AS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕA EO PODER DO TUTOR NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EaD)[1] 

REGINA MARIA DUTRA[2]

RESUMO

O presente artigo mostra a atuação do professor-tutor na Educação a Distância (EaD) como membro de um processo de ensino e aprendizagem que possibilita o melhor conhecimento por parte dos acadêmicos. Esse novo profissional que surge, tem como tarefa elaborar práticas que implementem o conhecimento de cada aluno com competência e qualidade.   Este artigo busca conhecer a trajetória da Educação a Distância desde sua criação até os dias atuais, verificando a importância do uso das novas tecnologias de informação e comunicação para que haja a efetiva aquisição do conhecimento e para isto buscou-se um estudo exploratório sobre as essas tecnologias de informação e comunicação  e o poder exercido pelo tutor nesta modalidade de ensino. Foi feita uma revisão bibliográfica de artigos publicados que tratem do tema onde pode-se verificar que as novas tecnologias estão interligadas  ao aperfeiçoamento da Educação a Distância. O tutor veio como uma figura chave para promover a realização efetiva das atividades por parte do aluno da educação a Distância. Ele é o elo entre o professor formador e o aluno, além de buscar sanar as dificuldades que possam aparecer no decorrer do curso.

Palavras-chave: professor-tutor, EaD, competência, qualidade

1 Introdução

Atualmente é grande o debate em torno do modelo de Educação a Distância quanto a necessidade de se desvencilhar de paradigmas cristalizados, principalmente em relação ao papel exercido pelo professor-tutor do sistema EaD com aplicação das novas TICs, que exigem cada vez mais profissionais abertos a mudanças didáticas-pedagógicas.

Os programas da EaD procuram redefinir as funções de cada ator do processo de ensino e aprendizagem e, entre estes, o principal se torna o tutor. Neste aspecto MAGGIO (2001, p. 02) expressa bem as indagações que surgem em torno desse novo profissional da educação:

“O trabalho em programas de educação a         distância permitiu-nos e permite-nos identificar algumas questões em torno das quais permanentemente colocam-se dúvidas e interrogações. O tutor - seu papel, suas funções, as tarefas que tem de realizar, as responsabilidades que assume é um desses pontos-chave nos quais costumam aparecer mais perguntas que respostas. O que significa ser tutor? Quais são os alcances da tarefa? Qual é a especificidade do seu papel? Há uma especificidade do seu papel? Quem é reconhecido como bom tutor? Como se forma um tutor? Como se avalia seu trabalho? O tutor é imprescindível na modalidade à distância? (MAGGIO, 2001. p. 02).

O nosso desafio é definir quem é esse profissional, qual o seu papel dentro do processo da EaD. Na nossa concepção, após ter participado deste processo, o tutor é uma categoria acadêmica comprometida com acadêmicos que pensam, discutem e elaboram criticamente o conhecimento. O tutor é aquele que se desprende dos pré-conceitos tecnológicos, que veste a camisa da universidade que representa, num contexto a distância, é aquele que desfaz e refaz sua ação formativa e sua construção do saber acadêmico.

O tutor na EaD é uma peça chave desse processo que cresce a cada dia. Ele é o elo de ligação entre a universidade e o acadêmico que deixa de ser um ser presencial para ser um ser virtual, com liberdade para escolher onde e quando estudar. Neste ponto se não houver um tutor para gerenciar a vida acadêmica do indivíduo corre-se o risco deste se perder durante a trajetória acadêmica.

Diante do exposto acima sentimos a necessidade de conhecer melhor a trajetória da Educação a Distância, verificando a importância das novas tecnologias de informação e comunicação em seu avanço, bem como entender a sua possível ajuda às pessoas que forma de alguma maneira impossibilitadas de freqüentar um ensino presencial convencional

A metodologia utilizada neste projeto abrange pesquisa minuciosa de livros, textos e artigos que abordam o surgimento da Educação a Distância e o uso das tecnologias de informação e comunicação para que esse tipo de educação adquira cada vez mais espaço e credibilidade dentro do cenário educacional. Com o intuito de conhecer melhor a trajetória da Educação a Distância e como ela pode auxiliar as pessoas na aquisição do conhecimento, analisamos alguns artigos e livros que tratam sobre o assunto. Dentro deste contexto verificamos a ligação direta entre a Educação a Distância e as novas tecnologias de informação e comunicação.

