AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA ALFABETIZAÇÃO

Learning difficulties in alphabetization

 

Isabel Pires Santana[1]

                                   Jane Graziele Sanches da Silva Santos

Silvaneide Gonçalves Obara Uliana

Profº MsC. Gilmar Dias[2]

Faculdade Educacional da Lapa-FAEL

Curso de Licenciatura em Pedagogia

 

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 RESUMO

RESUMO

O presente artigo irá descrever os problemas de aprendizagem que ocorrem na alfabetização e as soluções adequadas que os educadores junto com a equipe escolar e a comunidade podem encontrar para resolver um problema que preocupa e fracassa a educação. A escola tem a responsabilidade de proporcionar um planejamento escolar adequado que atenda as necessidades de aprendizagem do educando, buscando com a equipe escolar sugestões e capacitação para os profissionais da educação, visando equilíbrio e habilidade para lidar com a dificuldade de ensino da leitura e da escrita na alfabetização, por isso exige maior atenção e comprometimento por parte dos educadores que precisam elaborar suas aulas com eficácia para atender a todos, conhecendo bem cada educando e suas dificuldades individuais, analisando sua metodologia para saber se esta efetuando um trabalho adequado a sua turma, buscando soluções ideais para atingir o objetivo proposto pela escola, visando educação de qualidade que é direito do educando. 

 

Palavras-Chave: Dificuldade de Aprendizagem; Educação; Escola; professor; Problemas.

 

ABSTRACT

This article will describe the learning problems that occur in alphabetization and the appropriate solutions that educators with school staff and the community can find to solve a problem that worries and fails the education. The school has the responsibility to provide an appropriate school planning that attends the learning needs of the student, searching with school staff suggestions and training for education professionals, seeking balance and ability to deal with the difficulty of reading and writing teaching in alphabetization, so it requires greater attention and commitment from educators who need to prepare their lessons effectively to attend all, knowing well each student and their individual difficulties, analyzing their methodology to know if they are performing an adequate work for their class, searching ideal solutions to achieve the objective proposed by the school, seeking quality education that is right of the student.

Keywords: Learning Difficulty; Education; School; Teacher; Problems.

 

INTRODUÇÃO  

                   

Esse artigo ira tratar das dificuldades de aprendizagem na alfabetização. Abordar questões relacionadas ao ensino nos anos iniciais do ensino fundamental, analisando e procurando entender quais os problemas e os erros mais freqüente de aprendizado encontrado na alfabetização, por ser o primeiro ano do ensino fundamental sem dúvida a alfabetização carrega uma grande responsabilidade.

                        Hoje em dia um dos maiores problemas enfrentado nas escolas, é a qualidade de aprendizagem na alfabetização, devido a essa necessidade partiu a curiosidade de entender o motivo desses problemas, como colaborar para melhorar a qualidade de ensino.

                   O problema que esse trabalho se debruçará é o desafio que a e escola, educadores e os familiares dos alunos tendem a enfrentam, para tentar identificar os problemas encontrados em cada aluno e caracterizar os problemas para saber se há algum distúrbio ou dificuldade de aprendizagem e se unirem com a finalidade de revolver o problema buscando apoio necessário. 

                   Acreditamos que quando os educadores e os familiares estão dispostos a analisar os problemas de aprendizagem com o propósito de tentar revolver, buscando ajuda interna e externa, a educação então terá inúmeras vantagens. 

                   Umas das vantagens para educação são escolas bem estruturas organizadas em seu planejamento que esta sempre incluindo formação continua de professores e sempre promovendo projetos relacionados a problemas na educação.

                   Este trabalho foi elaborado, com a finalidade de relatar os assuntos das Dificuldades de Aprendizagem na Alfabetização, destacando os problemas que envolvem a educação, é um tipo de pesquisa bibliográfica, que para melhor fundamentar, contamos com auxilio de vários autores através de livros, que vem abordando questões sobre: dificuldade da leitura e escrita, qual é o verdadeiro papel do professor para lidar com as dificuldades de aprendizagem e como é suma importância para a educação viemos sugerir algumas propostas de superação para a educação.      

 

 

1 AS DIFICULDADES DA LEITURA E ESCRITA  NA  ALFABETIZAÇÃO

 

                   A leitura e a escrita é de suma importância para o processo de ensino aprendizagem na alfabetização de um aluno.                  

                   Sem dúvida a leitura e a escrita é uma das maiores dificuldades para os professores introduzirem no cotidiano das crianças e esse problema maior começa principalmente na alfabetização que é o começo de preparação para enfrentar uma grande batalha educacional.

