FACULDADE DE SINOP

CURSO DE PSICOLOGIA

 

ANNE KAROLINE CASTÃO

DEBORA NOGUEIRA DA SILVA

 

 CRENÇAS DOS PAIS E PROFESSORES SOBRE O PAPEL DA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

 

Trabalho de Iniciação Científica I apresentado à Banca Avaliadora do Departamento de Psicologia, da Faculdade de Sinop - FASIPE, como requisito parcial para obtenção de nota.

 

Orientador: Profª. Agnéia Siqueira

                                                                                                                                                                          Sinop/MT

                                                                                                                                                                              201 8

Epígrafe

 

“A única forma de estar verdadeiramente satisfeito é fazer o que você acredita que seja um bom trabalho.”

Steve Jobs

RESUMO

 

Neste trabalho desenvolve-se o estudo de crenças que os pais e professores têm diante da educação infantil e qual é o papel de ambos perante a fase de desenvolvimento da criança.  Frisando que a educação infantil é de extrema importância para os aprendizes, e que sem ela, futuramente, poderão surgir consequências por tê-la burlado. O embasamento teórico contribui para uma melhor compreensão e dar qualidade ao estudo científico, visando que há fatores que influenciam na formação da personalidade do indivíduo e também a socialização e habilidades para se relacionar com os outros em diferentes contextos. Com base nisso, nosso propósito é gerar resultados positivos para que possam somar à melhoria da relação entre pais e professores no âmbito escolar, fazendo com que o aprendiz em nenhum momento se sinta prejudicado em seu rendimento escolar, assim sendo, para que todos tenham uma educação de qualidade e suas habilidades e competências sejam almejadas.

Palavras - chave: Crença, pais, professores, educação infantil.

ABSTRACT

This study develops the study of beliefs that parents and teachers have before child education and what is the role of both in this stage of development of the child. Emphasizing that early childhood education is of the utmost importance to learners, and that without it, in the future, consequences may arise for having cheated. The theoretical basis contributes to a better understanding and to give quality to the scientific study, aiming that there are factors that influence the formation of the personality of the individual the also the socialization and skills to relate to others in different contexts. Based on this, our intention is to generate positive results so that they can add to the improvement of the relationship between parents and teachers in the school environment, making the learner at no time feel impaired in their school performance, so that all learners have an education and their skills and competencies are desired.

Key words: Belief, parents, teachers, early childhood education.

SUMÁRIO                                                       

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................10

1.2 Justificativa.....................................................................................................................11

1.3 Problematização.............................................................................................................12

1.4 Objetivos.........................................................................................................................12

1.4.1 Objetivo Geral................................................................................................................12

1.4.2 Objetivos Específicos....................................................................................................12

METODOLOGIA....................................................................................................................13

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................................................15

3.1 Psicologia Escolar e Educacional................................................................................15

3.2 Crenças............................................................................................................................16

3.3 Influências de crenças na educação infantil................................................................18

3.4 Conceitos dos profissionais da educação infantil.......................................................20

3.5 O papel da educação infantil para pais e professores................................................22

CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................27

 

1.INTRODUÇÃO

A educação infantil é de suma importância para as crianças, de acordo com as leis que a embasam e amparam: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Plano Nacional de Educação (PNE). Então, de acordo com as leis citadas, a educação infantil é essencial e indispensável, melhorando e garantindo um desenvolvimento escolar de forma satisfatória. Os educandos também terão mais desenvoltura e agilidade para desenvolver vários aspectos na sociedade, pelo fato de terem mais autonomia e espontaneidade para solucionar os possíveis desafios que poderão ocorrer na sociedade que estão inseridos e também no âmbito escolar.

  Há pais que acreditam que a educação infantil não tem tanta importância e a mesma não fará nenhuma ausência na vida de seus filhos, mas esse pensamento é visto de forma errônea, pois, é notória a percepção de um aluno que desde pequeno está inserido no âmbito escolar, porque seguindo todos os passos escolares: berçário, maternal, Pré I e Pré II, terá um  rendimento escolar melhor, do que aquele aluno que irá cursar apenas o Pré II e terá que adquirir as habilidades e competências em apenas um ano, sendo que os demais colegas de sua sala tiveram toda uma preparação e um acompanhamento para chegar onde estão.

É na educação infantil que os educandos aprendem diversas habilidades e competências que farão diferença na vida escolar futura. Irão aprender a ter mais concentração, rasgar, picotar papéis, aprender letras, números, rimas, contar histórias, somar, diminuir, recontar histórias, sequência numérica, noções de tempo e espaço, pular, correr, psicomotricidade, lateralidade, sentir diversas sensações, plantar, montar, desmontar, ter autonomia, entre outros. Enfim, esses são alguns dos conteúdos que os educandos aprendem no decorrer dos anos escolares.

