ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA IMUNIZAÇÃO INFANTIL: UMA REVISÃO INTERATIVA

KELLY VILA NOVA[1]

INTRODUÇÃO

     A atuação do Profissional de enfermagem é prestar serviço de acompanhamento na unidade básica de saúde promovendo a imunização infantil, realizando consultas de enfermagem, observando e acompanhando o desenvolvimento do ciclo de vida da criança, bem como anormalidades associadas à saúde. (FRIEDRICH, 2008).

          O aperfeiçoamento da equipe. O acolhimento da criança na sala de imunização, bem como a administração da vacina, é obrigação da enfermagem. (PEREIRA, 2007). “O cuidar da Enfermagem entende-se por ato de comunicação, baseado em conhecimento e ação”. (MELO, 2009).

            A prática de enfermagem no serviço de saúde induz muitas oportunidades para a vacinação de crianças, pois busca aproximar os familiares ao serviço de saúde, conhecer e explorá-las. (FIGUEIREDO, 2011).

             A vacina tem sua gênese há mais de 200 anos e aplicabilidade com funcionalidade e ações preventivas de doenças infecciosas (DINIZ, 2010).

            Vacinar é imunizar o ser humano, principalmente quando recém-nascido para estimular anticorpos específicos contra determinados bioagentes com imunobiológico através de antígeno que gere anticorpos (PAULO, 2010).

             É indispensável à proteção imunitária na infância. As autoridades de saúde, internacionalmente, e o Ministério da Saúde, no Brasil, desenvolveram o calendário de vacina para controlar e erradicar doenças na infância, produzindo campanhas para crianças (SILVEIRA, 2007).

            A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações para o Desenvolvimento da Infância (UNICEF) diminuíram as doenças com a imunização de várias crianças no globo terrestre (OLIVEIRA; et al, 2010).

            No Brasil, em 1973, com estratégias do PNI (Programa Nacional de Imunização), teve como foco o controle de doenças imunopreveníveis em 100% da população infantil que nascessem durante todo o ano no país através de campanhas fixas de vacinação (BUJES, 2012).

           Com a Lei 6259 e o decreto 78231 o Programa Nacional de Imunização, coordenador deste serviço de saúde em todo Território Nacional, promove cobertura de vacina em todo o país (PEREIRA, 2007).

           A criança precisa ser vacinada nos primeiros anos de vida para evitar contaminações de doenças imunopreviníveis, elas são mais frágeis às doenças imunológicas (OLIVEIRA; et al, 2010).

           Assim, a vacinação se faz efetiva em diminuição da morbimortalidade infantil, por meio de coberturas do calendário vacinal e consideráveis avanços no controle e erradicação de doenças, tipo: difteria, tétano, coqueluche, meningite, poliomielite, hepatite b, tuberculose, diarreia por rota-vírus, febre amarela, sarampo, caxumba e rubéola (RENE, 2010).

      O presente estudo faz-se justificado pela representação da exploração de estudos intitulados no âmbito da enfermagem com eixo central na imunização infantil, e informações colhidas em punho literário publicado e em ambiente virtual.

      O objetivo deste estudo foi identificar a produção de conhecimento da atuação dos Enfermeiros na imunização infantil descritas na literatura cientifica publicada por profissionais de enfermagem nos últimos sete anos.

            A finalidade deste estudo é fazer conhecer quais as produções cientifica apontada por enfermeiros nas bases de dados sobre a Atuação na imunização infantil, para, assim, subsidiar o processo de avaliação, por representações acadêmicas na área de saúde em enfermagem. [...]