As leis da Hereditariedade.

Gregor Mendel.

Um grande monge, estudioso desde quando era seminarista, formulou as três grandes leis da hereditariedade e ofereceu ao mundo a sua magnífica  descoberta em 1865, contribuiu para o desenvolvimento da Biologia e das Ciências em geral.

Sua descoberta fundamental que as características  essenciais  são transmitidas aos descendentes de acordo com regras específicas.

 Ajudou a definir o pensamento científico imprescindivelmente, mas morreu esquecido, sendo posteriormente despertado como grande gênio.

Mas tarde quando os cientistas particularmente os historiadores da Ciência olharam para o seu exuberante trabalho, descobriram que o famoso padre tinha em seus estudos o fundamento da teoria da evolução.

Após estudar Filosofia e Teologia entre outras disciplinas como Física Matemática e Biologia o padre Mendel começou a fazer suas experiências empíricas relacionadas ao campo de pesquisa com ervilhas comestíveis.

No cultivo das ervilhas após alguns anos em observação, cruzando plantas diversas da mesma família o resultado era a herança genética das plantas em relação às mesmas que surgiam como resultado dos diversos cruzamentos, motivo pelo qual Mendel foi o verdadeiro fundador da genética.

Descobriu a lei da segregação independente, a primeira das três leis, a respeito da hereditariedade. Percebeu  também que nem todas as características individuais eram passadas adiante.

 O que significa que sofria uma variação relativa, a lei da genética moderna explica de certo modo como surgem novas espécies.

A não passagem total de todas as características tornou-se a segunda lei elaborada por Mendel, que foi denominada a lei da combinação independente, as variáveis fundamentais de cada tipo de ervilha nessa combinação necessária ao comportamento genético.

A terceira lei de Mendel, a lei da Dominação, sustenta epistemologicamente que em genética, os fatores que fazem parte na combinação, um é sempre dominante, o outro necessariamente recessivo, a lei das proporções definidas, que será como característica predominante.

Mendel muito inteligente, certa vez escreveu documentando o seu trabalho até então não valorizado por nenhuma instituição.

  É necessária muita coragem e dedicação ao campo da observação empírica, a natureza da evolução das plantas cumpre se certa semelhança com a vida animal.

Seu trabalho foi apresentado a Sociedade natural de Brunn, em 1865, publicado logo em seguida, mas o  trabalho foi ignorado,  decepcionado  mais tarde abandonou o  campo da pesquisa, passou a  trabalhar com macãs e peras.

Em 1868 o padre Mendel foi nomeado como superior do convento, ocupando cargos administrativos o resto da vida, ele tinha certeza da sua descoberta científica, mas não esperava que um dia fosse reconhecido mundialmente.

 Em 1900, o trabalho de Mendel foi descoberto por três outros pesquisadores: Hugo de Vries, Carl Correns e Erich Tschermak Von Seysenegg. Mas a sua importância resultou-se em um trabalho desenvolvido por Willian Bateson.

O cientista de Cambridge batizou as descobertas de Mendel de genética, usando as leis de Mendel no seu próprio trabalho de pesquisa sobre a hereditariedade.

Bateson precisava de uma argumentação científica para contrariar a hipótese de Darwin a respeito da tese sobre a especiação gradual, as teorias de Mendel eram fundamentais na ajuda para explicar o mecanismo das mutações.

Entretanto, somente a partir do ano 1930, o trabalho de uma nova geração de genéticos esclareceu à confusão estabelecida ligada a contribuição de Mendel, quando isso aconteceu Mendel passou ser entendido como aquele que explicou o mecanismo das características herdadas.

O que aconteceu de fundamental, sua teoria passou a ser parte maior da explicação da teoria da evolução e do fundamento da seleção natural, Mendel jamais imaginaria que transformaria num cientista tão importante como foi Darwin.

Ele possibilitou a descoberta do fundamento, a herança por meio dos cromossomos, Mendel foi sem dúvida aquele que contribuiu significativamente para o desenvolvimento da Biologia, posteriormente para os estudos da genética.

No final da sua vida, envolveu em um conflito com poder publico a respeito de impostos devidos ao governo, já velho e doente, meio solitário vivendo em um convento.

 Fumava muito, com edema pulmonar, ficava dias e dias sentado numa cadeira com pés inchados, foi dessa forma que um empregado do convento encontrou morto, era Seis de janeiro de 1884.

Edjar Dias de Vasconcelos.