Caro leitor, nesta edição vamos falar a respeito das mônadas. Antes de tudo, uma ressalva: a mônada é uma unidade metafísica inextensa. Deste modo, as Mônadas, por não possuírem partes (indivisível), jamais podem ser feitas ou desfeitas. Elas não podem começar ou terminar e, portanto, continuarão existindo enquanto durar o universo.

            As características das mônadas são diversas, mas permanece na sua unidade; são autônoma uma em relação as outras, unidade, simplicidade, inextensa, incriadas e etc.

Elas seguem uma hierarquia onde tem no topo desta hierarquia a Mônada das Mônadas, Deus.

            Na hierarquia elas têm dois tipos de percepção, a simples e a consciente. A última é chamada de apercepção. Somente algumas mônadas apercebem, e elas têm mais percepções inconscientes que conscientes.

            Vamos aqui fazer uma simples demonstração da hierarquia das mônadas:

  1. Inconscientes e absurdos: as pedras e os minerais;
  2. Conscientes, porém, confuso: as plantas;
  3. Consciente, claro, mas não distinto: os animais irracionais;
  4. Consciente, claro e distinto: o homem;
  5. Os seres espirituais;
  6. A mônada das Mônadas, Deus. Aqui se encontra o ápice de todas as mônadas.

 

 

 

            Para Leibniz (Gottfried Wilhelm von Leibniz 16461716), a mônada está no universo, formando na sua unidade, a substância de cada ser. Podemos falar agora de uma Mônada que está sempre presente na vida das pessoas: Deus. Ele que jamais deixa de olhar e cuidar de sua criação. E quando falamos de “unidade” devemos olhar para uma mônoda do Século XXI, a Religiosidade. Essa deve ser uma unidade entre todos os povos como nossa mônada das Mônadas nos disse: “Não rogo apenas por eles, mas também por todos aqueles que, por meio de sua palavra, vão crer em mim, para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estais em mim e eu em Vós; para que eles seja um em nós...”(cf. Jo 17, 20-21). Isso tudo quer dizer que a parti da reflexão de Leibniz podemos falar de ecumenismo. Percebeu, caro leitor, como a Filosofia abre novos horizontes? Busquemos, pois o ápice de todas as mônadas: Deus.

Joacir Soares d'Abadia, autor de 5 livros

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