A Argel e Rabat continuam a alimentar o projeto de dominar a região, enfraquecendo-se mutuamente, mas nenhum dos dois protagonistas foi capaz de impor sua solução.

Se a autonomia para o Saara apoiada pelos Estados Unidos, pela França e pelas Nações Unidas parece ser a saída mais provável para a crise, uma revisão de Constituição do Marrocos se paira no horizonte.

Mais descentralizada, a nova arquitetura institucional pretende uma monarquia, guardiã da unidade nacional e de um Islã modernado, tudo ainda continua sendo centralizado sobre o poder.

Para isso um novo pacto seria estabelecido com os sarauis na base de um plano de paz, dotado pela assembleia regional, cuja composição deveria ser suficientemente legítima e representativa para negociar com Rabat os limites do poder regional.

Essa autonomia, portanto, poderia provocar reivindicações de outras regiões, sobretudo dos dependentes de uma fragmentação do poder central.

Além disso, Washington aliado de Marrocos assiste a um aumento da luta pelos interesses, vendo  na faixa Sahel-Saara, mal controlada pelos estados da região como uma base de retaguarda potencial para al-Qaeda, aliado desde janeiro de 2007, dos grupos estremistas da frente da Polisário, bem como dos antigos Grupos Salafistas de Pregação e de Combate.

Entre outros o renomeado al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM) tem definido a sua força como um desequilíbrio do poder na região, as classes dominantes do Magreb unem-se pelos planos de paz, sem uma estrategia global de harmonizar seus planos de luta, destacam as ligações entre os saarauis e  Frente Polisário, os Tuaregs e os elementos da AQMI, os quais ameaçam o plano  unionista de forças para a região.

Por fim O ocidente trabalha para elimitar os grupos dito extremistas mas, a região perde a harmonia devido a luta contra o terrorismo, diante dos programas pretendidos peld=os Estados Unidos na direção de cada um dos Estados, acusado de tentar a opacidade, a prosidade das fronteiras e a falta de separação entre traficantes, comerciantes ou dos salafistas, carregadores de algumas práticas que se confundem com a predominância do poder tribal.

Lahcen EL MOUTAQI

Professor Universitârio