Atividade de Fórum acadêmico: Projeto curricular, programação e desenvolvimento de competências

Texto produzido e publicado em abril de 2021 em Santa Maria do Uruará - Pará

Sydney Pinto dos Santos[1]

Como acadêmico ou como profissional da educação, precisamos ter o entendimento de que as nossas percepções e análises de nossas ações, sejam elas de continuidade ou de nosso dia a dia, precisam ser revistas para, neste sentido, mais amplo e dinâmico, entendermos as variáveis deste processo, os quais são mais que intervenientes, porém decisórios, inclusive quando se fala de avaliação e estratégias usadas para assim implementar uma escolarização e um aprendizado de qualidade.

Por outro lado, como docentes, devemos entender que, cada discente é um mundo peculiar, com suas conceituações, desafios, barreiras e ações de vivência e convivência; quando precisamos ter o cuidado, de que quando entrarmos neste "ambiente", não ferirmos os propósitos particulares ali gerenciados pelo próprio indivíduo; correndo o risco de sermos impostores que em muitos sentidos não significam em nada para este "cidadão" em desenvolvimento. Porém, existe uma necessidade clara e contundente de que se faz necessárias as intervenções, primeiro àquela avaliação diagnóstica, em seguida a formativa e processual a qual vai desencadear os caminhos viáveis, e assim alcançarmos juntos os resultados esperados dentro do processo de mobilização dos aspectos internos dos alunos os quais conhecemos como habilidades e competências... Muitas vezes desvalorizadas no primeiro momento de investigação dada pelo professor.

Logo, precisamos ter sim, um planejamento curricular que, venha atender em tese as necessidades e expectativas dos vários segmentos que compõem o processo educativos, como os dos docentes, da escola, da didática- pedagógica, da família, dos discentes a serem incluídos, dos discentes, assim como das ferramentas que hoje interferem positivamente no aprendizado do aluno, e na forma de ensinar do educador.

Ou seja, o planejamento dos trabalhos no espaço escolar deve ser mais do que uma tentativa de repassar conteúdos, de fechar grades de disciplinas ou componentes curriculares, ou de receber os alunos de uma forma lúdica e dinâmica; pois, o trabalho vai muito além disto, inclusive entender as particularidades dos alunos, e das suas relações com a família e da comunidade o qual este interage diariamente. Promovendo, desta forma, um intercâmbio de conhecimento dos processos e paradigmas que intervêm no aprendizado dos alunos, assim como nos dando possibilidades de enxergarmos muito além dos métodos e avaliações aplicados dentro do expediente didático-pedagógico de dentro da sala de aula. 

 

[1] Professor da rede pública de ensino de Prainha – Pará.

Mestrando em Educação com Especialização em Educação Superior pela UNINI/FUNIBER.