                 Segundo Kramer (2010, p. 62):

 

A leitura e a escrita são descontextualizadas da experiência, evento ou situação real em que acontecem no mundo social. Transformada de objeto cultural em objeto escolar, a aprendizagem da leitura/escrita fica condicionada, em alguns casos, ao forte, apelo social e afetivo da professora e, em outros, até mesmo à sua postura autoritária.

 

                   A alfabetização é o começo de uma longa caminhada escolar neste período que o educador tem que garantir, desde cedo, que as crianças se apropriem do sistema de escrita alfabético, deve incorporar a motivação do gosto pela leitura.                                       

                   A leitura e a escrita tem que ser uma das prioridades para o ensinamento na alfabetização, pois com deficiência nas mesmas pode se dizer que o aluno não foi alfabetizado. O professor precisa saber trabalhar no processo de leitura e escrita fazendo as aulas prazerosas que os alunos tenham gosto pela leitura e pela escrita, não como um ato que tem que fazer por obrigação, pois tudo o que temos prazer de fazer fazemos bem feito.

                   Segundo Ferreiro (2005, p.66) “[...] O ato de leitura deve ser concebido como um processo de coordenação de informações de procedência diversifica [...]”

O processo de leitura e a escrita da criança envolvem em uma interpretação de assimilar nomes a objetos e esse processo tem que ser trabalhado pelo professor de modo diversificado que ensina a ler e escrever corretamente.  

                   Segundo ainda Ferreiro (2005, p.15) “[...] Ao problema da coordenação entre o todo e as partes constitutivas. As crianças enfrentam este problema não somente quando produzem uma escrita, mas quando procuram interpretar a escrita produzida por outra pessoa [...]”.

                   Os professores têm que investir em projetos de leitura ainda na alfabetização, para que os alunos tenham cada vez mais interesse de ler artigos, revista, livros, etc. Cabe a escola proporcionar ambiente favorável para os alunos oferecendo uma boa biblioteca para incentivar o educando, melhorando também a interpretação em tudo que os alunos lêem e aumentando seu interesse pela leitura.

 

      

 

2 OS PROBLEMAS QUE ATRAPALHA A APRENDIZAGEM E O PAPEL DO PROFESSOR NESTE CONTEXTO.

 

         Segundo Patrão (2000, p.70):

 

 

 

O educador pode até ter acesso a encontros, seminário, sessões de estudos, nos quais entra em contato com novas idéias e métodos, mas é freqüente que, ao retornar ao seu cotidiano escolar, não consiga perceber a sua pratica e transformá-la. Percebe a necessidade e a possibilidade de mudança, mas consegue articular-se para transformação necessária. 

 

      

                   O que ainda preocupa na educação é o professor acomodado que não se preocupa com trabalho diversificado que fica preso a velhos métodos tradicionais e que ignora o novo, participa de cursos, mais na realidade em sala de aula não procura mudar a sua metodologia de ensino, não percebendo que uma das maiores razão para o fracasso escolar de um educando pode ser encontrado em si próprio. O dever do professor nesse caso é fazer um alto analise de sua atuação como profissional e proporcionar uma mudança radical fazendo valer todo seu aprendizado.    

                   Tanto na alfabetização como nos anos seguintes do ensino fundamental existe dificuldade de aprendizagem em alguns alunos, é ai que os profissionais da educação dizem que ocorreram erros de algum lado, o erro pode ser no professor através de métodos inadequados ou tendo que verificar se o aluno pode ter algum problema: distúrbio de aprendizagem, transtorno de aprendizagem, problemas psicológicos, problema neo-reológico ou algum problema de saúde que de modo ou de outro pode atrapalhar no rendimento escolar. Mas para identificar cada um desses é preciso conhecer muito bem os problemas, procurando entendimento em algumas fontes de conhecimento que podem ser útil nessa função, para não cometer falhas ao tentar caracterizar algum problema.             

                  Para Ferreiro (2005, p. 20) “[...] é evidente que as influências e modelos sociais não cumprem a mesma função em momentos diferentes do desenvolvimento: às vezes têm um papel positivo no processo de desequilibração (na medida em que funcionam como perturbações) [...]”

                  Algumas crianças têm certa perturbação que transforma o conteúdo recebido fazendo assim uma confusão que impossibilita o aluno a ter um bom rendimento escolar. O papel do professor nesse caso é comunicar aos pais logo que notar qualquer diferença, para que vai procurar médico ou outros profissionais que possa resolver esse problema, sendo avaliada com eficiência a criança pode futuramente não ser prejudicada nos estudos. Todas as crianças são capazes de aprender basta nós como educador ter um comprometimento maior procurando um vinculo amigável para conhecer profundamente cada aluno e seus familiares.

