Entendemos que as narrativas permitem a criança evidenciar a sua compreensão das experiências de vida, pois é a partir destas que o mesmo reflete o mundo, sendo assim os contos, as fábulas e as histórias auxiliam as crianças na estimulação de sua imaginação e de uma ampliação de seu repertório linguístico. As narrativas nos auxiliam a compreender o lugar ocupado pela criança o caderno dois do PNAIC nos apresenta alguns os autores da abordagem histórico-cultural, em especial para mim o autor Vygotsky. Uma das bases para Vygotsky (1983) ao elaborar sobre a especificidade humana está nos processos psíquicos superiores, que são formados no desenvolvimento cultural da criança. Esse desenvolvimento depende das constantes interações com o meio social. Para que a criança aprenda e se desenvolva, é preciso que esteja em um ambiente social, em socialização com outras crianças e adultos, participando de práticas sociais historicamente construídas, internalizando experiências vividas que lhe propiciam entender conceitos, valores e comportamento.

Penso que a escola precisa oportunizar as crianças ações que as permitam sentir-se sujeito históricos e construtores de suas historias sociais, oferecendo-as vivenciar situações que favoreçam a construção de conhecimentos multiculturais e de respeito. Deste modo poderemos apresenta-las a história do Brasil dividida em três períodos: colônia, império e república estadas durante a vida escolar. Ao acontecer os momentos de conversas entre o professor e as crianças ela deve reconheça que o adulto de hoje, já foi um dia criança, e que também teve seus momentos de brincar, de explorar conhecimentos e construiu valores e viveu experiências que lhe permitiram construir seus valores éticos e morais.

Compreendemos que o professor da educação infantil deve orientar seu trabalho docente nas ações de educar e cuidar de maneira indissociável, assim como o deve ter como princípio conhecer seus interesses e necessidades quando trabalhamos com crianças pequenas. Isso significa saber realmente quem são, e saber um pouco da história de cada uma, conhecer a família, as características de sua faixa etária, a fase de desenvolvimento em que se encontra, além de considerar o tempo que permanecem na escola. Sendo assim o professor poderá entender quais são possibilidades dessas crianças, lembrando que, para elas, neste momento a “escola” é a porta de entrada para uma vida social mais ampla, longe do ambiente familiar.  Ao professor compete não se esquecer de que a criança é um sujeito histórico de direitos, e consequentemente deve ser respeitada em sua infância e no direito de ser o que ela é, que a permitam que expresse suas ideias livremente.