ATIVIDADE FÍSICA E OSTEOPOROSE  EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA.

 

ADELMO JOSÉ DE SOUSA FILHO

EDILSON NUNES DA SILVA

JEANE MARINHO MUZZI

JOSLAINE DE SOUZA SANTOS

  

Resumo

A pesquisa caracterizou-se por ser de caráter bibliográfico. Como instrumentos de coleta de dados foram usados resultados bibliográficos por meio de pesquisas em artigos científicos, teses, dissertações e livros. Os resultados revelaram que a atividade física influencia no tratamento da osteoporose, pois ela evita o desgaste dos ossos assim desenvolvendo o fortalecimento muscular. A pesquisa mostrou que uma das formas de prevenção da osteoporose é atividade física. Esperamos que esta pesquisa forneça informações sobre a osteoporose em mulheres na pós-menopausa, possibilitando a todas as pessoas buscar alternativas para reverter o quadro em que se encontra a saúde de mulheres no período da pós-menopausa. Além disso, pretendemos que, a partir do estudo por nós realizado, possam existir novas buscas relacionadas ao assunto, beneficiando o progresso do conhecimento científico da área de Educação Física e da Saúde.

Palavras-Chaves: Osteoporose. Mulheres. Pós-Menopausa. 

Introdução

Dangelo e Fattini (2000, p12) conceituam osteologia como: “sentido restrito etimologicamente, e o estudo dos ossos. Em sentido mais amplo inclui o estudo das formações intimidamente ligadas ou relacionadas com os ossos, com eles formando um todo o esqueleto”.

A osteoporose é causada pelo enfraquecimento dos ossos, principalmente em consequência da perda do cálcio. As causas da osteoporose compreendem envelhecimento, inatividade, dieta pobre e um desequilíbrio hormonal ou de outras substancias químicas no sangue.

A prática de exercícios é fundamental, pois o músculo ficará com mais resistência e força é superimportante para ossos. Os músculos encontram-se vinculado ao osso dos tendões e na hora dos exercícios físicos o músculo se contrai fazendo mais esforço, assim a musculatura estando forte e rica em cálcio deixara ossos fortes e não deixando acontecer a perda de massa óssea (SOUZA, 2012).

Após menopausa as mulheres sofrem varias transformações tanto físicas como psicológicas, mais tem como se evitar a aumento dessas alterações com exercícios físicos e dieta saudável, alguns casos medicamentosos. Sendo assim com essas alterações denomina-se a Síndrome da Menopausa (FILHO e COSTA, s.d). 

Deve-se, no entanto, valorizar e compreender as ondas de calor ou fogachos, as alterações urogenitais, da pele e algumas consequências da aparência e as particularidades emocionais primariamente decorrentes das alterações hormonais e secundariamente de todas estas novas perspectivas perante a vida. Sendo assim, expande a incidência de doenças cardiovasculares, de osteoporose, de depressão e de neoplasias, demonstrando uma nítida alteração dos seus mecanismos fisiopatológicos (FILHO e COSTA, s.d). 

O exame densitometria óssea e o exame, mas comum para que possa concluir o diagnóstico não se sente nenhuma dor e dessa forma pelo exame clinico se sabe o grau que esta doença e um dos exames mais tradicionais e especifico (SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2011).

 

Tendo-se uma vida saudável o governo deixa de ter grandes gastos com medicações e internamentos, para evitar osteoporose, basta só ter consciência e melhorar a estilo de vida (MEIRELES e NUNES, 2012).

 

As atividades físicas devem-se procurar um profissional tendo grande conhecimento do paciente e de suas fraturas para não aumentar as lesões, pois os ossos estão bem sensíveis e dependendo dos movimentos podem causar mais fraturas (SANTOS e BORGES, 2010).

De acordo com (SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2011) são grandes os fatores para se desenvolver a osteoporose, como por exemplo: Menopausa: com a interrupção da menstruação, ocorre diminuição dos níveis de estrógeno (hormônio feminino), que é fundamental para manter a massa Ainda a (SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2011) relata sobre a prevenção englobando uma série de medidas:

 Exercícios suaves: desde caminhadas até a realização de um programa de exercícios estabelecido pelo médico ou pelo fisioterapeuta. Ex: alongamento, exercícios para melhorar o equilíbrio e para fortalecimento dos músculos;

 Nutrição adequada: dieta rica em cálcio. Ex: leite e derivados;

 Evitar quedas;

 Parar de fumar;

 Evitar excesso de álcool;

 Também não se deve abusar do café e da dieta com muito sal.