                   Cada educador tem que conhecer bem os tipos de problemas encontrados no aluno, pois existem diferenças em dificuldade e distúrbios de aprendizagem. Pois cada um possui característica própria. Dificuldade de aprendizagem: refere se ao processo de aprendizagem erros ou falhas. Distúrbios de aprendizagem: quando a criança tem algum distúrbio ela tem umas disfunções neo-reológicas, não conseguindo acompanhar sua turma (a sua faixa etária de idade).        

                 Segundo Paín (1985, p. 30):

 

 

A noção de “dislexia” como entidade específica merece uma consideração especial dentro dos problemas de aprendizagem. Na realidade, neste caso pode considera-se um só tipo de dislexia, que rara vez ocorre, pois se trata de um problema localizado dentro das agnosias -, que não impede à criança ou ao adulto afetado por um processo traumático reconhecer os fonemas através de sua grafia. A reeducação em tais casos é muito penosa, e deve desenvolver-se por vias de compensações, através dos canais que permanecem sadios. Em todos os outros casos, a dislexia é utilizada apenas como um nome mais elegante para traduzir simplesmente a dificuldade para a ler e/ou escrever.

 

 

                   A dislexia é dos problemas que também pode ser conhecida como transtorno da aprendizagem, pois a criança que tem esse problema confunde com freqüência as letras atrasando a sua aprendizagem, e o papel do professor nesse caso é comunicar aos pais, para que vai procurar médico ou outros profissionais que possa resolver esse problema, porque não quer dizer que a criança tem a dislexia não pode ter inteligência. Todas as crianças são capazes de aprender, mais para isso a escola e os educadores precisam ter um comprometimento maior com aqueles que mais necessitam de ajuda.

           

 

3 O PAPEL DA ESCOLA DIANTE DO FRACASSO ESCOLAR.

 

                 Segundo PCN (BRASIL, 2001, p.38)

 

 

Os Parâmetros Curriculares nacionais e as propostas das Secretarias devem ser vistos como materiais que subsidiarão a escola na constituição de sua proposta educacional mais geral, num processo de interlocução em que se compartilham e explicitam os valores e propósitos que orientam o trabalho educacional que se quer desenvolver e o estabelecimento do currículo capaz de entender às reais necessidades dos alunos.

 

 

                   Os educadores precisão estar sempre em reuniões debatendo sobre as dificuldades encontradas no educando para estar atualizado e orientado de suas necessidades.

                   Segundo Mittler (2003, p. 25) “No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todos os gamas de oportunidade educacionais [...]”     

                   A escola tem que planejar sua educação de forma que inclui todos os alunos em um ambiente que possa proporcionar oportunidades iguais a todos, sem distinção alguma de raça, social, religião, crença e cores. A escola tem que promover debates, palestras incluindo os alunos sobre as diferenças, para que cada um se conscientize respeitando as diferenças alheias.                

                   Ainda segundo Mittler (2003, p.34):

 

 

A inclusão implica uma reforma radical nas escolas em termos de currículos, avaliação pedagógica formas de agrupamentos dos alunos nas atividades de sala de aula. Ela baseada em um sistema de valores que faz com que todos se sintam bem-vindos e celebra a diversidade que tem como base o gênero, a nacionalidade, a raça, a linguagem de origem, o background social, o nível de aquisição educacional ou deficiência.

 

 

                   A inclusão envolve todos os alunos sem separação, para isso a escola tem que se reestruturar analisando seu planejamento, proposta e cultura, pois no seu contexto escolar não pode deixar ninguém de fora.

                 Para a nova LDB (BRASIL, 1996, Art.14 -15):

 

 

Os sistemas definirão as normas da gestão democrática do ensino publico na educação básica, de acordo com as suas peculiriadades e conforme os seguintes princípios:

I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II- participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público. 

 

 

                   A escola no seu planejamento tem que incluir os familiares dos alunos em seu cotidiano, pois a parceria escola, pais e comunidade obtêm um grande resultado apoiando uns aos outros em suas dificuldades.

                   Os gestores em sua administração e os conselhos da escola têm total liberdade para destinar os recursos recebidos distribuindo de forma necessária, priorizando as necessidades da escola e de todos que nela esta inserida.  