Sem esquecer que para os educandos terem um melhor desempenho em sua vida escolar seus pais e professores precisam auxiliá-los muito, com o suporte nas tarefas de casa e deveres que são solicitados, pois cada tempo dedicado aos seus filhos, com certeza, contribuirá no processo de ensino e aprendizagem. Portanto, o ambiente escolar é primordial para cada criança e se não ocorrer esse processo a mesma poderá ter dificuldades devido a todo o preparo que não teve antes, sem contar que tudo será novo para ela, porque terá que se adaptar e recuperar o tempo que não vivenciou, devido seus pais acreditarem que seria melhor por acharem que seus filhos eram pequenos demais para não irem à escola.

Nessa primeira fase do trabalho apresentamos as informações principais como a justificativa, os objetivos gerais e a metodologia. Esse trabalho tem como intuito salientar que as crenças que pais e professores têm sobre a educação são algumas vezes errôneas, ou seja, a ideia de que a educação infantil serve apenas como campo de recreação e não como um campo de estudos, onde é possível ocorrer o início do processo de alfabetização.

1.1 Justificativa

Acredita-se que a educação infantil é a base para o desenvolvimento do ser humano. Com isso as crenças, tantos dos pais como dos professores surgem: sendo que as crenças dos pais, são de que ir para a escola, nessa faixa etária, por serem tão pequenos, não seja algo de grande importância e se faltarem não terão perdido nada, porque têm a visão de que seus filhos vão somente para brincar e não para aprender novos conhecimentos, sendo assim infelizmente essa visão errônea faz com que as crianças não tenham o aprendizado que realmente teriam a oportunidade de obterem. Já as crenças de alguns professores são a de que os seus alunos precisam sair da educação infantil aprendendo o alfabeto completo e os números, esquecendo que é necessário considerar o fato de que cada aluno possui o seu tempo de aprendizado e esse processo não pode ser rígido e sim acontecer de forma tranquila e natural. Tanto família, como professores e escola precisam ter um convívio prazeroso e harmonioso porque são de suma importância para estabelecer uma boa convivência entre ambos, por isso é necessário que trabalhem juntos e se unam para proporcionarem um aprendizado agradável e prazeroso ao educando, possibilitando então que tais crenças não se tornem mais presentes e perceptíveis na vida dos educandos. 

Estados e municípios tiveram como prazo até o ano de 2016 para adequar suas redes de ensino à determinação de que é obrigatório matricular crianças de 4 a 5 anos na pré-escola. Com base nisso, no ano de 2016 os números de matriculados na pré-escola no Brasil são de 5 milhões, e a cada ano aumenta mais os números de matriculados na educação infantil.

Um dos fatores que influenciam na formação da personalidade da criança é a socialização, que é a habilidade que se desenvolve nas primeiras fases de nossa existência para nos relacionar com os outros em diferentes contextos. Por isso se torna importante à inserção das crianças na educação infantil.

O trabalho vem verificar quais são as visões das crenças de pais e professores. Percebe-se que a presença das crenças que influenciam no desenvolvimento da educação infantil prejudica o convívio entre pais e professores.

É relevante e necessário desenvolver estudos científicos que envolvam a importância da educação infantil, e que as tais crenças divergentes entre pais e professores sejam esclarecidas para diminuir os conflitos e contradições entre os envolvidos.

1.2 Problematização

Como já mencionado, há pais que acreditam que a educação infantil seja apenas um local recreativo, tendo a crença de acreditar que não tem importância alguma e que ficar em casa é melhor, também pensam que os professores são responsáveis pela educação de seus filhos. Tendo em vista que pensam que seus filhos são muito pequenos para acordarem cedo e irem à escola. Como se vê o tema é complexo, e por ser complexo apresenta muitas possibilidades de ser estudado, mas para que o trabalho seja possível de ser realizado escolhemos uma pergunta central: Quais são as crenças que os pais e professores têm no processo de aprendizagem?

1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo Geral

Identificar se há crenças de pais e professores sobre o papel da educação infantil.

1.3.2 Objetivos Específicos

  • Psicologia Escolar e Educacional
  • Conceituar crenças
  • Perceber se há influências de crenças na educação infantil
  • Averiguar conceitos dos profissionais da educação infantil
  • Aclarar sobre o papel da educação infantil para pais e professores

2. METODOLOGIA

Enquanto procedimento, este trabalho realizou-se por meio de um embasamento teórico e pesquisas de vários livros e leis que embasam a educação infantil para compreender o quão importante ele é na vida dos educandos. Utilizamos no trabalho desenvolvido pesquisas bibliográficas. Todavia as crenças que tanto os pais como professores têm perante a educação infantil ressaltam que a mesma é primordial para os educandos, e sem esse processo de ensino e aprendizagem as consequências negativas podem surgir futuramente se o educando não participar deste processo.

