente autistas.

Haja vista, as frustrações quanto os desafios diários na escola que os alunos com TEA enfrentam, tais como: ambientes diferentes, pessoas diferentes, barulhos, dificuldade de comunicação, dificuldade de adaptação, almejam ser compreendidos, escassez de amigos, entre outros. Podemos acreditar que se a Escola em geral abraçar a Afetividade como ponte de Aprendizagem de habilidades para o Desenvolvimento dos alunos com TEA, possibilitando assim, as dimensões, motora, afetiva e cognitiva e não superiorizando tão somente a inteligência como foco principal, mas sim, a forma integrada desses três fatores. (WALLON, 1978)

Nesse aspecto, é interessante entender e compreender de como nós iremos trabalhar a aplicabilidade dos assuntos, ou práticas de ensinos cotidianos para as crianças e adolescentes com TEA, a usar a ponte para o aprendizado em foco com a base da Afetividade, mesma irá equilibrar o cognitivo em aprendizado e o motricidade nas atividades práticas motor.

Então, é notória a relevância desse trabalho para nossa sociedade atual, pois nos faz pensar com mais respeito, cuidado, diante dos desafios que as nossas crianças, adolescentes com TEA enfrentam diariamente ao tentar se incluírem na sociedade em geral.

Enfim, para realizar essa pesquisa cientifica foi necessário embasamento teóricos de grande estudiosos os quais iremos obter as devidas informações nas referencias bibliográficas.

De antemão, vale destacar que o educador francês Henri Wallon, que faz uma abordagem acerca da Afetividade com profundo conhecimento a respeito do assunto abrindo nortes a ser seguidos quanto a tratar de psicologia da aprendizagem. Também Jean Piaget coma fases e etapas da Aprendizagem. Com igual importância nas Teorias foi de Skinner behaviorismo, o homem é educado moldado pela natureza. Seus comportamentos psicológicos são umas respostas aos estímulos que recebe desde o seu nascimento. (SKINNER, 1953)

Portanto, esse trabalho veio esclarecer alguns pontos a respeito do Autismo e Afetividade, para assim, aos pais, profissionais de diversas categorias que atendem pessoas, crianças, e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista ficarem a disposição e fazer uso da boa Afetividade em relação a essas crianças, adolescentes, pessoas.

 

DESENVOLVIMENTO 

É percebível a crescente preocupação dos educadores, psicólogos, pais, e outros a respeito das pessoas, crianças, adolescentes com Transtorno Espectro Autista, conforme publicado na Revista Espaço Aberto, da USP - SP: de acordo com dados de uma pesquisa feita nos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas. Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas. São mais de 300 mil ocorrências só no Estado de São Paulo.

Partindo dessas informações e além, da procura nas escolas de pais para matricularem seus filhos com TEA, indo à frente um pouco mais, ainda tem aquelas crianças que aguardam seus diagnósticos, pois, a saber, ainda é muito demorado quanto ao resultado das avaliações clinicas medicas para se ter o diagnostico. Atualmente, Se tem visto um número significativo, na sociedade de pessoas com TEA.

Credita-se com o crescente número de crianças que estão nascendo com o Transtorno do Espectro Autista, vista, citado acima, O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez a inclusão de uma pergunta sobre autismo no questionário de coleta de dados para o Censo de 2022, que começou em junho e terminarão neste mês de agosto deste ano de 2022, período em que os recenseadores visitarão todos os domiciliados no Brasil.

São dois tipos de formulários utilizados, a questão sobre autismo está no Questionário de Amostra, que é mais detalhado e utilizado numa parcela menor da população (11%). A pergunta — de número 17 do formulário — é a seguinte: “Já foi diagnosticado (a) com autismo por algum profissional de saúde?”, tendo sim ou não como resposta.

A Lei 13.861/219 que obriga a inclusão da pergunta no censo foi sancionada em julho de 2019, com a ajuda do apresentador Marcos Mion, que foi à Brasília para isso. Enfim, diante deste cenário de luta pela causa do Autismo muita pessoas, pais advogados, professores e outras categorias de pessoas tem engajado nesta causa para melhorar a vida dos autistas, isso é aparentemente ótimo, pois nossas crianças, e pessoas com TEA precisam ser acolhidos e para que esse acolhimento aconteça é necessário ser vistos, notados e amparados por Lei. É de suma importância a Lei Nº 12.764, de 27 de Dezembro 2012, conceitua o Transtorno do Espectro Autista, deixa claro os direitos cabíveis a elas:

 

Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e estabelece diretrizes para sua consecução.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes incisos I ou II:

I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento;

II - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. (BRASIL, 2012)

 

No parágrafo acima, vimos à explicação desta lei no que tange a falar de forma nítida o que é e quais características do Transtorno do Espectro Autista. Ou seja, o comprometimento das habilidades de Comunicação verbal e consequentemente escrita (motora) e outras habilidades bem restritas, cabe a Lei assegurar a inclusão dessas pessoas através de políticas publicas setores institucionais públicos para que eles possam por força da lei serem inseridos nos setores sociais públicos.

