As representações imaginativas das sombras.
Publicado em 08 de novembro de 2015 por Edjar Dias de Vasconcelos
A morfologia dos tempos.
Tudo que existe é o que não existe.
A realidade apenas uma sombra imaginativa.
Devo dizer a realidade é irreal.
A linguagem uma fantasia descritiva.
Neológica.
Que mundo é esse.
O que somos não podemos ser.
Paropsia dos sonhos.
As proposições indescritíveis.
Ausências intermináveis.
Constituem o verdadeiro mundo.
É loucura a profundidade do pensamento.
Parcimonioso.
A historicidade dos tempos históricos.
Compostos por vácuos intermináveis.
Somos sombras das ficções dos nossos desejos.
Percucientes.
O silêncio obscuro impregnado no vazio.
Nunca fora antes.
Como poderia ser no presente.
Porquanto a idiossincrasia.
O restante do tempo o medo do futuro.
Como se pudesse repetir a eternidade.
Taxologicamente aos vossos destinos.
Quando nem mesmo seu significado existe.
Estar aqui é como não estar em nenhum lugar.
Voluptuosas intuições.
Obviamente que não existe o espaço no tempo.
O que existe é à vontade substanciada no momento.
Como se o instante fosse o sonho desejável.
A cada repetição o agudo desaparecimento.
Ondas perdidas no infinito.
Como se fossem as possibilidades.
Vossas veleidades perdidas.
Quando objetivamente são negações dos sonhos.
Verberados.
Nesse instante último será sempre o primeiro.
Um olhar melancólico.
Envolto a um invólucro circulatório.
Igual a uma caverna perdida as interpretações.
Prodigalizadas.
Ao mundo de conexões interpretativas.
Não substancializadas.
A percepção da lonjura.
Perto da representação.
A verdade um dedo angular perceptivo.
As canções imponderadas.
Determinantes aos pobres sinais.
As significações indeléveis.
De um sonho perdido ao meandro da escuridão.
Propositadamente.
Como se fosse possível ser diferente.
A antítese predestinada.
Ao neo-hegelianismo.
O orgulho de quem não pode compreender.
Magnificamente.
Vossos olhares.
Mergulhados a estupidez das proposituras.
Inexauríveis entendimentos.
Os derradeiros.
Muito bom ser desse modo e não de outros.
Como se fosse um sinal de indignação.
Correndo ao infinito afora.
Destinando ao esquecimento.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.