2 Desenvolvimento

 

    2.1  O Surgimento da Educação a Distância e o Uso da Tecnologias de Informação e Comunicação

Durante  o século XVIII já se pensava em Educação à Distância mas ela não se concretizou pois as pessoas daquele século não acreditavam que esse tipo de ensino pudesse formar bons profissionais.

O aparecimento da Internet possibilitou o amadurecimento desse tipo de ensino. Mas como surgiu a Internet? Esse sistema de comunicação surgiu no final da década de 1960, período em que os Estados Unidos viviam a chamada guerra Fria e precisavam de um meio de comunicação rápido e seguro para que as bases militares se integrassem. Foi aí que surgiu a “ArphaNet”, primeira rede operacional de computadores à base de comutação de pacotes, e que é considerada a mão da Internet.

Finda a Guerra a rede de comunicação tornou-se sem necessidade militar mas especialistas fizeram reajustes e a rede foi aberta a outras pessoas que a melhoraram até chegar ao nível que utilizamos hoje, um dos meios de comunicação mais rápido, barato e com uma diversidade de informações que o faz crescer cada vez mais.

Visionários da educação enxergaram neste sistema de informação e comunicação uma maneira de implantar cursos que atingissem um grande número de pessoas em diversas localidades, dando-lhes a possibilidade de crescimento intelectual e profissional. Criaram cursos online, utilizando salas virtuais, webcams, videoconferências, que passavam a integrar o aluno à instituição de ensino.

Na atualidade quase 100 países, em todos os continentes já adotam o sistema de Educação à Distância (EaD) para beneficiar milhares de pessoas que desejam estudar. As instituições de ensino passaram a adotar, além dos livros convencionais, outros meios de ensino como computadores, material didático em áudio, DVD’s, vídeo-texto interativo e videoconferências.

No Brasil a tentativa de implantação da Educação a distância vem desde 1939, apoiada pelo governo que da incentivos para que ela se desenvolva, mas mesmo assim nossa Educação à Distância ainda tem muito chão para trilhar até atingir o nível de outros países, como os Estados Unidos, por exemplo.

A Educação à Distância é um tipo de ensino em que os alunos estão separados fisicamente mas conectam-se regularmente com a instituição e com os professores enviando suas dúvidas, seus trabalhos e atividades e realizando avaliações através do computador. Podem acontecer encontros presenciais durante o transcorrer do curso para que haja uma maior interação entre a instituição de ensino, os profissionais e os alunos.

De acordo com Nelson De Luca Pretto (2007) devemos utilizar todos os multimeios possíveis e utilizáveis (informática, vídeo educativo, CD, DVD, entre outros) para tornar a aprendizagem agradável e satisfatória.

O uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) vem crescendo consideravelmente no Brasil. Isto deve-se ao novo olhar de professores, estudantes e políticos que buscam na Internet um meio de viabilizar a educação.

Pretto (2007) lamenta [que apesar da internet ser utilizada por todas as classes sociais] ao observarmos a escola temos a noção do descaso das políticas públicas em relação ao sistema educacional. O material didático disponibilizado aos professores, segundo o autor citado, são elaborados de maneira nada democrática e centralizada, distribuídos de cima para baixo. É verdade que as escolas são equipadas com utensílios modernos mas a burocracia dos sistema para que esses equipamentos sejam usados torna os professores frustrados e as máquinas acabam se deteriorando por falta de uso.

O assunto em pauta hoje é a inclusão digital na educação, o governo vem incentivando esse projeto e criou o programa “um computador por aluno” e que já está em prática em alguns estados brasileiros, além de criar condições para que os professores adquiram seu computador a preço mais viável.

Além desses projetos temos outros como o da Universidade Aberta do Brasil (UAB), já em pleno funcionamento, com cursos a distância formais e não-formais.

A implantação da Educação à Distância no Brasil e sua regulamentação aconteceram através da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, em 1996 (LDB nº 9394). O artigo 80 da referida lei estabelece:     

O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. (Regulamento)

§ 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.

§ 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância.