A metodologia se interessa pela validade do caminho escolhido para se chegar ao fim proposto pela pesquisa; portanto, não deve ser confundida com o conteúdo (teoria) nem com os procedimentos (métodos e técnicas). Dessa forma, a metodologia vai além da descrição dos procedimentos (métodos e técnicas a serem utilizados na pesquisa), indicando a escolha teórica realizada pelo pesquisador para abordar o objeto de estudo. No entanto, embora não sejam a mesma coisa, teoria e métodos são dois termos inseparáveis [...]. (MINAYO, 2007, p.44, apud GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p.13).

Com a metodologia podemos visar um método com o qual utilizamos desde o início do trabalho, sendo assim resultados positivos com a metodologia para termos resultados precisos e satisfatórios e melhor apresentar qualidade em nossas pesquisas fundamentos teóricos, garantindo assim fidedignidade nos resultados obtidos.

De acordo com o embasamento teórico foi notório analisar que os pais realmente possuem  crenças, e assim os professores e a escola, contribuem  para extinguirem essas crenças, porque, de certa forma quem será prejudicando será o aluno, porque ainda está em processo de ensino e aprendizagem.

Portanto, aluno, família e escola e necessário obter um vínculo para que não ocorram desavenças, assim entrando ne um bom senso e sempre ressaltando a colaboração que um tem para com o outro no processo de aprendizado dos educandos, porque só assim será possível ter harmonia quando estiverem no âmbito escolar.

Nossos objetivos foram alcançados, pois, autores mencionados em nosso trabalho confirmaram o que nós tínhamos em mente, que pais e professores possuem algumas crenças errôneas sobre a educação infantil, onde o processo de aprendizado é enriquecedor para os educandos, porque mesmo sendo pequenos, lembrarão quando forem adultos de como foi a sua educação, sendo ela de boa qualidade ou não.

Os aprendizados que são adquiridos na educação infantil, serão utilizados durante toda a vida desses alunos, porque são aprendidas várias habilidades e competências que são subsídios para posteriormente e até mesmo a vida adulta, por isso que se deve ser levada a sério, porque tudo que se aprende no ambiente escolar possui uma finalidade e tudo que os professores aplicam é embasado teoricamente.

3. REVISÃO DE LITERATURA

 3.1 Psicologia Escolar e Educacional

Aumentam as chances de esse professor obter sucesso se puder observar seus alunos em outros ambientes, como fora da sala de aula, nas brincadeiras, na rua, buscando compreender os esquemas de reforçamento presentes. (PILETTI,2013, p. 24).

A escola do futuro não será uma escola tecnológica, mas um espaço institucional em que alunos e professores possam se desenvolver, aprender uns com os outros e viver a cidadania. [...] A Psicologia Escolar como área de atuação profissional neste contexto deve responder a este desafio assumindo um modelo de formação que adote o paradigma da psicologia positiva, longe do fracasso, das dificuldades e da ineficácia. (PRETTE apud GUZZO, 2011, p. 19-20).

Em suma, ensinar consiste no arranjo de contingências de reforço sob as quais educandos aprendem, lembrando que a educação está relacionada com a cultura na qual o individuo esta inserido e que se compõe de todas as variáveis que o afetam de algum modo e que são dispostas por outras pessoas. (PILETTI,2013, p. 23).

A psicologia da educação tem proporcionado, a serviço dos professores e da educação em geral, ajuda na hora de tratar desses problemas. Às vezes, a ajuda que a psicologia da educação proporciona é a maneira direta à solução de um problema; na maioria das vezes, é somente parte base para a solução do problema. (SALVADOR, 1999, p.47-48).

Para Freud (1976) a aquisição do conhecimento depende da relação professor-aluno. Relação esta que ganha destaque no período de latência quando, em geral, os professores “tomam” o lugar dos pais. (PILETTI,2013, p. 61).

A possibilidade de se orientar a formação do psicólogo escolar para exercer a posição de uma escuta ativa do discurso da instituição e dos sujeitos que a compõem poderá se realizar por meio do desenvolvimento da atitude e da sensibilidade clinica para a escuta do outro, seja do outro semelhante, na posição de sujeito da aprendizagem ou sujeito de ensino, seja do outro institucional (PRETTE apud ALMEIDA, 2011, p.47).

Ressalte-se que a influências afetivas entre professor e aluno não ocorrem unicamente num plano consciente. Muito se produz de modo inconsciente, sem que os indivíduos saibam e o mais atuante nem sempre é o consciente. (PILETTI,2013, p. 62).

O grande desafio da educação é que a escola possa ser um lugar onde existam alunos que queiram aprender, que são responsáveis e criativos, bem como professores que gostam e se realizam com o que fazem e, o que é salutar, apreciem seus alunos. Um lugar onde professores e alunos queiram estar, não por uma obrigação, mas por representar um espaço de aprender e bem-estar, de confiança mútua, um lugar congruente. (PILETTI,2013, p. 127).

