Agarrado a si mesmo a desabar febrilmente cada vez mais em seu egóico supra paranóico estado de ser.
Escravo á mercê de seus próprios e quase infindáveis enganos, super-herói expedicionário sempre em busca do contumaz perdido.
Enroscado em si mesmo a descer como uma ancora cada vez mais.
Até que não temas mais a morte. Para então flutuar sem o peso de tudo.
Sem o preço de todos os embaraços e subterrâneos instintos.
Abraçado a si mesmo caindo vertiginosamente sem deixar vestígios.
Transmutando-se da farsa que sufoca a mascara. Fuga constante do ser.
Rebuscando do eu só as memórias. Enroscado em sua alma fluindo como um rio solitário num mar de trevas.
Para então boiar nas nuvens, num claro céu... Até que não temas mais a si mesmo.