As pessoas são a chave para o sucesso organizacional
Por Luana Dutra | 02/07/2013 | AdmNa Era da Informação e Tecnologia em que nos encontramos, as empresas (seus donos, sócios e colaboradores em geral), pensam, sempre que questionados sobre uma mudança e inovação na empresa, em algo relacionado a maquinário, às tecnologias mecânicas e visões relacionadas. O que deixam de perceber é que, mudanças que têm possibilidade de ser mais satisfatórias não são necessariamente ligadas à aparelhagem.
A resposta para um empreendimento com resultados mais satisfatórios pode estar nas pessoas! Porém, fazer com que os empresários menos “antenados” enxerguem isso não é uma tarefa fácil. Muitos se conformam na linha de pensamento tradicionalista e não se interessam por melhoria nas condições dos seus funcionários.
Não estamos mais nos tempos em que para uma empresa desenvolver uma tecnologia inovadora demorava-se anos e anos, e que, quando conseguia, passava-se muito tempo para que outra empresa conseguisse alcançá-la. Com a globalização, as organizações caminham com quase sempre o mesmo grau de tecnologia, numa busca frenética e desenfreada, para ser o mais avançado e assim, ter o diferencial.
Dentro desse contexto, a solução pode estar dentro da empresa: se as máquinas estão praticamente no mesmo parâmetro, por que não investir nos seres humanos? Esses sim possuem diferenciais, particularidades, talentos, que podem não ser encontrados em outras organizações, afinal, o seu colaborador têm níveis de conhecimento, habilidade e experiência diferente dos das outras empresas. Podendo ainda ser especializado, e assim ser ainda melhor. Chiavenato deixa isso bem claro:
“Capital intelectual é a soma de tudo o que você sabe. Em termos organizacionais, o maior patrimônio de uma organização é algo que entra e sai pelas suas portas todos os dias, ou seja, são os conhecimentos que as pessoas trazem em suas mentes – sejam sobre produtos, serviços, clientes, processos, técnicas, etc.” Chiavenato [2004].
Podemos diferenciar pessoas e máquinas da seguinte forma: enquanto máquinas são programadas por pessoas, para fazer apenas o que foi sistematizado, nada além ou aquém disto, sem flexibilidade, sendo eficientes; as pessoas são flexíveis, dinâmicas, possuem capacidade de raciocínio, e podem ser eficazes.
Bem, mas afinal, qual é a diferença de ser eficiente ou eficaz, na integra?
Se procuradas nos dicionários, as duas palavras serão encontradas como sinônimos, mas no mundo corporativo, encontramos divergências. Enquanto ser eficiente é fazer apenas o que se espera, a eficácia traduz-se por ser a atitude além do esperado, de maneira positiva.
Portanto, desta maneira, a máquina pode até fazer o que dela é esperado, mas somente as pessoas conseguirão surpreender e ir além.
Frente a essa situação, são os seres humanos, e não o maquinário, que podem criar estratégias, traçar metas, ter ações de resolução de conflitos, ser inovadores, criativos, superar os seus limites e desenvolver sempre e continuamente. Veja o que diz Gilson:
“As pessoas, sem sombra de dúvida, são o instrumental mais importante existente nas empresas. Embora saibamos que nem sempre elas são tratadas desta forma, temos ciência que são delas as ações estratégicas e operacionais, e é por intermédio do ser humano que os empresários obtêm os seus lucros e, consequentemente, perpetuam o capital investido.” Gilson [2007].
REFERENCIAL:
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
GILSON. A Importância das Pessoas para as Empresas. In: ADMINISTRADORES. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/a-importancia-das-pessoas-para-as-empresas/13964/>. Acesso: 5 de outubro. 2012.