Cabe ao professor, portanto, promover na sala de aula um ambiente facilitador, expressando sua profunda confiança nas capacidades de aprender de seus alunos, demonstrado interesse pelos aspectos emocionais e cognitivos, mas também aprende a conhecer suas próprias emoções. (PILETTI,2013, p. 127).

Para Freud (1976d), a função da educação é a de colaborar para que as crianças aprendam a controlar seus instintos, seus impulsos, de maneira a coibir, proibir, reprimir, para que as mesmas evitem sofrimentos maiores. (PILETTI,2013, p. 63).

3.2 Crenças

“A crença é uma verdade aceita por sua mente. Fé é o fogo mantido em seu coração.” (NEEWTON,1964, p.147).

Quando as crenças pessoais de controle são fortes e resistentes, o indivíduo percebe um forte elo causal entre suas ações e os resultados que ele obtém. Por outro lado, quando as crenças pessoais de controle são fracas e pouco resistentes, o indivíduo percebe que suas ações e suas iniciativas pessoais exercem pouco efeito sobre o que acontece, de modo que tentar fazer algo não lhe parece ter sentido. (REEVE, 2001, p .152).

“As crenças nucleares influenciam o desenvolvimento de uma classe intermediária de crenças, que são as atitudes, as regras e os pressupostos (frequentemente não articulados).” (BECK, 2013, p.54).

As crenças nucleares são o nível mais fundamental da crença; elas são globais, rígidas e supergeneralizadas. Os pensamentos automáticos, as palavras ou imagens que passa pela mente da pessoa, são específicos para as situações e podem considerados como nível mais superficial de cognição. (BECK, 2013, p.53).

As crenças pessoais de controle refletem o grau com que um indivíduo acredita que será capaz de produzir os resultados que deseja e impedir a ocorrência de resultados indesejáveis. (REEVE apud PETERSON, MAIER & SELIGMAN, 1993, p. 152).

Além do mais, ele teoriza que as crenças nucleares negativas se enquadram essencialmente em duas amplas categorias: aquelas associadas ao desamparo e as associadas ao desamparo e associadas a incapacidade de ser amado (Beck, 1999). Uma terceira categoria, associadas a desvalor, à incapacidade de ser amado (Beck, 1999). Uma terceira categoria, associada a desvalor, também foi descrita (J.S. Beck,2005). [...] apresentam crenças nucleares que se enquadram em uma das categorias; outros têm crenças nucleares em duas ou todas as três categorias. (BECK, 2013, p.249).

 Será necessário que os professores amem todos os seus alunos? Não, mas têm de se interessar por todos eles. (DWECK, 2017. p.211).

                “Em boa parte das suas vidas, a maioria das pessoas mantêm, crenças nucleares relativamente positivas e realistas.” (BECK, 2013, p.249).

“As pessoas desenvolvem essas crenças desde uma idade precoce, quando uma criança, com sua predisposição genética para determinados traços de personalidade, interage com pessoas significativas e deparam-se com uma série de situações.” (BECK, 2013, p.249).

     “Quando as crenças nucleares [...] são provenientes de experiências primitivas, em geral é útil que ele examine como a sua crença se originou e como foi mantida através dos anos. (BECK apud YOUNG, 1999, p. 268).

Em resumo, as crenças nucleares requerem trabalho constante e sistemático. Muitas técnicas aplicáveis à reestruturação de pensamentos automáticos e crenças intermediárias, podem ser usadas em conjunto com técnicas mais especializadas, orientadas especificamente para as crenças nucleares. (BECK, 2013, p.276).       

 “Alguns autores se referem a essas crenças como esquemas. BECK (1964) diferenciam os dois sugerindo que os esquemas são estruturas cognitivas dentro da mente, cujo conteúdo específico são as crenças nucleares.” (BECK, 2013, p.249).

No começo da infância, as crianças desenvolvem determinadas ideias sobre si mesmas, que sobre as outras pessoas e o seu mundo. As suas crenças mais centrais, ou crenças nucleares, são compreensões duradouras tão fundamentais e profundas que frequentemente não são articuladas nem para si mesmo. A pessoa considera essas ideias como verdades absolutas – é como as coisas “são”. (BECK, 1987, p.52).

  “Em boa parte das suas vidas, a maioria das pessoas mantêm, crenças nucleares relativamente positivas e realistas.” (BECK, 2013, p.249).

3.3 Influências de crenças na educação infantil

Sei que a maior parte de vocês não sabe escrever o próprio nome. Não conhecem o alfabeto, não sabem ler, não conhecem homônimos nem são capazes de separar as sílabas. Prometo que aprenderão tudo isso. (DWECK, 2017. p.209).

