(mine crônica)

As homófonas podem nos trazer duvidas,

quando Onofre trazia algumas bebidas em seu carro

no assento de trás, a polícia o parou e logo questionou a finalidade.

Onofre ficou um pouco confuso,

mas tentou se explicar, mencionou que

sua esposa que de profissão cosia roupas

durante a semana e que agora cozia em casa

um delicioso prato e que aquelas bebidas fazia parte.

O policial ainda cismado conduziu Onofre até a delegacia,

e quando lá chegou viu uma xícara sobre a

mesa do delegado , e nela

estava escrito, café

sem acento.

Foi nesse momento, que o doutor chegou e se sentou

e foi logo perguntado o motivo de Onofre

estar em sua sala.

Depois que toda historia foi relatada, o delegado não convencido,

decretou a prisão de Onofre, levando-o  para a cela,  na parede

tinha um quadro onde havia um cavalo sem sela.

Onofre preocupado se perguntava:

como iria consertar aquela triste situação,

pois, a hora do almoço já estava quase passando

e ainda se lembrou, que a noite assistiria um concerto.

Onofre desesperado perguntou ao policial;

diga-me o motivo de minha prisão,

então o policial esclareceu;

foi o cinto.

Nesse momento, a ficha caiu

e Onofre percebeu,  que na verdade

não era a bebida, mas, aquele bendito cinto.

Sinto muito, seu guarda,

mencionou Onofre, a partir de hoje,

sempre usarei o cinto de segurança.

O delegado que de longe escutava,

gritou de sua mesa, deixe esse pobre homem,

ir embora, mais antes, deves pagar uma fiança, para sua liberdade.


_Pedro A. D. Moraes_

02-01-2016 terça- feira

15 h 40 min