§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.  (LDBN, 1996, p. 56-57)

Para regulamentar esse artigo foi aprovado o Decreto nº 2494 de 10 de fevereiro de 1998, esse decreto apenas possui apenas 3 artigos e dispões sobre as diretrizes gerais para a efetivação da Educação à distância como sendo:

uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados por diverso meios de comunicação. (MAIA, 2002, p. 87)

Podemos perceber que a educação à Distância constitui se em um processo de ensino e aprendizagem com algumas características próprias e outras pertinentes ao método presencial. A diferenciação está na flexibilidade dada pela educação a Distância ao aluno para que ele gerencie seus estudos de acordo com o tempo e o espaço que melhor lhe convier, a interação e a interatividade entre os membros do processo e o sistema tecnológico utilizado.

A distância geográfica e temporal na Educação à distância é diminuída através das mediações pedagógicas e tecnológica, proporcionando, assim, o sucesso do processo de aprendizagem.

     2.2 O Poder do Tutor na Educação a Distância (EaD)

Com a implantação da Educação a Distância surgiu uma nova categoria de profissional: o tutor. A função do tutor é complexa. Ele é o motivador, o facilitador, o sustentador da reflexão sobre a ação educativa, é quem organiza situações para que os alunos aprendam de maneira eficiente.

O compromisso do tutor em EaD é o da formação de alunos pensantes e capazes de discutir e elaborar seu próprio conhecimento, através do uso de variadas TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação).

Leal descreve a concepção do tutor da seguinte maneira:

Um tutor educador, que tinha percorrido um caminho que o leve ao pensar livre, descarnado de preconceitos tecnológicos que obtusam as mentes criativas. Um Tutor que compreenda o papel da universidade, num contexto a distância, com lócus do debate, da criação, que se permita desconstruir e reconstruir significados na sua ação formativa e na construção do saber científica. (LEAL, 2001, p. 01)

De acordo com essa afirmação verificamos que o tutor deve ser um profissional dotado de capacidade de mudança, que aprenda a aprender, a lidar com a educação a distância, cujo maior objetivo é formar alunos críticos e pensantes; um educador que instiga o aluno a participar dos novos olhares sobre uma metodologia que não obedece as receitas prontas e acabadas. Esta afirmativa é concretizada por GOECKS (2004) quando enfatiza que o facilitador preparado está consciente dos complexos processos sociais envolvidos na interação grupal e no processo criativo.

Apesar do tutor em EaD não exerce a função de auxiliar a aprendizagem como o faz o docente do ensino presencial, ele tem um papel primordial: articular conhecimento e fazer a integração dos saberes, que está em constante contato com o acadêmico articulando sua formação e comprometendo-se com a interdisciplinariedade do  conhecimento.

O tutor da EaD exerce certas competências próprias de seu papel perante uma educação onde seus atores se interligam, na maioria das vezes, em um ambiente virtual. Ele é aquele que administra, incentiva e instiga os acadêmicos em suas atividades, com afetividade, segurança e, dando ao grupo confiança de maneira social, técnica e pedagógica.

De acordo com BELLONI (2003, s.p.), “algumas capacidade, tais como orientar a aprendizagem, motivar o aluno, conhecer as ferramentas tecnológicas, ser aberto a críticas, entre outras são essenciais ao bom desempenho de um professor em EaD”. Portanto, ser tutor em EaD é um ponto primordial para que a educação não presencial evolua. Ele lidera, incentiva a busca de conhecimento, integra os membros do grupo, estimulando-os ao debate e provocando o acadêmico a construir o seu próprio saber.

É primordial que o tutor de EaD seja aberto ao trabalho em equipe já que nesse sistema o processo educacional é constituído de aluno, professor, tutor, conteúdo, recursos tecnológicos e infraestrutura organizacional. Na visão de Silva (2002, p. 23) podemos afirmar que, “para que haja trabalho em equipe é necessário que o tutor aprenda a construir um conjunto de territórios a serem explorados pelos alunos e disponibilizar co-autoria e múltiplas conexões permitindo que o aluno também faça por si mesmo”. Este é o desafio que o tutor enfrenta para ultrapassar as limitações e alcançar as possibilidades implantadas pela EaD.

O tutor para ser um bom profissional do processo de aprendizagem da EaD deve possuir uma formação acadêmica com experiência no ensino presencial, para que tenha a capacidade de compreender a diversidade dos acadêmicos e a complexidade e singularidade do processo de ensino aprendizagem da EaD.