Por parte das famílias, também se observa uma delegação excessiva de tarefas à escola, que se traduz em exigências desmesuradas ao estabelecimento (do qual se espera que ensine tudo e, além disso, que o faça o quanto antes melhor) e um certo relaxamento da responsabilidade educativa em casa. (PANIAGUA, 2007, p.24.).

Sua alegria ao ver os alunos aprenderem era enorme. À medida que se transformavam, passando de criança que chegavam “com expressão dura e olhos vidrados” a crianças que começavam a se encher de entusiasmo [...]. (DWECK, 2017. p.209).

Isso faz com que muitos profissionais considerem essas proposições como pouco educativas e com risco terrível de identificá-los enquanto cuidadores. Voltar se para as atividades escolares pode ser considerado, assim, uma forma de afiançar o papel profissional, marcando distancias com a intervenção da família. (PANIAGUA, 2007, p.25.).

 [...] eu não escondo essas coisas. Digo-as para que você saiba o que tem a fazer. Agora você não vai mais brincar na aula. Ambos passaram a trabalhar firme. (DWECK, 2017. p.214).

De fato, a mãe experimenta sentimentos muito diversos: sente se agradecida, mas também ambivalente diante do fato de se ver substituída em suas funções maternas; sente confiança, mas também frustração por não poder estar mais presente ou porque as orientações educacionais não são exatamente como ela gostaria. (PANIAGUA, 2007, p.219).

Quando o professor os julga, os alunos o sabotam ao não se esforçarem. Mas, quando compreendem que a escola existe para eles – é um caminho para o desenvolvimento de suas mentes -, os alunos não insistem em se sabotar. (DWECK, 2017. p.215).

Por exemplo, diante da situação de uma criança que come bem na escola e mal em casa, um “inocente” comentário do educador (“Eu não entendo, pois aqui ele come de tudo e sozinho, é incrível...”) pode ser devastador para o sentimento de competência dos pais, enquanto uma afirmação que diminua a rivalidade (“Ás vezes é mais fácil comer aqui, em grupo, do que em casa...”) abre caminho para possíveis orientações (“Comigo funciona se eu não ficar muito em cima...”). (PANIAGUA, 2007, p.219).

Quando alguns estudantes não sabem fazer uma coisa e outras sabem, o abismo parece intransponível. Alguns educadores procuram estimular os alunos dizendo que estão bem assim. (DWECK, 2017. p.214).

Assim, muitas famílias esperam que, principalmente com os mais novos, a educadora seja “como uma mãe” para a criança, com uma atenção tão exclusiva que vai além das possibilidades no grupo, por mais personalizado que seja o trabalho. Em certas ocasiões, expectativas desmesuradas por parte da família podem significar uma excessiva delegação de funções à escola, por exemplo, quando se deseja que a menina permaneça na escola por um período longo demais, sob o pretexto de que “é onde ela se sente melhor”. (PANIAGUA, 2007, p.219).

São comuns entre estudantes o desinteresse pela escola e a adoção de um ar de indiferença, mas estaremos cometendo um erro se acharmos que qualquer um deles deixa de se preocupar. (DWECK, 2017. p.215).

Algumas famílias buscam nos educadores um assessoramento que vai além de suas competências profissionais, por exemplo, quando pedem sua opinião sobre situações conjugais ou fazem desabafos sobre conflitos familiares. (PANIAGUA, 2007, p.223).

Se você for como a maioria dos pais, achará que são mensagens de estímulo, que aumentam a autoestima. Mas preste mais atenção. Veja se consegue ouvir outra mensagem. São estas que as crianças ouvem: Se eu não aprender alguma coisa depressa, significa que não sou inteligente. Não devo tentar desenhar nada a sério, porque vão ver que não sou nenhum Picasso. É melhor eu parar de estudar, ou não vão mais me achar brilhante. Como sei disso? (DWECK, 2017. p.189).

Embora na realidade não seja assim, os pais extrapolam o que sabem para outras situações: se o educador é ríspido com eles, logo imaginarão que seu filho ou sua filha terá um tratamento similar. (PANIAGUA, 2007, p.224.).

Os pais acham que podem dar às crianças confiança permanente – como um presente – ao elogiar seus cérebros e seu talento. Não funciona assim, e na verdade tem o efeito oposto. Faz com que as crianças duvidem de si mesmas assim que qualquer coisa se mostrar difícil ou qualquer coisa der errado. Se os pais querem dar um presente a seus filhos, a melhor coisa que podem fazer é ensiná-los a amar desafios, ficar intrigados com erros, desfrutar do esforço e se manter aprendendo. Dessa forma, seus filhos não serão escravos do elogio, e conseguirão construir e reparar a própria confiança por toda a vida. (DWECK, 2017. p.190-191).

Muitas realidades observadas na educação infantil e que são contrarias aos princípios que lhe são considerados como fundamentais têm sua origem no peso da tradição escolar. (PANIAGUA, 2007, p.24.).

