As Leis de Gregor Mendel.
Publicado em 22 de abril de 2013 por Edjar Dias de Vasconcelos
As leis da Hereditariedade.
Gregor Mendel.
Um grande monge, estudioso desde quando era seminarista, formulou as três grandes leis da hereditariedade e ofereceu ao mundo a sua magnífica descoberta em 1865, contribuiu para o desenvolvimento da Biologia e das Ciências em geral.
Sua descoberta fundamental que as características essenciais são transmitidas aos descendentes de acordo com regras específicas.
Ajudou a definir o pensamento científico imprescindivelmente, mas morreu esquecido, sendo posteriormente despertado como grande gênio.
Mas tarde quando os cientistas particularmente os historiadores da Ciência olharam para o seu exuberante trabalho, descobriram que o famoso padre tinha em seus estudos o fundamento da teoria da evolução.
Após estudar Filosofia e Teologia entre outras disciplinas como Física Matemática e Biologia o padre Mendel começou a fazer suas experiências empíricas relacionadas ao campo de pesquisa com ervilhas comestíveis.
No cultivo das ervilhas após alguns anos em observação, cruzando plantas diversas da mesma família o resultado era a herança genética das plantas em relação às mesmas que surgiam como resultado dos diversos cruzamentos, motivo pelo qual Mendel foi o verdadeiro fundador da genética.
Descobriu a lei da segregação independente, a primeira das três leis, a respeito da hereditariedade. Percebeu também que nem todas as características individuais eram passadas adiante.
O que significa que sofria uma variação relativa, a lei da genética moderna explica de certo modo como surgem novas espécies.
A não passagem total de todas as características tornou-se a segunda lei elaborada por Mendel, que foi denominada a lei da combinação independente, as variáveis fundamentais de cada tipo de ervilha nessa combinação necessária ao comportamento genético.
A terceira lei de Mendel, a lei da Dominação, sustenta epistemologicamente que em genética, os fatores que fazem parte na combinação, um é sempre dominante, o outro necessariamente recessivo, a lei das proporções definidas, que será como característica predominante.
Mendel muito inteligente, certa vez escreveu documentando o seu trabalho até então não valorizado por nenhuma instituição.
É necessária muita coragem e dedicação ao campo da observação empírica, a natureza da evolução das plantas cumpre se certa semelhança com a vida animal.
Seu trabalho foi apresentado a Sociedade natural de Brunn, em 1865, publicado logo em seguida, mas o trabalho foi ignorado, decepcionado mais tarde abandonou o campo da pesquisa, passou a trabalhar com macãs e peras.
Em 1868 o padre Mendel foi nomeado como superior do convento, ocupando cargos administrativos o resto da vida, ele tinha certeza da sua descoberta científica, mas não esperava que um dia fosse reconhecido mundialmente.
Em 1900, o trabalho de Mendel foi descoberto por três outros pesquisadores: Hugo de Vries, Carl Correns e Erich Tschermak Von Seysenegg. Mas a sua importância resultou-se em um trabalho desenvolvido por Willian Bateson.
O cientista de Cambridge batizou as descobertas de Mendel de genética, usando as leis de Mendel no seu próprio trabalho de pesquisa sobre a hereditariedade.
Bateson precisava de uma argumentação científica para contrariar a hipótese de Darwin a respeito da tese sobre a especiação gradual, as teorias de Mendel eram fundamentais na ajuda para explicar o mecanismo das mutações.
Entretanto, somente a partir do ano 1930, o trabalho de uma nova geração de genéticos esclareceu à confusão estabelecida ligada a contribuição de Mendel, quando isso aconteceu Mendel passou ser entendido como aquele que explicou o mecanismo das características herdadas.
O que aconteceu de fundamental, sua teoria passou a ser parte maior da explicação da teoria da evolução e do fundamento da seleção natural, Mendel jamais imaginaria que transformaria num cientista tão importante como foi Darwin.
Ele possibilitou a descoberta do fundamento, a herança por meio dos cromossomos, Mendel foi sem dúvida aquele que contribuiu significativamente para o desenvolvimento da Biologia, posteriormente para os estudos da genética.
No final da sua vida, envolveu em um conflito com poder publico a respeito de impostos devidos ao governo, já velho e doente, meio solitário vivendo em um convento.
Fumava muito, com edema pulmonar, ficava dias e dias sentado numa cadeira com pés inchados, foi dessa forma que um empregado do convento encontrou morto, era Seis de janeiro de 1884.
Edjar Dias de Vasconcelos.