                   Para Kramer (2010, p.82) “Levando em conta tanto os problemas existentes no contexto escolar. quanto às dificuldades decorrentes das diversas estratégias comuns à formação em serviço, cabe propor alternativas capazes de superá-los,” As escolas têm que estar sempre disposta a superar as dificuldades e as barreiras que muitas vezes atingem os conceitos curriculares de uma instituição, cabe a todos a interação, companheirismo para contribuir na melhoria da qualidade de ensino e na formação de cada aluno.

                   Como proposta de superação a escola deve conter em seu planejamento forma inovadora e diversificada de trabalhar na alfabetização como: lúdico, jogos, brincadeiras, teatros, danças, músicas, projetos que desenvolvam as suas habilidades de desenvolvimento.

 

 

4 PROPOSTAS DE SUPERAÇÃO PARA AS DIFICULDADES EDUCACIONAIS.

 

                  Com relação às dificuldades educacionais é sábio dizer que ninguém tem uma receita pronta e acabada, que seja infalível para os educadores usar com os alunos, mas é certo também que há muitos meios de um educador esforçado, encontrar soluções para o que procura através de leituras, pesquisa, cursos, seminário, etc. Diante disso não temos uma receita exata.  

                   Para PCN (BRASIL, 2001 p.55) “Os Parâmetros Curriculares Nacionais enfatizam o ensino e a aprendizagem de conteúdos que colaboram para a formação do cidadão, buscando igualdade de participação e compreensão [...].

                   Trabalhar com lúdico, jogos, brincadeiras, músicas e teatros na educação é uma maneira de fazer o aluno a colaborar e interagir com ensino aprendizado, sendo professor e aluno construindo junto o próprio conhecimento. O desafio do professor nessa função é saber as etapas do desenvolvimento de cada aluno para organizar as atividades coerentes com cada fase de desenvolvimento e utilizar adequadamente de modo a cooperar com o ensino.

                   Trabalhar com aproveitamento das tecnologias inserida na escola também é uma forma de trabalho inovador e pode contribuir muito para a aprendizagem. Visto que quase todas as escolas constam com vídeo, televisão, retro-projetor, xerocadora, epíscopo que além facilitar o trabalho do professor, atrai também interesse dos alunos por ser um trabalho que sai um pouco da rotina de quadro negro e caderno, porem a mais interessante das tecnologias é o computador que levam professor e alunos a conectarem com o mundo virtual e produzirem seus próprios conhecimentos através de pesquisas.

                   Para Martins (2008 p.29) “O Trabalho com projetos possui relevância pedagógica particularmente quando se trata da educação de crianças pequenas [...] Nesse contexto, a criança é chamada a cooperar, a dialogar, a participar das decisões [...]”.

                   O professor precisa trabalhar mais com projetos dar oportunidade para os alunos ir à busca de sua própria descoberta, pois há vários temas que o professor pode utilizar para realização de projetos que possa auxiliar no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos.

                   Segundo Rapoport (2009 p.72) “De acordo com os atuais estudos sobre a docência, sabemos que a escola é o espaço onde o professor pode inventar e re-inventar sua pratica, onde pode arriscar experimentar e redirecionar suas hipóteses”.

                   O educador precisa reestruturar melhorando cada vez mais sua metodologia, proporcionando experimento através de trabalho diversificado, inovador que fuja da rotina e desperta interesse e curiosidade por partes dos alunos promovendo de maneira que possa favorecer o aprendizado do educando.

Ainda Segundo Rapoport (2009, p.23) “Considerando-se a entrada com seis anos de idade, as peculiaridades da faixa etária e a recente implantação do ensino fundamental de nove anos nas redes de ensino públicas e privadas no Brasil [...]”

                  O aumento do ensino fundamental para nove anos foi um grande avanço para superar o fracasso na educação, assim a criança ganhou mais um ano de estudo que no caso a alfabetização que é uma série muito importante na educação e para os educadores saber trabalhar, utilizando experimento e habilidade necessária que possam contribuir para melhoria do ensino no ano atual e nos anos seguintes do ensino fundamental.

                 Para a nova LDB (BRASIL, 1996, Art.61- 62):

 

 

 A formação de profissionais da educação, de modo atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:

  I­ - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço;

II – aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades.

Art.62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura de graduação plena, em universidade e institutos superiores de educação admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.

 

 

                   Educar não é uma tarefa fácil e simples, exige conhecimento, preparação e certa habilidade e por isso os profissionais da educação precisam ter uma boa formação e procurar estar sempre capacitando em serviço para lidar com cada fase de desenvolvimento do aluno e oferecer qualidade em seu ensino.