Observaremos um texto do terceiro Artigo desta lei (12.684/12), quatro Direitos que devem ser cumpridos quanto ao atendimento ao Autista:

 

Art. 3º São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista:

I - a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer;

II - a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;

III - o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo:

a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo. [...] (BRASIL, 2012)

 

Sendo assim, vimos o salto que os militantes da causa deram, pois resultou na visibilidade dos Autistas em aspectos de amparo onde para serem integrados ao mundo sociável. Dessa forma, obtiveram acesso ao mundo do reconhecimento visível, pois antes parecia serem invisíveis aos olhares da sociedade em geral.

Neste momento cabe falarmos a respeito do início dos estudos sobre Transtorno do Espectro Autistas e também sobre a contribuição que esses cientistas tiveram na história da psicologia da Aprendizagem no todo, quanto para Aprendizagem dos Autistas.

No ano de 1943, Leo Kanner tem-se um dos primeiros estudos científicos voltados para o autismo, onde Leo trabalha na observação de 11 crianças, e ele acreditava que seus pacientes tinham autismo desde o nascimento, ele se recusava a aceitar que o autismo era produto do isolamento da criança depois de uma atitude anterior participativa. (KANNER, 1943).

Através das pesquisas, Kanner denominou as crianças com Autismo de Autismo infantil, e também argumentava que essas crianças não eram esquizofrênicas como alguns pensavam, pois a esquizofrenia apresenta alucinações e ilusões, e disse que raramente a esquizofrenia aparece na primeira infância. (KANNER, 1943).

Sua contribuição para a ciência foi extraordinária, sob o ponto de vista das características dos portadores de TEA, pois disse que são características diversas que os mesmos apresentam, tais como: apresenta silêncio excessivo, estranhamento com pessoas vezes são agressivos por conta disso; estranhamento de ambientes diferentes, reagem a essas mudanças de forma bruscas; alguns usam a fala para comunicação, por vezes tem vocabulário muito perfeitos,  outros não apresentam boa comunicação na fala e outros não chegam a usar a fala como comunicação, mas usam de outras formas.

Porém, todas as características citadas à cima não foge a regra que os portadores do TEA , segundo, Leo Kanner, tem comprometimento prejudicial na comunicação, na parte motora seja fina ou grossa, e no cognitivo, seja lentidão em aprender algumas habilidades intelectuais ou não.

Para falar de Aprendizagem usaremos as teorias de Piaget e Skinner. Nesse momento no tocante ao aprendizado dos indivíduos típicos em condizentes com o Aprendizado dos alunos com TEA, visto que, apesar de terem uma forma diferenciada na Aprendizagem, mas os esquemas cognitivos que serão abordados aqui, não pode ser outro a analisar com os Autistas, a única diferença será notada é na forma da aplicabilidade que opera para o indivíduo alcançar o objeto em anseio.

Segundo Jean Piaget, ele diz que nosso cérebro é uma sequencia de ordens de estruturas organicamente harmônica. Mas, sempre essas estruturas organizadas entrarão em desordem a cada oportunidade de novos conhecimentos. (BIAGGIO, 1976)

 Piaget concebeu o desenvolvimento intelectual como processo contínuo de organização e reorganização de uma estrutura, cada nova organização integrando a anterior e si mesma. Embora esse processo seja contínuo, seus resultados são descontínuos: são qualitativamente diferentes, de tempos em tempos.

Parafraseando com o texto acima, venho dizer que, através das experiências que tenho como mãe de um menino autista nível leve, diagnosticado aos oito anos de idade, e hoje se encontra com idade de 13 anos, na puberdade e também como professora há 9 anos na Rede Municipal e Estadual de Ensino nível fundamental do Estado do Amazonas a questão de tempos em tempos.

 É percebível que quanto ao Aprendizado desses alunos com TEA a questão da Desordem cerebral/cognitiva para passar para um novo conhecimento, o tempo que leva na maioria das vezes é muito mais demorado, chegando por vezes ser estável por um período. Mas, o conhecimento que tem como meta a ser é aprendido com nível leve ou moderado.

Pois, ponho-me a acreditar, que para viabilizar o aprendizado desses alunos, se faz necessária a Afetividade para assim conduzir ao objeto do conhecimento.

Para Henry Wallon, dentro da teoria da psicologia infantil ele trata da Afetividade como algo crucial para o aprendizado da criança. Então, a relação professor-aluno é fundamental para reportar-se a afetividade no contexto educacional é, antes de tudo, articular como tratar as emoções do aluno. A emoção “é a exteriorização da afetividade, é sua expressão corporal, motora. Tem um poder plástico, expressivo e contagioso; é o recurso de ligação entre o orgânico e o social” (ALMEIDA; MAHONEY, 2007, p. 17)

Em conformidade com Wallon, Saltini (1997, p. 91), ressalta:

 

A serenidade e a paciência do educador mesmo em situações difíceis fazem parte da paz que a criança necessita. Observar a ansiedade, a perda de controle e a instabilidade de humor vão assegurar à criança ser o continente de seus próprios conflitos e raivas, sem explodir, elaborando-os sozinha ou em conjunto com o educador.

