AS HOMÓFONAS
Publicado em 05 de janeiro de 2016 por Pedro Aparecido Dias de Moraes
(mine crônica)
As homófonas podem nos trazer duvidas,
quando Onofre trazia algumas bebidas em seu carro
no assento de trás, a polícia o parou e logo questionou a finalidade.
Onofre ficou um pouco confuso,
mas tentou se explicar, mencionou que
sua esposa que de profissão cosia roupas
durante a semana e que agora cozia em casa
um delicioso prato e que aquelas bebidas fazia parte.
O policial ainda cismado conduziu Onofre até a delegacia,
e quando lá chegou viu uma xícara sobre a
mesa do delegado , e nela
estava escrito, café
sem acento.
Foi nesse momento, que o doutor chegou e se sentou
e foi logo perguntado o motivo de Onofre
estar em sua sala.
Depois que toda historia foi relatada, o delegado não convencido,
decretou a prisão de Onofre, levando-o para a cela, na parede
tinha um quadro onde havia um cavalo sem sela.
Onofre preocupado se perguntava:
como iria consertar aquela triste situação,
pois, a hora do almoço já estava quase passando
e ainda se lembrou, que a noite assistiria um concerto.
Onofre desesperado perguntou ao policial;
diga-me o motivo de minha prisão,
então o policial esclareceu;
foi o cinto.
Nesse momento, a ficha caiu
e Onofre percebeu, que na verdade
não era a bebida, mas, aquele bendito cinto.
Sinto muito, seu guarda,
mencionou Onofre, a partir de hoje,
sempre usarei o cinto de segurança.
O delegado que de longe escutava,
gritou de sua mesa, deixe esse pobre homem,
ir embora, mais antes, deves pagar uma fiança, para sua liberdade.
_Pedro A. D. Moraes_
02-01-2016 terça- feira
15 h 40 min