Por parte das famílias, também se observa uma delegação excessiva de tarefas à escola, que se traduz em exigências desmesuradas ao estabelecimento (do qual se espera que ensine tudo e, além disso, que o faça o quanto antes melhor) e um certo relaxamento da responsabilidade educativa em casa. (PANIAGUA, 2007, p.24.).

É preciso abandonar essa ideia dicotômica segundo a qual a educação nos primeiros anos não será uma autêntica educação infantil se preparar para o ensino fundamental. (PANIAGUA, 2007, p.26.).

3.4 Conceitos dos profissionais da educação infantil

Outra maneira de percebermos que as crianças aprendem essas mensagens é que podemos ver como elas as transmitem. Até mesmo crianças muito pequenas passam adiante o que aprenderam. (DWECK, 2017. p. 200).

Contudo, alguns desses sentimentos não são exclusivos das famílias, pois os professores também podem alimentar uma certa rivalidade, a ponto de ás vezes manifestarem na classe uma irritação desproporcional com algumas famílias pelo tratamento que dão a seus filhos. (PANIAGUA, 2007, p.219).

Não julgue. Ensine. É um processo de aprendizado. (DWECK, 2017. p. 200).

Colaborar com as famílias dentro da sala de aula supõe uma preparação e um trabalho conjunto muito rigoroso. Não se pode esperar que as mães e os pais se comportem como profissionais nessas atividades, nem lhes pedir que comandem tarefas complexas. (PANIAGUA, 2007, p.230).

Os grandes professores acreditam no crescimento do intelecto e do talento, e têm fascinação pelo processo de aprendizado. (DWECK, 2017. p. 208).

A maior parte das relações família-escola desenvolve se m um clima de confiança e colaboração, mas isso não impede que surjam conflitos frequentes. Como em qualquer relação humana, os conflitos são inevitáveis, e o que se deve esperar não é que desapareçam por completo, mas sim que existam canais e estratégias para enfrenta-los de maneira satisfatória. (PANIAGUA, 2007, p.218).

Tudo o que eu disse sobre os pais também se aplica aos professores. Estes, porém, têm de lidar com grandes turmas de alunos de habilidades diferentes, de cujo aprendizado anterior não participaram. (DWECK, 2017. p. 207).

Em contrapartida, as vezes se espera que a confiança necessária no professor ou educador por partes dos pais se manifeste de imediato: como não confiar plenamente em um profissional? Se pensamos na nossa própria experiência como usuários de diferentes serviços, vemos que nem todos os profissionais nos inspiram a mesma segurança: o que cria confiança em maior ou menor grau é o tratamento que recebemos. (PANIAGUA, 2007, p.218).

Ademais, alguns pais e mães temem que a relação afetiva com seus filhos se deteriore quando estes passarem a ter novas referências e sentem necessidade de confirmar se continham sendo fundamentais para eles. (PANIAGUA, 2007, p.218).

Muitos educadores acreditam que se baixarem os padrões seus alunos terão experiências bem-sucedidas, elevarão sua autoestima e seu nível de realização. Isso tem origem na mesma filosofia que aconselha a superelogiar a inteligência dos alunos. Bem, isso não funciona. Abaixar os padrões simplesmente gera estudantes pouco instruídos que se consideram com direito a se esforçar pouco e ser muito elogiados. (DWECK, 2017. p. 207).

Além de orientar os estudantes para se tornarem aprendizes automotivados, a importância de estabelecer expetativas elevadas para a realização dos alunos está cada vez mais sendo reconhecida. (SANTROCK apud WIGFIELD, 2009, p. 08).

Dirigir-se às famílias utilizando frases do tipo “como eu também sou mãe...” é um recurso fácil de empatia, que costuma retornar à pessoa como um bumerangue. Em primeiro lugar, não é preciso ser pai nem para criar empatia, nem para compreender, nem para orientar os pais, do mesmo modo que o ginecologista tem legitimidade para trabalhar com suas pacientes exclusivamente em função de sua formação e de sua experiência profissional. (PANIAGUA, 2007, p.222).

Essas expectativas precisam partir dos professores e dos pais. Muitas vezes, as crianças são recompensadas por um desempenho inferior ou mediano, desempenho esse que não atinge seu potência total. (SANTROCK , 2009, p. 08).

De todo modo, quer nos ajude ou não a nos aproximar das posições das famílias, é um argumento fora do lugar quando se está falando como educador ou professor, porque o conhecimento sobre desenvolvimento e educação deve apoiar-se fundamentalmente na formação e na experiência, por mais que as experiências pessoais sejam enriquecedoras. (PANIAGUA, 2007, p.222).

Lecionar de um modo eficiente para uma classe de estudante com tais características diversas requer muita imaginação e esforço. (SANTROCK, 2009, p. 08).

