As margens da Imaginação.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 20/07/2013 | PoesiasAs margens da Imaginação.
Sozinho às vezes no deserto.
Imperscrutável.
Próximo às ondas de uma selva.
De Pedras imiscíveis.
Ao canto propício as reminiscências.
Um olhar melancólico à distância.
Delongado.
Sei o significado de tudo isso.
Deleite ao defluir.
Por que essa gente é tão vaidosa.
Ecolalia ao entendimento.
O saber do porquê de outrora.
Um mundo de silêncio e medo.
Imprecatado.
Escrito pelo filósofo Camus.
A defesa da apostasia.
A má fé de Sartre.
Oblíquo ao amanhecer da madrugada.
Insensivelmente apoplético ao auscultar.
Apenas um gesto representativo.
Da imaginação.
Ser ou não ser.
O que significa a hipótese.
A passividade de um olhar Ferido.
As margens dos grandes desejos.
Dionisiáticos
Enternece o horizonte com seus deveres.
Incompreensíveis.
A interpretação da linguagem.
De jardins regulares ao primeiro levante.
Qual é o verdadeiro sentido místico.
Outeiro.
O murmúrio legítimo distante.
Calara apenas o julgamento.
O que devo dizer.
A essas complexidades indissociáveis.
Díscolas.
O que fosse então ao reparo.
Da grande distração.
Muitas coisas imperfeitas ao mundo.
Ideológico.
Esquece ao tempo da imperfeição.
A grande ilusão.
Uma brisa lá fora apolínea.
O nascer do silêncio idiossincrático.
O verdadeiro entendimento interpretativo.
Dileto.
Escrever o delírio tremulante extraordinário.
A oscilação viciosa espreitada em postes.
A fúria do tempo aos anos perdidos.
Os heróis estames aos sonhos.
A histeria das coisas.
Inexoráveis ao mundo comum.
Litófilo a compreensão diacrônica do tempo.
Edjar Dias de Vasconcelos.