O uso das novas tecnologias de comunicação e difusão de imagens provocou nos últimos anos um crescimento vertiginoso de crimes sexuais contra crianças e adolescentes em todo o mundo. Para as organizações que atuam no enfrentamento do problema e para os governos, fica a tarefa de encontrar uma forma de conter esses crimes horríveis.
Apesar dos esforços mundiais, a exploração sexual de crianças e adolescentes cresce espantosamente. O palco dessas violações de direitos vem se ampliando a cada ano. As avenidas de beira-mar, as rodovias e os bares, apesar de ainda continuarem sendo o principal cenário para a exploração, vão abrindo espaço para as páginas da internet, os sites de relacionamento e até para as pequenas telas dos celulares. As novas tecnologias, aliadas à globalização, dificultaram ainda mais o enfrentamento aos crimes sexuais contra crianças e adolescentes.Os governos, inclusive o do Brasil, correm para criar ferramentas que coíbam as práticas de violação de direitos, mas a cada avanço os aliciadores e abusadores encontram novas formas de exposição e exploração de crianças e adolescentes. Os criminosos são articulados em todo o mundo. Trabalham em rede e têm muita flexibilidade a se adaptar às novas situações. Apesar das dificuldades, inúmeras iniciativas têm sido desenvolvidas pelo governo brasileiro e pela sociedade civil organizada no sentido de erradicar essa prática. São planos, programas e projetos com objetivos e metas bem definidas que visam a erradicação dos crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes. As ações são realizadas em diferentes frentes como a sensibilização da opinião pública, o diagnóstico de situações de vulnerabilidade e o combate direto aos locais de exploração da mão-de-obra infantil para fins sexuais.