Como critério geral, é preciso saber restringir-se ao seu próprio campo profissional, que já é suficientemente amplo. Abordar temas que não são pertinentes e a respeito dos quais o educador pode fazer muito pouco significa uma sobrecarga para ele, além do que costuma ser muito pouco eficaz para a família. (PANIAGUA, 2007, p.223).

Todo profissional deve ir buscando situar-se sua distância ótima em relação às famílias, de modo que ela seja próxima e agradável, mas limitada a determinados temas, espaços e tempos. (PANIAGUA, 2007, p.224).

Sempre fui fascinada pelo aprendizado, pelo processo de descobrir algo novo, e era emocionante compartilhar as descobertas feitas por meus [...] alunos. No primeiro dia de aula, ela sempre prometia aos estudantes – a todos eles – que aprenderiam. Fazia um pacto com eles. (DWECK apud COLLINS, 2017. p.209).

Educadores e professores dispõem de valiosos conhecimentos sobre as crianças que podem ser muito úteis às famílias. (PANIAGUA, 2007, p.231).

3.5 O papel da educação infantil para pais e professores

Os grandes professores estabelecem padrões elevados para todos os seus alunos, e não somente para os que já estão em nível alto. (DWECK, 2017, p.211).

Para facilitar a participação da criança e de sua família na escola, podem se adotar medidas em vários âmbitos e momentos. Em primeiro lugar, é preciso cuidar especialmente do acolhimento, assegurando-se de que as informações prestadas a todas as famílias sobre as propostas educativas e o funcionamento da escola estão sendo de fato compreendidas. (PANIAGUA, 2007, p.215).

O que é que esses professores estão também ensinando aos alunos? A gostar de aprender. A chegar ao ponto de aprender e raciocinar por si mesmos. A se esforçar muito no que é fundamental. (DWECK, 2017, p.213).

Outro aspecto que a escola pode oferecer é o de criar oportunidades para que as famílias de diferentes procedências tenham contato entre si. As atividades de formação oferecidas pela escola para as famílias, a organização de comissões de trabalho, a participação em oficinas ou as comemorações e festas em que se valoriza a diversidade cultural são oportunidades para conhecer e trocar pontos de vista. (PANIAGUA, 2007, p.215).

[...]Todos os grandes professores ensinam aos alunos a maneira de atingir padrões elevados[...] (DWECK, 2017, p.213).

O mais importante, talvez, é que as famílias se sintam acolhidas e valorizadas em sua diferença na vida cotidiana da sala de aula. No dia a dia, elas precisam sentir se livres para agir com seu filho conforme seu modelo educativo, sem sofrer a crítica permanente (comentários, gestos ou olhares de desaprovação) ou constantes sugestões para “normalizar” seus filhos dentro de nossa suposta normalidade. (PANIAGUA, 2007, p.215).

[...]Os professores devem dominar diversas perspectiva e estratégias e ser flexíveis em sua aplicação. [...] (SANTROCK,2009, p. 06).

O ideal de operarem casa e na escola com critérios absolutamente idênticos é quase que impossível; a única forma de atingi-lo seria todas as famílias aderirem ao modo de fazer da escola, o que significa reconhecê-la como dona da verdade. Obviamente, na escola nem seria possível adaptar se aos gostos de cada família. (PANIAGUA, 2007, p.216).

É preciso garantir o envolvimento dos alunos e dos professores no trabalho a ser realizado e com relação à resolução de problemas, entendo que seja de especial importância reconhecer o seu significado no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. (CARVALHO,2010, p.88).

O respeito pela diversidade de estilos familiares é algo natural se de fato acreditamos que existem muitas formas válidas de ensinar, como já demonstramos, todas com seus pontos fortes e fracos. Será difícil trabalhar com as famílias se não reconhecermos seus aspectos positivos. (PANIAGUA, 2007, p.217).

Ao evidenciar o pensamento dos familiares no contexto pedagógico, percebi que, à medida que novas experiencias eram relatadas, mais as crianças se envolviam e queriam aprender para contar em casa e trazer para a escola outras investigações. (CARVALHO,2010, p.93).

Talvez tendam a pensar que outro tipo de atividade é mera perda de tempo. Nem todos os pais têm a mesma clareza de que, em um grupo de crianças de 3 anos, quando contamos histórias estamos trabalhando a leitura e escrita como é cabível trabalhar nesse momento. (PANIAGUA, 2007, p.220).

Educando e educadores, na perspectiva da educação libertadora, vão buscar juntos as chaves para transformar o mundo. (HERKENHOFF,2001, p.56).

Tudo que foi dito até agora indica a importância de se situar adequadamente no papel profissional: tratar as relações com as famílias de forma reflexiva, com propostas que não sejam nem intuitivas nem pessoais, mas profissionais, sem negar os sentimentos que se criam, mas sem permitir que eles invadam ou deteriorem a relação , porque na relação com as famílias não se deve partir da espontaneidade absoluta. (PANIAGUA, 2007, p.220).

