As  Vozes No Radio...
Escuro Vibrante, Indesejado..
A Uma Pista, Que Guia Ao Inabitado.
Entre E Feche As Portas, Cale-Se E Veja...
Algo Sem Dor, No Céu Que Se Expandi, Alguém Sempre Fraqueja...
Expectador Vibrante, Agora  O Mundo Acabou, Diretamente Para Nós Dois...

Chegamos No Fim Da Festa...
As Trintes Sórdidos, Vocais Lidibinosos, Proclamam Sem Dor, O Anuncio Do Endiabrado Desfecho Em Cores Vibrantes, No Meio Do Devaneio, De Passagem Estreitas, Na Selva De Concreto, De Coisas Possíveis, Das Quais Enxergo Pessoas Presas, Em Correntes De Mistério, Muitas Vezes Imaginando Entre Si, Carregando Pesos De Excessos, Sucumbem No Meio Do Caminho, Faça O Maestro Da Sua Historia, Uma Trilha De Pecadores Vaidosos, De Pesados De Tudo E Mais Um Pouco, Vendo Bem Lá Do Alto, A Orquestra E Sua Melodia, Marcando O Som Intacto E Sereno, No Cenário Próprio Dito Da Redenção.... A Maestria Natural Da Ocasião Propicia Da Despedida, Fazendo Trégua A Própria Língua, Pagando O Preço Da Vaidade, E Do Desconcerto.... Acontece Não Por Acaso A Tempestade, Que Borra A Paisagem De Toques Brutais De Um Cinza Triste De Um Domingo A Tarde, Que Resta A Vontade De Casa, De Teto.. Todos Nós Pagamos Nossas Dividas...