 

Dentro desta perspectiva de ensino o Educador se torna um canal da Afetividade para passar o conhecimento para seus alunos, nesse caso alunos com o Transtorno do Espectro Autista, entendendo que, estes alunos demoram mais para aprender por vezes, então requer paciência e boas emoções, pois quem diz, que eles são apáticos, quero vos dizer que não são, muito pelo contrário sentem ate demais as emoções deles mesmos e ate de quem os rodeiam, ao ponto de se perceberem que não são bem aceitos se isolam ainda muito mais, dado isto, um auto isolamento maior. Como disse KANNER, 1943.

A afetividade com os alunos autistas tem que ser real, pois vejo que são poucos do corpo Educacional que já são escassos os números de profissionais a trabalhar com classe dos alunos portadores de necessidades especiais, e ainda falta a afetuosidade para com os mesmos, pois se tenho afeto, logo tenho paciência, e assim, espero o tempo para que meus alunos com TEA aprendam no seu tempo de aprendizagem.

Olhando para Afetividade como uma ferramenta intrínseca que pode ser canalizada e instrumentalizada de forma pedagogicamente ao levar o objeto do conhecimento aos alunos, então, podemos usar com muito maior dose para os alunos com TEA, notando que eles estão inclusos no ambiente escolar, então se pode trabalhar perfeitamente com estímulos de ambientes, estímulos afetivos com doses de alegrias, elogios, a cada etapa ou a cada assimilação e aprendizados. Em se tratando de estímulos, vejamos o que disse Skinner, 1953: “Os padrões de estímulo-resposta de uma conduta condicionada. Sua história está relacionada com as mudanças observáveis de conduta ignorando a possibilidade de qualquer processo que possa ocorrer na mente das pessoas”. Assim:

 

O trabalho de Skinner difere de seus predecessores (condicionamento clássico), em que ele estudou a conduta operatória (usada dentro de ambiente controlado). A proposta de Skinner está totalmente baseada no condicionamento operante, onde o organismo está em processo de “operar” sobre o ambiente. Durante esta “operatividade”, o organismo se encontra com um determinado tipo de estímulos, chamado estímulo “reforçador”. (BARROS, 1998)

 

Sabemos que o ambiente influencia na aprendizagem, assim, como também, a forma de transmitir a mensagem do ensino, quanto mais para os alunos atípicos. Então, um aluno tem seu tempo para aprender determinada habilidade, por vezes, alunos autistas estão desestimulados e tristes, pois os mesmos se sentem estranhos diante de tantas pressões sociais, seja elas pra falarem o que sentem, seja, para realizar atividades ou qualquer outros.

Porém, quando há estímulos nos ambientes escolares de variadas maneiras, afetuosamente com até mesmo uma voz branda já se torna um estimulo reforçador para que ocorra o aprendizado com esses alunos. Como explica o autor:

 

A afetividade deve ser efetivada no contato livre entre as crianças, incentivando as competências sociais para uma melhor relação interpessoal com os seus pares. No âmbito atual, a educação tem como papel principal proporcionar aos alunos as condições propícias para uma interação a nível físico, afetivo e social, não apenas entre si, mas com os professores e adultos que os cercam. (MOTA, 2013)

 

Portanto, é necessário que as crianças e adolescentes TEA em particular possam ter participação social dado pela família e escola, assim, tais pessoais poderão desenvolver suas potencialidades tanto em comportamentos quanto intelectuais.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

O presente trabalho teve como objetivo mostrar a importância do procedimento afetivo para o desenvolvimento das crianças autistas, e, como tal, enfatizar que essa capacidade deveria ser considerada a principal estratégia de intervenções prioritárias que deveriam ser utilizadas na abordagem para Aprendizagem de novas habilidades com esses alunos.

Para alcançarmos esse fim, traçamos a entender a profundidade da palavra Afetividade e colocar em evidencia no campo da compreensão como profissionais.

Logo, é importante evidenciar a Afetividade com as familiares dos alunos TEA e em seguida, abrange – lá no espaço escolar, utilizando esta como ferramenta fundamental e indispensável a tratar de desenvolvimento de habilidades e despertar o cognitivo para novos aprendizados.

 

REFERÊNCIAS 

 

ALMEIDA, L. R.; MAHONEY, A. A. Afetividade e aprendizagem: contribuições de Henri Wallon. São Paulo: Loyola, 2007.

 

BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia Escolar. São Paulo: Editora Ática, 1998.

 

BRASIL. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial da União, Brasília DF, 28 dez. 2012. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm>. Acesso em 06 ago. 2022.

 

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[1] Velma Lobato Belém Coelho, graduação em Normal Superior pela Faculdade Salesiana Dom Bosco