                   Para Silva (2005, p.33) “[...] A atualização pode ser feita, na medida do possível, por meio de cursos, discussões, reuniões e, principalmente, muita leitura”. O professor deve estar em constante busca, procurando estar aprimorando os seus conhecimentos, que com o passar dos anos vai se defasando, pois o professor não pode se acomodar, ele deve sempre estar à procura de novas mudanças e trabalho diversificado para a sua trajetória escolar.

                 Segundo PCN (BRASIL, 2001, p.55):

 

 

O professor deve ter propostas claras sobre o que, quando e como ensinar e avaliar, a fim de possibilitar o planejamento de atividades de ensino para a aprendizagem de maneira adequada e coerente com seus objetivos. É a partir dessas determinações que o professor elabora a programação diária de aula e organiza sua intervenção de maneira a propor situações de aprendizagem ajustadas às capacidades cognitivas dos alunos.

 

 

                   O educador precisa saber organizar sua trajetória de ensino planejando suas aulas de maneira adequada para atender as reais necessidades de cada educando e seus objetivos, o professor deve elaborar suas propostas com antecedência e diariamente armazenada em uma agenda, para não se perde em sua missão de trabalho.    

                   Com relação ao papel do professor citamos (MITTLER 2003, p.217) “Os profissionais precisam aprender a olhar além da criança e enxergar o contexto familiar no qual ela está vivendo”.

                   Para isso os professores precisam conhecer bem os familiares dos alunos, devem sempre procurar um vínculo amigável com os pais, porque afinal o objetivo de ambas as partes são os mesmos, a educação, pois os pais são os primeiros educadores de seus filhos.

                   Segundo Kramer (2010, p.82) ”[...] possibilitar uma aproximação entre a atuação do professor em sala de aula e os conhecimentos nos quais ele fundamenta esta atuação. Essa prática seria coerente com o que se sugere ao professor fazer com seus alunos.” O educador em seu conceito educacional sempre deve conduzir uma aproximação de seus alunos para que possam trabalhar com aproveitamento o seu conteúdo, é importante que tanto o professor como o aluno tenha que estar dispostos a cooperar para um bom andamento escolar.

 

 

 CONSIDERAÇÕES FINAIS

  

                  Percebe-se com esse artigo que o aprendizado é peça fundamental na educação que a aprendizagem no ano atual, seja progressivo a cada ano escolar. E isso é grande problema dos educadores e dos pais que são os maiores responsáveis pelos acertos e erros na educação.

                   Entendemos que os profissionais da educação têm que estar amparado nas Leis que favorecem a escola para que unidos possam reestruturar, elaborando um planejamento eficiente para escola.

Conclui-se com esse artigo que são diversos os fatores que contribuem para a dificuldade de aprendizagem: pode ser falha no educador ou na metodologia usada, ou o aluno pode estar com algum problema de dislexia, neo-reológico, psicológico ou até problema relacionado à saúde.

Dificuldade e distúrbio de aprendizagem não é a mesma coisa, cada uma possui sua própria característica. Isso são problemas gravíssimos que prejudica a aprendizagem e precisam ser detectados avaliados para ser diagnosticados por um profissional da área.

O grande desafio da escola e seus componentes é especificar o problema individualmente, para isso é preciso dedicação e atenção conhecendo muito bem cada aluno e suas deficiências.

 

 

REFERÊNCIAS

 

 

BRASIL. Lei 9394. Dispõe sobre a lei de diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: Congresso Nacional, 1996.

 

______.MEC - Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Secretaria da Educação Fundamental. 3. ed. Brasília: A Secretaria, 2001.

 

______.MEC - Parâmetros curriculares nacionais: arte / Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. 3. ed. Brasília: A Secretaria, 2001.

FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

 

KRAMER, Sonia.  Alfabetização, leitura e escrita: formação de professoresem curso. Sonia Kramer.  São Paulo: Ática, 2010.      

MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.

 

PAÍN Sara. Diagnóstico e tratamento dos Problemas de Aprendizagem – 4ª ed. – Porto Alegre, Artes Médicas, 1985.

 

RAPOPORT, Andrea. SARMENTO, D. F. NÖRNBERG Marta. et al. A criança de 6 anos no ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação, 2009.

SILVA, J. M. S. (Org.). Os educadores e o cotidiano escolar. Campinas, SP: Papirus, 2000.

 

 

Silvaneide Gonçalves Obara Uliana

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[1] Alunos do 7º período do curso de  Pedagogia da FAEL.

[2] Matemático, Pedagogo pela UFPR, Mestre em Educação, Especialista em Educação a Distância, professor do curso de Pedagogia e da Pós-Graduação da FAEL.