Já o acadêmico em EaD deve ser uma pessoa aberta para uma aprendizagem sem medos, que procura sozinho encontrar a melhor forma de administrar seu tempo de estudo a distância, ser dinâmico, independente e disciplinado, pois o curso virtual apesar de possuir professores para sanar as dúvidas dos acadêmicos virtuais estes tem que ser autodidatas para serem bem sucedidos no curso que se proponham a realizar. Além das características já citadas temos que frisar que o acadêmico virtual deve possuir uma autonomia e motivação pessoal e ser capaz de gerir seu tempo para que seus estudos não sejam deixados de lado ou seu trabalho do dia a dia seja comprometido por permanecer mais tempo estudando do que executando suas atividades diárias.

Tanto o tutor quanto o acadêmico da EaD são protagonistas. O tutor mesmo distante encontra-se totalmente integrado aos acadêmicos que orienta, compartilhando medos e anseios, procurando formas para construir um conhecimento de qualidade. Os acadêmicos chegam a exercer a funções  de monitores, auxiliando o tutor na apresentação de sugestões temáticas, metodológicas e operacionais que possibilitam o fortalecimento do processo participativo.

A Educação a Distância se expande cada vez mais e para que seus cursos tenham sucesso é essencial a presença e a mediação do tutor.

MORAN (2000, p. 31) afirma que “professor, com o acesso a tecnologias temáticas, pode se tornar um orientador/gestor setorial do processo de aprendizagem, integrando de forma equilibrada a orientação intelectual, a emocional e a gerencial”. Nesse sentido podemos perceber que o tutor participa de um tipo de ensino onde as diferenças regionais, culturais e geográficas estão evidentes e se interligam através das novas tecnologias de informação e comunicação.

O professor-tutor tem a responsabilidade de refletir e atuar de acordo com a realidade dos acadêmicos que orienta pois o sistema EaD abrange uma diversidade regional, geográfica e cultural, sem, no entanto, desrespeitar o projeto político pedagógico e o contexto da instituição pela qual responde.

Behrens (2006) afirma que

“neste contesto, as proposições das aprendizagens envolvem a formação humana nas múltiplas dimensões: pessoal, emocional, social. [ ... ] as universidades precisam formas cidadãos para agir com responsabilidade social e intervir na sociedade com responsabilidade” ( BEHRENS, 2006, p. 28).

Nesta perspectiva o tutor passa a ter um papel fundamental: o de potencializar a aprendizagem e tornar o acadêmico mais humano, interligado com as questões sociais, orientador acadêmico, acompanha o processo pedagógico e a avaliação da aprendizagem dos acadêmicos  devendo ter atitude receptiva e motivacional diante de seus alunos.

O tutor pode realizar seu trabalho em âmbito presencial ou a distancia. Neste último caso o acadêmico manterá contato com o tutor através das TICs (tecnologias de informação e comunicação), podendo ser em horários preestabelecidos, como no caso dos chats e webconferências, ou não, como no caso dos fóruns de discussão e e-mails. A comunicação através das novas TICs permite que professor-tutor-aluno se interliguem em espaço e tempo de  maneira livre, adaptando-os de forma a sanar a distância geográfica e respeitando seu ritmo de aprendizagem.

Na EaD é imprescindível a mediatização que segundo Guarazi & Matos (2009, p. 22) é “como o professor e o aluno não se encontram face a face, faz-se necessário a mediatização dos conhecimentos. Para isso, diversas tecnologias são colocadas à disposição dos alunos e dos professores para facilitar a comunicação multidirecional e o acesso aos conteúdos”. As tecnologias aliadas ao trabalho do tutor mediam o processo de ensino e aprendizagem do sistem EaD.

Na EaD o tutor é o elo entre o real e o virtual, gerenciando o processo de aquisição do conhecimento através do estímulo e da articulação deste para atingir os objetivos propostos e proporcionar o compartilhamento das informações.

Diante disto Moran (2000) afirma que:

Faremos com as tecnologias mais avançadas o mesmo que fazemos conosco, com os outros, com a vida. Se somos pessoas abertas, iremos utilizá-las para nos comunicarmos melhor. Se somos pessoas fechadas, desconfiadas, utilizaremos as tecnologias para controlar, para aumentar o nosso poder. O poder de interação não está fundamentalmente nas tecnologias mas nas nossas mentes ( MORAN, 2000, p.63).    

