Como eu fui débil
Por que não parei para observar antes?
Ele sempre carregou o símbolo do nosso amor!
E eu, muito ignorante, duvidei daquele amor sincero.
Amor doce e verdadeiro que alimenta um grande sonho.

Será possível ser tão cego de ciúmes e haver sido tão enganado para duvidar de palavras tão singelas e sinceras de afeto, a ponto de não observar o verdadeiro amor?
Que bobice minha. Tolice. Deixei-me enganar por uma mera ilusão, enquanto ele não me tirava dos pensamentos. Até aquele dia, o brasão estava em seu peito. Como um símbolo que o guia em busca do seu grande sonho.

Que burrice minha, deveria ter observado.
Jamais me perdoaria se por ele não tivesse sido perdoada.
Expliquei-me, tive meus motivos e razões, inclusive o abandono.

Mais a cada noite, a cada palavra, era sempre a mesmo pedido.

Dorme comigo hoje? Eu dizia.
E ele: Eu sempre durmo com você, ou será que nunca percebeu? Te abraço todas as noites. Nunca esqueça meu amor, que embora eu não fale, mais eu nunca me esqueço de você, estas sempre em meus pensamentos, comigo onde quer que eu vá.

Que belo e sincero.

Por que fui infiel? Solidão talvez.