óssea:

Embora seja uma doença incurável é possível com o tratamento apropriado que a mesma não evolva, o mais aconselhado para prevenção é a exposição à luz solar de forma amenizada até às 10 horas e depois das 15 horas durante 30 minutos várias vezes por semana, uso de cálcio e vitamina D, incitar a prática de exercícios evitando uma vida sedentária, a eliminação dos maus hábitos como fumar e beber, fazer medidas preventivas para evitar quedas usando bengalas, reduzir a dose de drogas psicoativas, tratar distúrbios visuais e fazer adaptações na casa (GOMEZ e MARZO, 2012).

Juntamente ao tratamento farmacológico, é recomendado que sejam adotadas medidas apontando tornar mínimo o risco de quedas em pacientes capazes de desenvolver fraturas osteoporóticas. Entre as mais admiráveis medidas com este intuito, indica-se os programas de exercícios físicos, o controle das medicações que possam interferir com o estado de vigília e com o equilíbrio, a correção de deficiências visuais, em especial a catarata e a melhoria do ambiente doméstico ao qual o paciente vive (pisos escorregadios, obstáculos de percurso, luminosidade insuficiente, ausência de corrimãos, suporte ou barras em locais.

A Hidroterapia

 Utiliza os princípios físicos da água conjugado com a cinesioterapia, dessa forma são associados exercícios de equilíbrio, força e propriocepção, com o treinamento muscular recebemos a melhora do equilíbrio e esse fato já diminui os riscos de quedas, o meio aquático por sua vez concretiza adaptações fisiológicas o que possibilita melhores rendimentos aos idosos além de proporcionar menores riscos ao indivíduo (BRUNI, GRANADO e PRADO, 2008). de banho, retirada de tapetes soltos) (CUNHA ET. AL, 2011).

 

QUAIS EXERCÍCIOS DEVEM SER EVITADOS?

As posições de cabeça para baixo devem ser evitadas,

Não executar as hiperflexões, hiperextensões, rotação extrema da região cervical e lombar;

Não executar o agachamento total (flexão total das pernas);

Poupar exercícios que provoquem dor;

Os exercícios de alongamento muscular, não faça total balanceio exagerado das partes Corporais;

Os movimentos bruscos, mudanças repentinas de direção devem ser evitadas no dia-adia..Filho e Costa (s.d).

 

 

 

Referências bibliográficas

 

 

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmi- cae Segmentar: para o estudante de Medicina. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.

SOUZA, Mady Crusoé de. Et al. 2010. Glicocorticoides e osteoporose – artigo de revisão. Revista de ciências Médicas e biológicas, 2010; 9(Supl.1):57-64.

FILHO, Wilson Jacob; Costa, GeniAraujo. Atividade física e menopausa: relação mais que perfeita. Atividade física e recreativa para a terceira idade – AFRID. Acesso em 19 de maio de 2014

SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Osteoporose, cartilha para pacientes, p. 01-28. 2011.

MEIRELES, Gabriela dos Santos; NUNES, Volmar Geraldo da Silva. Treinamento físico resistido para mulheres na pós-menopausa com osteopenia e osteoporose. Revista Saúde e Pesquisa. v. 5 n. 1 p. 67-74. Jan/Abr 2012

SANTOS, Marcelo Lasmar do; BORGES, Grasiely Faccin. Exercício físico no tratamento e prevenção de idosos com osteoporose: uma revisão sistemática. Fisioterapia Movimento. 2010 abr/jun; v. 23 n. 2: p.289-299. 2010

GOMEZ, Rosana Mara; MARZO, Siomara. Tratamento da osteoporose: uma revisão da literatura no período de 2001 a 2012. Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 – 2012.

 Cunha, Raphael. Et. Al. Osteoporose e os diferentes tipos de exercícios físicos: um estudo de revisão. EFDeportos Revista Digital - Buenos Aires - Ano 13 - N° 119 - Abril de 2008

BRUNI, B. M.; GRANADO, F. B. e PRADO, R. A. Avaliação do equilíbrio postural em idosos praticantes de hidroterapia em grupo. O mundo da Saúde, São Paulo, v. 32, n. 1, p. 56-63, jan./mar., 2008.