A internet é uma das maneiras para manter a motivação dos acadêmicos  da EaD.Como o acadêmico estuda no espaço e no tempo determinado por se mesmo, ela supre a ajuda recebida pelos colegas ou pelo professor presencial. Para que este acadêmico virtual não desanime é necessária a presença constante dos tutores que “vão atrás” quando o acadêmico deixa de executar alguma tarefa e/ou passa muitos dias se visitar sua sala virtual.

De certa forma o tutor torna-se mais importante que o próprio material didático adotado e para isto tem que estar se atualizando constantemente nos campos tecnológico, pedagógico e didático.

3  Considerações Finais

Neste artigo podemos perceber que como ocorreu o surgimento das novas TICs e asua estreita ligação com a EaD que sofreu um impulso que gerou novas formas de aquisição do conhecimento.

Juntamente com a nova EaD surgiu a figura do professor-tutor como ponto chave. O professor-tutor prove a realização das atividades atendendo ao aluno que passou a ser o centro do processo de ensino e aprendizagem, de maneira virtual ou com encontros semi-presenciais.

Na Educação a Distancia “exige-se mais do tutor de que de cem professores convencionais” (Sá, 1998 p. 46), pois o tutor tem que ter uma formação acadêmica e pessoal de excelente qualidade. O tutor deve ter uma capacidade intelectual, dominar o conteúdo e conhecer as técnicas metodológicas, didáticas e de informática; ser capaz de motivar os alunos para o estudo, mediar conflitos, liderar e, principalmente ser um excelente ouvinte. Ele é o suporte motivador do sucesso acadêmico do aluno para que este se torne um ser pensante e capaz de discutir e elaborar seu conhecimento.

Referências

 

BEHRENS, Marilda Aparecida. Paradigma da complexidade. Metodologia de projetos, contratos didático e portfólios. Petrópolis, R.J. Vozes, 2006.

     ____________________________. Novas tecnologias e mediação pedagógica.    Sed. Campinas, S.P. Papirus, 2000. p. 11-66.

BELLONI, M.L. Educação à Distância. Campinas: SP: Autores Associados, 2003.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de nº 9394. LEI DE Diretrizes e Bases da Educação nacional, de 20 de dezembro de 1996.

GUARAZI, Rita de Cássia M.& MATOS, Márcia Maria de. Educação a distância em segredos. Curitiba: Ibpex. 2009.

GOECKS, Rodrigo. Educação de Adultos – Uma abordagem andragógica. In.: HTTP://www.andragogia.com.br. Acesso em 22/05/2011.

LEAL, Regina Barros. A importância do tutor no processo de aprendizagem a distância. Revista Iberoamericana de Educación (ISSN: 1681-5653). UNIFOR. Brasil. 2001

MAIA, C.. Guia Brasileiro de Educação à distãncia 2002/2003. são Paulo: Esfera, 2002.

MAGGIO, Mariana. O Tutor na Educação a Distância, In.: Educação a Distância: Temas para debate de uma nova agenda educativa, Edith Litwin, Organizadora. Porto Alegre. Artmed Editora, 2001.

MORAN, José Manuel. Ensaio e aprendizagem inovadora com tecnologias audiovisuais e telemáticas. Sed. Campinas. SP: papirus, 2000.

PRETTO, Nelson de Luca. Uma escola sem/com futuro- educação e multimídia. São Paulo. Papirus.2007.

SÁ, Iranita M.A.. Educação a Distância: Processo contínuo de inclusão social. Fortaleza, C.E.C., 1998.

SILVA, Marcos. Sala de aula interativa. R.J.: Quartet, 2002.



[1] Artigo apresentado como trabalho de conclusão do Curso de Pós Graduação Latu Sensu em Educação à Distância, critério avaliativo para obtenção do título de Especialista em Educação a Distância, 2013.

[2] Especialização em Tecnologias de Informação e Comunicação para o Ensino Fundamental, pela UFJF, Graduação em Ciências Sócias, pelo INESP-Divinópolis). Professor da rede Estadual de Ensino de MG, Tutor da UAB/Unimontes. Cursista da Pós Graduação Latu Sensu emEducação à Distância, email (do autor)