O diálogo, a troca, a discussão, a educação participada é seguramente mais simples e natural na situação de sala de aula e em situações semelhantes nas quais educando e educador mantêm comunicação face a face. (HERKENHOFF,2001, p.56).

Como agente da comunidade, o que o educador ou professor pode fazer é encaminhar a pessoa para o profissional ou para os serviços disponíveis, especialmente aqueles que têm um vínculo direto ou indireto com a escola. (PANIAGUA, 2007, p.223).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo do trabalho foi esclarecer as crenças de pais e professores o papel da educação infantil, com isso utilizamos metodologia para obter respostas mais fidedignas para alcançar o êxito.

Assim foi citado quais eram as crenças dos pais sobre a educação infantil que estão presentes, na maioria das vezes no seu dia-dia, pois ainda há pais que acreditam que a educação infantil, seja somente para brincar, e que os professores têm o dever de educar.

 As crenças dos professores e de que a educação infantil é de extrema importância para os educandos, pois irão aprender a ter rotina, melhor oralidade, socialização e com a ludicidade vão aprender as vogais e os números de forma natural, ressaltando que cada um tem seu tempo de aprender e deverá ser respeitado. Com isso conseguimos explorar neste presente trabalho que pais e professores devem trabalhar juntos, respeitando cada um o seu espaço e compreendendo que a educação infantil é de suma importância para o educando.

Conforme mencionamos acima, há algumas crenças que permeiam tanto nos pais como nos professores, que precisam ser modificadas, para que seja possível os objetivos planejados para os educandos serem alcançados, porque não serão atingidos se esse ambiente estiver em conflito, por isso, é que o ideal seja, caso, haver qualquer dúvida que os pais procurem a direção escolar para que as dúvidas sejam sanadas e não ocorra nenhum desentendimento entre eles.

Por fim, as crenças entre pais e professores, existem já há algum tempo, mas que se pais, alunos e professores souberem realizar seus papéis da forma como realmente são, de os pais realizarem seus papéis com relação ao aprendizado de seus filhos, como tarefa de casa e educação, já os professores de ensinar os conteúdos necessários para os seus educandos e os auxiliando quando necessário e assim, não irá surgir nenhum desentendimento, garantindo um aprendizado de qualidade e ensinando aos educandos conteúdos, habilidades e competências que serão lembradas e utilizados ao longo de suas vidas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BECK, Judith S. Terapia Cognitivo comportamental: teoria e prática/ Porto Alegre. 2 ed. Editora: Artmed. 2013.

CARVALHO, Mercedes (organizadora). Ensino Fundamental: práticas docentes nos anos iniciais, 4.ed.  Editora: Vozes: Petrópolis, RJ, 2010.

DWECK, Carol S. Mindset: a nova psicologia do sucesso. Tradução: S, Duarte. 1. ed. Editora: Objetiva. São Paulo.2017.

HERKENHOFF, João Baptista. Ética, Educação e Cidadania. 2.ed. Editora: Porto Alegre, 2001.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 6.ed. Editora: Atlas, São Paulo,2011.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Organizadoras: GERHARDT, Tatiana Engel e SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

NEWTON, Joseph Fort . citado em Distilled wisdom: an encyclopedia of wisdom in condensed form - página 147, Alfred Armand Montapert Books of Value, 1964, ISBN 0960317406, 9780960317400, 355 páginas.

PANIAGUA, Gema. Educação infantil: resposta educativa à diversidade. PALACIOS, Jesûs: tradução MURAD, Fátima. 2 ed. Editora: Artmed, Porto Alegre, 2007.

PILETTI, Nelson. ROSSATO, Solange Marques. Psicologia da aprendizagem: da teoria do condicionamento ao construtivismo. 1 ed. Editora: Contexto. São Paulo 2013.

PRETTE, Zilda Aparecida Pereira Del (organizadora). Psicologia escolar e educacional: saúde e qualidade de vida-explorando fronteiras. 4.ed. Editora: Alínea: Campinas, SP, 2011.

REEVE, Johnmarshall, tradução PONTES, Luís Antônio Farjado, MACHADO, Stella, revisão técnica BASTOS, Maurício Canton, CALVANO, Nei Gonçalves. Motivação & Emoção. 4.ed. Editora: LTC. Rio de Janeiro 2011.

SALVADOR, César Coll. Psicologia da Educação/; tradução OLIVEIRA, Cristina Maria de. Reimpressão 2007. Editora: Artmed. Porto Alegre.1999.

SANTROCK, JohnW. Psicologia Educional/; tradução DURANTE, Denise; ROSEMBERG Mônica; GANEO, Táis Silva Monteiro; revisão técnica GIOIA, Paula Suzana. 3 ed. Editora McGraw-Hill, São Paulo, 2009.