Em primeiro lugar existem diversas acepções liberais, entre elas a filosofia neoliberal, que se define pela seguinte lógica de Estado político, a  ideologia, o Estado controlado pelo sistema financeiro  não deve ser  intervencionista.

Com efeito, o mercado financeiro, é controlado pela iniciativa privada, o que se entende por Estado minimalista, com pequeníssima intervenção, a prevalência do controle da regra do jogo produtivo pela burguesia.

 Definimos três etimologias liberais na perspectiva do neoliberalismo. Portanto, o primeiro deles, o neoliberalismo financeiro de direita.

 A burguesia vive da especulação financeira, empresta dinheiro para o tesouro, com altos juros, contrário, a qualquer lógica produtiva, a não ser a defesa da especulação financeira.

Desse modo, defende a ideologia política, para aumentar juros, com a estratégia de combater inflação, em prejuízo da produção, tipicamente do atual momento político econômico brasileiro.  É o denominado neoliberalismo especulativo, quebra o país, provoca desemprego e recessão.

O segundo modelo de neoliberalismo, o produtivo conservador, não vive basicamente da especulação, mas não deseja o desenvolvimento econômico com  o desenvolvimento humano.

Por outro lado, também não quer intervenção do Estado na economia, produz bens materiais para uma pequena parte da sociedade de consumo.

A terceira acepção neoliberal determina-se pelo liberalismo social, ou seja, liberalismo de esquerda, o Estado contrariamente pode intervir na sociedade produtiva, objetivando o desenvolvimento do país. 

Na Europa, sobretudo, em suas regiões, anglo, germânico e nórdico, funciona em boa parte o liberalismo social, objetivando o capitalismo de esquerda cuja ideologia, mecaniza-se pelo liberalismo social.

Portanto, objetiva-se uma ideologia social do desenvolvimento, em que o desenvolvimento econômico sustenta-se na formação do mercado de consumo por meio da distribuição da renda.

 A Europa Nórdica, o capitalismo produtivo fundamenta-se no mercado consumidor, o mundo empresário, não busca a priori o capital, entretanto, um mercado forte para produzir e a sociedade poder consumir, apenas o consumo produz o desenvolvimento pleno.

Desse modo, o dinheiro financia o desenvolvimento, os juros são normalmente negativos, como na Alemanha 0,42%%.  A função de o capital ativar o pleno desenvolvimento, consequentemente o emprego. 

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.